Hanma olhou para os cinco homens parados lado a lado, todos com posturas altivas e ao mesmo tempo desinteressadas. O que mais chamava atenção, no entanto, era Imperador. Parado com os braços cruzados atrás do comandante da Black Dragons, evidenciand...
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Tóquio, Japão - 03 de janeiro de 2001.
— O que o Shini contou a vocês? — Kakucho questionou assim que Takemichi e Shinichiro saíram de perto deles.
— Que é uma reunião de família. Tinha mais algo a contar? — Takeomi olhou de Kakucho para Izana que tinha um sorriso estranho no rosto.
— Não há mais nada a ser dito — O Kurokawa piscou para o Akashi, o Hitto fez menção de discordar, mas se calou ao ter os olhos violetas em si — Não estrague a diversão abrindo a boca, servo.
— Se acha melhor assim — Wakasa, Takeomi e Benkei se entreolharam. Benkei estava pronto para obter as respostas, de qualquer maneira, mas Shinichiro apareceu.
— Vamos, vamos, vocês terão tempo de conversar durante a viagem, temos 10 horas dentro do avião — O mais velho pegou a mão de Takeomi, já o puxando.
— 10 horas?! — Benkei exclamou surpreso.
— Você achou que iriamos receber a família aqui? — Izana segurou a risada — Estamos indo para a Itália Benkei. Já devia ter notado.
— Eu não me preparei para uma viagem!
— Não se preocupe Benkei, tudo que precisarmos Genko já arrumou. Será apenas dois dias — Shinichiro sorriu para o outro, o acalmando — E podem se acostumar com isso. Se tudo der certo sempre que vocês voltarem a Cesano será assim.
— Se tudo der certo? — Wakasa se colocou em alerta, principalmente ao receber um olhar que gritava desculpa de Shinichiro.
— Já adianto que a cama é toda minha — Izana correu a frente deles quando saíram da sala de espera que estavam no aeroporto para a pista.
— Não devíamos passar por algum guarda ou algo assim antes de embarcar? — Takeomi olhou em volta, vendo acesso livre para um jatinho.
— Em voos particulares não é necessário — Kakucho deu de ombros — Ao menos não nos nossos.
[...]
Cesano, Itália – 03 de janeiro de 2001.
— Finalmente vamos conhecer os amigos do príncipe. Acho que nem a Emi os conhece, não é? — Uma mulher que aparentava ter entre 25 e 30 anos, Graziella, disse para a irmã.
— Não a chame de Emi, o nome dela é Emanuella — Masaru rosnou.
— Takemichi teve a quem puxar — Graziella piscou para o homem — Será que ele também não gosta que usem os apelidos que ele dá, assim como você?
— Ele consegue ser pior do que o Masaru — A anciã, Luigia, declarou descendo a escada.
— Mama, estávamos esperando as ordens — Alessio, o irmão mais novo, se pronunciou.
