Gilderoy Lockhart

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Shibuya, Japão - 15 de outubro de 1995

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Shibuya, Japão - 15 de outubro de 1995.


Wakasa chegou no endereço a pé visto que não era tão longe do apartamento que morava e ficou parado por longos minutos em frente a residência Hanagaki. Conhecia Takemichi a algum tempo e já havia estado ali em outras ocasiões, mas sempre acompanhado de Shinichiro principalmente. Dessa vez os outros estavam todos ocupados, deixando a única opção para que ele fosse visitar Takemichi e lhes tirasse a dúvida sobre como o garoto estava.

Genko havia enviado uma mensagem sobre como teve que se despedir de alguém que amava – ou iria se despedir já que aconteceria um funeral em dois dias - e logo após isso sumiu sem responder ou atender ligações. Takeomi estava preso com Senju e a garota era uma pestinha que provavelmente estragaria a situação e até o mais velho reconhecia isso. Shinichiro estava responsável por Mikey enquanto seu avô estava no hospital em uma consulta e ele era outra criança que tornaria tudo um caos.

Benkei estava em Yokohama lidando com alguma coisa de última hora que apareceu e mesmo se saísse de lá quando recebeu a mensagem ainda levaria duas horas para chegar ali. Wakasa, por outro lado, levou apenas 15 minutos para trancar a porta de seu apartamento e abrir a do Hanagaki. O chamou por alguns minutos enquanto andava pelos cômodos do térreo e após não o encontrar ou obter resposta foi até o primeiro andar. A primeira parada foi, obviamente, o quarto do garoto.

Esperou o encontrar chorando, deprimido, triste, amuado e se afundando em lagrimas e doces – mesmo que não fosse o estilo do Hanagaki – o normal ao ter perdido sua vó, uma vó que parecia ser próxima! Mas o que encontrou ao abrir a porta do quarto foi o volume de uma música o arrebatando junto ao Hanagaki cantando como se estivesse em um show enquanto fazia de seu cantil um microfone e balançava pelo quarto em ritmo a música. Ele reconheceu a canção, Losing My Religion, já escutou Takemichi cantarolando ela algumas vezes.

Genko colocou mais força e vontade no último verso, jogando a cabeça para trás. Passou a mão entre os cabelos, descendo pelo rosto e pescoço, parando na gola da blusa que usava e a puxando em uma cena sexy que lhe lembrava cantores de bandas famosas. O puxão não foi o suficiente para rasgar, mas deixando a tecido um pouco largo quando o soltou. O moreno manteve a posição de olhos fechado com a respiração forte por alguns minutos. Wakasa bateu palmas.

— Já sabia que você não reagiria como qualquer pessoa normal, mas isso? Que show Genko. Então estamos comemorando a morte de sua vó? — Takemichi piscou algumas vezes para assimilar que o albino estava ali. Logo sorriu e o puxou o jogando para sentar-se na cama.

— Como esperam devo ficar enlutado durante todo o funeral e suas formalidades. Mas fora isso, é claro que é uma comemoração! — Wakasa observou o moreno andar até seu computador e procurar outra música específica. Os pés já se movimentando em antecipação.

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