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Scarllet Le Blanc

Me arrastei escada a baixo na direção da mesa do café, sentia uma leve dor de cabeça por conta da bebedeira de ontem.

As garotas já estavam todas na mesa, me sentei olhando as garotas ao redor, não demorou muito para os anfitriões se juntarem a mesa. A casa que estamos hospedadas não é a que nenhum dos Cole mora é apenas mas uma casa da sua imensa lista imóveis.

Loren ao se sentar me lançou um sorriso amigável, a loira se provou ser uma excelente companhia na noite anterior, com toda certeza mais divertida do que qualquer outro membro presente na mesa.

Meus olhos pararam no Vincent, um homem tão amargo e machista como essas garotas podem estar tão animadas para serem escolhidas e se casarem com ele ?

O casamento na máfia não tem anulação, você só se toma livre se seu parceiro morrer, mas as chances de você acabar morta antes dele é enorme. Então como podem ansiar por uma vida amarga onde não serão valorizadas ou respeitadas.

Sem dúvidas esse cara não vai tratá-las como merecem, vão ser humilhadas, traídas, vão servir apenas para ir em festas chiques e parir crianças.

Um calafrio percorre minha espinha só de pensar em um futuro que eu não possa tomar minhas próprias decisões.

- Senhorita Le Blanc - largo minha xícara e encaro o Nate mais velho - soube que seu pai está de ida para o Brasil - assenti forçando um sorriso - conversei com ele para resolver uns assuntos pra mim na viagem.

Apenas concordo e senti olhares na minha direção.

- Me ofereci para ir até a Rússia, mas ele optou vir para Itália assim poderia matar a saudade de você - minha coluna ficou rígida - Ele chega ainda hoje.

- Ótimo, também estou com saudades - meu sorriso foi totalmente forçado.

Saudades? Um dia sem discutir ou trocar alfinetadas com alguém, será que isso é pedir muito?

[...]

Senhora Lucy uma governanta da enorme mansão me avisou que meu pai já estava aqui e me esperava no jardim.

Respiro fundo me aproximando do homem a minha frente.

- Oi filha - apenas aceno com a cabeça - Espero que esteja fazendo o possível pra ser a futura esposa do Vinnie - você não faz ideia - cruzei os braços olhei em redor.

- Brasil ? Você não vai desistir nunca?

- Ela não pode sair em pune depois de fugir com meu dinheiro e me condenar a criar você - sinto um aperto do meu peito "condenar a criar você."

- Talvez se você não fosse a porra de um agressor ela não teria fugido.

- Está insinuando que a culpa é minha ?- ele abriu um sorriso.

- E de quem mais seria?

- Talvez da filha dela- engoli em seco - Sua mãe queria me dar um herdeiro um que valesse a pena então veio você, não bastou ser mulher, teve que deixar ela infértil - mordi o lábio - Ou talvez porque você era uma criança insurportável, não deixava ela em paz um minuto e sempre chorando com suas crises idiotas buscando atenção - meu olho ardeu e eu respirei fundo para não chorar na frente desse imbecil.

- Vai se fuder - disse com a voz fraca, ele agarrou meu braço com força.

- Seja útil uma vez na vida e consiga casar com aquele homem, faça o necessário - ele me olhou com desgosto.

- Ele não precisa saber que você é uma vadia aja como uma dama - ele me analisou de cima a baixo - Como se isso fosse possível - mumurrou pra si mesmo se afastando.

Cravei as unhas na mão precisava sentir uma dor física pra esquecer a psicológica. Olhei para minha mão que estava tremendo e fui em direção ao meu quarto.

Eu era criança e tinha medo por isso tentava ficar sempre perto dela, não é minha culpa. Sinto as lágrimas descendo pelo meu rosto enquanto me jogo na cama.

Quando eu tinha 4 anos a casa foi invadida por muitos homens de preto, um deles me pegou eu não sabia o que tava acontecendo, não sabia o que ele planejava fazer comigo, mas ele me machucou.

Ele queria tocar em lugares que nenhuma criança deve ser tocada, mas eu tive sorte, um segurança do papai apareceu e me salvou.

Mas o trauma tava ali, fiquei com medo de todos os Seguranças da casa. Meu pai odiava que eu ficasse perto dele e mamãe sempre brigava quando eu me aproximava, então eu chorava.

Mas eu só tava com medo, só queria me sentir segura perto dos meus pais.

Mas eles pareciam ter repulsa da minha presença.

Vinnie Hacker

Meu pai tem assuntos inacabados no Brasil e pretende usar o Lee para resolvê-los já que a Mafia italiana está proibida de entrar no país.

Observo os homens na minha frente Lee e Jacob.

- Assim que resolver isso entro em contato - pegou a foto do alvo de cima da mesa.

- Obrigado por isso Lee - meu pai se serviu um copo com whisky e deu ao homem a sua frente.

- Estarei longe e levarei meu único homem que tenho confiança confiança total comigo - indicou o Jacob - peço que me avise sobre minha filha, não confio em mais ninguém além do Jacob para mantê-la em segurança.

- Entendo, aqui conosco a senhorita Lê Blanc vai estar segura - Lee suspirou.

- Eu sei, só não fico totalmente confortável deixando ela longe de mim por tanto tempo é minha princesinha - meu pai acenou em concordância - Mas são leis, não tenho outra escolha.

Olho pro braço direito que revira os olhos discretamente e fazer cara de nojo.

Será que temos um mentiroso aqui ?

Não que isso vá alterar algo na minha vida, daqui a alguns dias nem vou me lembrar mais da existência da Blanc.

Não que isso vá alterar algo na minha vida, daqui a alguns dias nem vou me lembrar mais da existência da Blanc

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JAJA SAI CAP DE THE KIDNAP

𝖳𝗁𝖾 𝖬𝖺́𝖿𝗂𝖺 {𝖵𝗂𝗇𝗇𝗂𝖾 𝖧𝖺𝖼𝗄𝖾𝗋}Onde histórias criam vida. Descubra agora