Capítulo 21

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Stoico recebeu a carta com um mapa. Abriu e viu o circulo em um lugar nada a ver. O mar atrás de uma ilha é que está circulado. Ele deve confiar no filho e vai. Já havia escolhido seus vikings para irem ao treinamento com dragões. Entre eles, estão os pais dos caçadores e outros vikings que confiam cegamente no chefe de Berk. Não demorou muito para os barcos começarem a navegar para longe da ilha da tribo. Bocão questionava a todo momento sobre o que o amigo está tramando. Ele apenas responde que ele deve confiar no velho amigo. Navegaram durante o dia e a noite. Com os vikings almoçando, Stoico pegou o mapa mais uma vez para ver se estava no caminho certo. Mas esse mapa é confuso. Onde deveria ter ilhas é mar aberto e algumas vezes tinham ilhas como no desenho. Esse mapa como qualquer outro que roda o mundo a fora foi feito pelo Soluço há uns anos. Para conseguir manter suas ilhas com dragões seguras, ele precisou arquitetar seu maior plano. Desenhos milhares de mapas com ilhas falsas. As ilhas com dragões, que não são desenhadas nos mapas, ficam escondidas atrás de ilhas que aparecem no mapa. Um gênio. Só duas pessoas são capazes de encontrar a ilha que Soluço mora: o próprio Soluço e o Biruta, que sabe de alguns planos que o Cavaleiro de dragões exerce.

— É aquela ilha?

Gosmento pergunta ao chefe. Stoico vê no mapa que aquela ilha etá na frente do circulo no meio do nada.

— Dá a volta nela.

Ele manda e todos os barcos fazem o mesmo movimento. Quase meia hora depois, já distantes daquela ilha, Stoico avista uma enorme ilha. 

— Escalderível!

Um viking grita do barco vizinho. Stoico sente a ansiedade subindo no corpo. Um assobio. Ele olha para o céu e vê o Fúria da noite.

— Chegamos, pessoal. E tenham mentes aberta para o que vai acontecer. Em hipótese nenhuma, não ataquem quem e o que tiver na ilha.

Todos assentiram e em minutos chegaram no porto. Foram recebidos pelo Cavaleiro de dragões. Eles quiseram atacar mas continuaram andando atrás de Stoico, que seguia o Cavaleiro de dragões. Quando chegaram nas casas, Soluço parou ficando de frente para os vikings. Ele ia começar se apresentando mas Stoico começou primeiro.

— Há cinco anos, todos vocês testemunharam meu luto por ter perdido meu único filho — colocou as mãos para trás do corpo e caminhou para ficar do lado do filho — Recentemente eu descobri que ele apenas fugiu de Berk para viver com dragões — os vikings começaram a se olharem confusos — Eu quero que cumprimentem o Cavaleiro de dragões — bateu a mão no ombro do Soluço — Esse é meu filho, Soluço Haddock Terceiro.

O furdunço começou assim que ouviram o nome. Uns começaram a cochichar chamando Stoico de doido e que ele havia perdido o juízo.

— O que Stoico diz é verdade.

Astrid aparece para eles acompanhada dos seus amigos. Perna de Peixe aparece andando cabisbaixo. Seus pais ficaram surpresos ao verem ele ali, vivo e bem. Gritaram seu nome e correram para abraçá-lo.

— Meu filho! Você está vivo.

— Estou, mãe, e me tornei um cavaleiro de dragões. Desculpa ter me fingido de morto — Perna de Peixe pediu ao se separar do abraço.

— O que importa é que você está vivo. Eu pedia deuses que você estivesse fazendo qualquer coisa mas que estivesse vivo e feliz.

— Todos estamos vivos depois de voar naqueles dragões? — Cabeça dura diz e o Ziper Arrepiante aparece de trás da casa do Soluço.

— Vocês se aliaram aos dragões? — Gosmento questiona — Eles são monstros que por anos nos atacaram e roubaram nossa comida.

— Eles não são monstros — Soluço defendeu seus amigos — Eles são especiais e tem sentimentos como nós. Eu vivi todos esses anos com eles, como uma família.

Da guerra à paz - Como Treinar O Seu DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora