Colheita do Amor Capítulo 26

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Colheita do Amor Capítulo 26

Autora: Carol Silva

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Maria Cristina

Os dias foram se passando,  a vida seguia seu percurso normal e tudo tinha voltado ao seu lugar,  ou quase pois os bicos de Stella racharam e cada vez dela amamentar ela uma vida. Os três são bem gulosos, só que ela tem se saido bem, Alex deu uma loja de presente pra ela e depois disso ele disse que não abriria mão,  mas que deixaria outro no seu lugar
Para nossa surpresa Luiz assumiu o submundo e estava indo super bem, Alex diz que quando se adquire uma família os riscos são muito maiores, e Luiz ainda tem seus 20 anos e diz não pensar em casamento ou filhos. Mesmo ele estando no lugar de Alex quem ainda das as ordens é o próprio, meu cunhado disse que Luiz tinha que viver algumas coisas antes de ter o poder total.

Na minha rotina incluía o colégio e depois de um final de semana bem romântico fui para o colégio com o maior sorriso no rosto, estudei muito com a ajuda do meu amorzinho pois eu tinha duas provas e não podia perder.
O professor de matemática passa a prova e uma das meninas que não gostava de mim colocou uns papéis de cola na minha mochila, como se eu precisasse de cola para fazer calculos. Ela disse ao professor que eu estava colando e que o certo era eu ser expulsa. Ela ria da minha cara junto com as carrapatos dela.

-Senhorita Maria,  posso olhar sua mochila?

-Pode senhor Mizael, eu sei que o senhor vai achar coisas para me prejudicar. Mas também já aviso que não preciso e nunca precisei colar em uma prova. Muito menos de matemática que é a matéria que mais uso no dia a dia.

- Se  tem uma coisa que eu não tenho é preguiça de estudar. Falo olhando sério pra ele.

- Até agora a senhorita é uma das alunas mais aplicadas que se tem aqui nessa sala. A cara de espinho olha fechado pra mim.

-Esses papeis não significa nada para nós, pois sei do seu desempenho no colégio e seus boletins são os melhores que essa turma já se viu.

-Eu e a direção apenas vamos olhar as câmeras de segurança para poder punir o culpado ou os culpados.

O professor olha minha mochila e lá estava os tais papéis,  ele junto com a direção averigou a câmera e viu quando colocaram eles na minha mochila.
As meninas responsáveis foram suspensas e minha prova continuou valendo, eu não via a hora de ir para casa ver meus pequenos.

Ligação on:

- Alô! - Quem fala? Digo arrumando meu material.

- Maria, sou eu seu pai. Preciso muito da sua ajuda. Fico paralisada.

- O que o senhor quer? E como conseguiu  meu contato? Eu tremia de medo e nervoso.

- Filha, descobri que estou muito doente e preciso te ver, quero conversar com você. Algo em mim estremeceu.

- Pai, e se o senhor for me fazer mal? Digo sendo o mais seca possível.

- Eu já te fiz muito mal, e sei dos meus erros. Se você quiser pode vim junto com seu namorado,  ou com seguranças. Então deve ser algo muito sério.

- Me passa seu endereço por favor. Pego um papel e anoto o que ele diz.

- Filha, eu estou na fazenda vizinha do seu Chicó. A mulher que estava comigo passou a perna em mim e estou sem nada. Já era de se esperar, aquela ordinária.

- Vou  conversar com Lorenzo e tentar pegar um voo para Minas Gerais. Ele se despede e desligo o telefone com as mãos ainda trêmulas. 

Ligação off.

Fiquei encucada com essa ligação do meu pai, estou com muito medo confesso. Mas independente de tudo ele é meu pai, só espero que não seja nada de ruim, que ele não esteja planejando nada contra mim.

Chego na empresa e uma recepcionista nova me vê entrando direto e chama um segurança, esse também nunca tinha visto por aqui.

-Senhorita, boa tarde!  Com quem deseja falar? A siliconada me olha da cabeça aos pés.

-Boa tarde, Aline.

- Eu vou até a sala de Lorenzo, com licença. Digo andando e o segurança pega meu braço.

-Solta meu braço agora, quem você pensa que é?

A loira aguada ria da minha cara.

- já disse que a senhorita não pode subir. Ela continua com ar de deboche.

- Eu trabalho aqui, você deve ser nova por isso não me viu aqui ainda.

-Com essas roupas? Ah já sei, veio pedir um estágio? Não é? Coitada, se olha no espelho essa empresa só tem pessoas com classe.

- Classe essa que você não tem, e se você tivesse lido as normas da empresa não estaria fazendo isso.

- Se tem uma coisa que Lorenzo abomina... ela me corta.

-Senhor Lorenzo Capenhagle pra você.

-Há há há , vejo que não sabe mesmo de nada. Debocho dela.

-Você! Tira ela daqui agora mesmo.

Ele me olha com sarcasmos e aperta meu braço, me levando para a saída quando uma voz estremeceu o local, tento me soltar e ele aperta mais ainda meu braço que chega a doer.

-Você.... - Larga ela agora.  O rapaz me larga e sei que ele estremeceu na base.

-Senhor Capenhagle, disse a essa senhorita que ela não podia subir sem ordem, e mesmo assim... ele a interrompe.

-Cala a boca! Maria não só pode entrar, como não precisa de autorização de ninguém para subir. Os dois se olham.

-Ela manda aqui e você a deve respeito. O sorriso dela some.

-Senhor só estava cumprindo ordens. O rapaz tenta se explicar.

-De quem? Pois que eu saiba, ainda sou o dono desse lugar. Ou não?  O segurança abaixa a cabeça.

-Vou ser claro, quero vocês dois fora daqui. Minha empresa não admite pessoas que se acham melhor que ninguém.

-Eu falei pra ela que trabalho aqui, e por ela ser nova não tinha me visto ainda.

- Amor você não tem que se explicar, ela deveria ter internado para Laura e não tomar atitudes como ela tomou.

Lorenzo me beija e vamos juntos para o elevador particular, o mesmo chega e ele aperta o nosso andar. Subimos aos beijos e amassos até ele abrir e Lorenzo xingar baixinho.

Entramos na sala me sento em sua mesa e conto a Lorenzo sobre a ligação do meu pai, ele fica pensativo por muito tempo até dizer que iria comigo e que não me deixaria sozinha.
Ele pede para que Mário venha até a empresa, enquanto isso desço da mesa fazendo um jogo de sedução, o que faz Lorenzo ficar duro.

Quando iamos brincar Laura diz Mário já estava o esperando ele bufa ,  depois de me ouvir ele sonda sobre essa conversa com uns amigos dele, e realmente meu pai estava morando de favor na fazenda vizinha de um amigo o senhor Chicó , chamo Michael até a sala e ele ainda descobriu que a tal mulher estava morando na fazenda com outro homem e disse que não iria sair do local.
Ligo para o número que meu pai me ligou e no segundo toque uma senhora atende, ao ouvir minha voz ela passa a ligação a meu pai,  digo que ao anoitecer para ele ir até o curral da nossa fazenda tomando cuidado para ninguém ouvir e pegar embaixo do coxo da mimosa uns papeis que estavam trancados em uma pasta, disse para ele guardar e só entregar nas minhas mãos.

Ele pode ter judiado muito de mim, mas não vou deixar ele passar os ultimos dias morando de favor sendo que ele batalhou e trabalhou tanto para ter aquela terra.

Continua capítulo 27

Bom final de semana! E muitos beijos de luz.

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