Uma reforma, por favor!

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Shibuya, Japão - 03 de agosto de 2007

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Shibuya, Japão - 03 de agosto de 2007.


Kisaki tirou o sorriso no momento que escutou o ronco da moto de Mikey. Era inconfundível até para aqueles que não eram da gangue. O grande Mikey, o invencível. Aquele que estava se aproximando do posto de divindade. O grande número um da geração. Aquele que, junto a Kisaki, se tornaria o incontestável maior delinquente do Japão.

— Mikey-kun, estava te esperando! É um prazer, me chamo Kisaki Tetta — O loiro mal havia desligado a moto e Kisaki se adiantou — Eu consegui salvar o Shiba, posso estar na Black Dragons, mas não aceito o que Taiju-kun está querendo fazer.

O mais novo deu alguns passos para trás, ficando o mais próximo possível de Hakkai que estava no chão desacordado para evitar um ataque repentino. Havia contratado alguém para seguir Mikey a alguns dias, visando o conhecer melhor para ser efetivo em seu contato. Inicialmente havia achado o mais vantajoso se livrar de Takemichi Hanagaki por causa da sua influência, mas a poucas horas reverteu suas ordens a Hanma.

O garoto precisava viver para conseguir manipular Mikey da melhor maneira, só precisava adicionar o garoto na sua lista de prioridades para domar – difícil, mas não impossível. Manjiro o olhou por um momento, antes de passar para Hakkai no chão e alguns outros homens da BD também. Homens que um segurança de Kisaki nocauteou.

— E por que eu acreditaria que traiu a gangue a qual pertence? — O Sano questionou.

— Posso ser da Black Dragons, mas acho que Taiju-kun foi muito covarde em emboscar o próprio irmão apenas para chamar você até aqui. E ainda mais apenas para matar Draken e Takemichi — Kisaki viu quando a expressão de Mikey ficou sombria — Não é fácil esconder as coisas no mundo da delinquência. E você não tentou esconder que quer Takemichi. Eu posso te ajudar, se estiver disposto a me ouvir.


[...]


A Toman estava quase toda reunida no estacionamento do templo, afastados do festival e rodeando a dupla de monstros que se enfrentava. A maioria dos membros estava receoso com como aquela luta se desenrolaria graças à presença de uma divindade. E logo se tratando do leopardo branco, o segundo em força da realeza, era de conhecimento geral que, não desmerecendo a força dos capitães da Toman, ele poderia dar conta de todos ali se assim desejasse. Os capitães até se dedicavam a luta entre Draken e Taiju, os dois em pé de igualdade em força e no mesmo nível de machucados e cansaço.

Mas para os menores até mesmo com sua postura despreocupada e expressão entediada Wakasa Imaushi chamava atenção. Então quando ele deu alguns passos à frente o burburinho começou nas fileiras da Toman. Até que a luta parou, os capitães e a dupla que se enfrentava também o olhando. Ele parou ao lado de Taiju, tirou o pirulito da boca, sorriu, se curvou para alguém que vinha pela entrada sul do estacionamento.

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