23° capitulo

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Louis's pov surpresa!!

⚠️ Gatilhos
- Menção de violência sexual
- Menção de violência física
- Menção ao suicídio

⚠️ Gatilhos- Menção de violência sexual- Menção de violência física- Menção ao suicídio

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Entrei para dentro do cômodo que de primeira eu não achei nada aconchegante. Era uma sala toda branca e quase vazia, havia apenas uma mesa bem antiga de madeira, duas poltronas e um ventilador.

Eu estava começando a me arrepender de ter ido ali e estava contando os segundos para começar a chorar e voltar para Harry e pedir para irmos para casa.

- Boa tarde, Louis - A beta falou ao que fechou a porta.

- Boa tarde - Sussurrei abraçando meu próprio corpo.

- Pode se sentar - Ela falou e eu andei meio inseguro para o meio da sala olhando para as duas poltronas e sentindo o desespero me tomar por não saber qual poltrona era a minha.

- Posso ficar nessa? - Perguntei apontando para a poltrona que ficava ao lado do ventilador.

- Claro - Ela sorriu e então eu me sentei.

Ela andou até a mesa e mexeu em alguns papéis aonde um deles eu li algo sobre trauma complexo, franzi minhas sobrancelhas na hora, mas ignorei. Ela guardou todos os papeis dentro de uma gaveta, tirou seu crachá e o jaleco e então se sentou confortável na poltrona em minha frente.

- Certo Louis, eu vou me apresentar um pouquinho para você - Ela disse com um sorriso. - Eu me chamo Akira, sou formada em psicologia há dez anos e eu trabalho tanto com psicologia hospitalar quanto clínico, as minhas abordagens nas consultas são com base na psicanálise que é baseada no pensamento de Freud, certo? - Afirmei com a cabeça e respirei fundo. - Então basicamente a gente vai falar sobre todos os acontecimentos da sua vida, todos os processos que você precisou passar para formar o Louis que você é hoje. Eu falo isso poque tem algumas áreas da psicologia que acreditam que o passado não importa no presente e nem no futuro, para essas áreas o que passou, já passou. Mas aqui na psicanálise a gente trata bastante sobre o que você passou no passado - Ela falou com um sorriso.

Eu não queria ser grosso, mas eu não conseguia sorrir ou responder alguma coisa para ela, eu estava muito tenso e um pouco assustado, sem contar o pressentimento ruim que eu estava sentindo.

- Bom, Louis, foi você mesmo que me procurou, certo? - Ela falou me olhando de uma forma dócil.

- N-não... f-foi meu namorado - Falei baixinho.

Ela me olhou por alguns instantes e concordou com a cabeça.

- Entendi. Então me fala um pouquinho de você, o que você faz? Se você trabalha, eu estou vendo que você está à espera de um filhote, como tem sido lidar com tudo e estando gravido ao mesmo tempo...

- B-bom... e-eu... eu faço faculdade de letras e moro com meus irmãos e meu namorado - Engoli seco. - E-e... eu estou feliz com meu filhote - Falei desviando meus olhos dos seus e sentindo meu rosto esquentar.

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