Colheita do Amor

Colheita do Amor Capítulo 28

Colheita do Amor Capítulo 28

Autora:) Carol Silva

☆○○○¤°¤°¤○○○☆

Lorenzo

Estar junto com Maria a cada dia que passa me fascina, cada vez mais sentir seu corpo ver cada momento impactante que passamos juntos,  cada vez que ela goza e sentir sua pele macia é muito bom, seus beijos doces o cheiro suave que tem a sua pele, os seus cachos perfeitos sentir ela dentro de mim a cada dia a cada momento é maravilhoso.
Pelo seu caráter me apaixono cada vez mais, ela não é apenas uma garota fútil que pensa apenas em dinheiro e  em si mesmo,  como Ingrid era,   ela pensa muito nas pessoas e tenta ajudar a todos.

Hoje mesmo ela me contou sobre o pequeno Henry e sua mãe, vou fazer de tudo para poder ajudar esse pequeno que com  apenas 2 aninhos já passa por várias problemas,  o amor que a gente fez no avião foi muito mágico e ouvir ela gemer cada vez mais é música para os meus ouvidos,  eu quero dar um passo bem maior na nossa relação quero me casar com ela, ter filhos pois sei que ela vai ser uma mãe excelente assim como era amorosa e cuidadosa com Agatha.
Já faz algum tempo que a Agatha se foi e  a tristeza no olhar dela ainda existe,  não como antigamente a depressão deu espaço a lugares que precisava ser preenchidos, o amor e a chegada do trio felicidade como ela chama,  fez com que ela ficasse cada vez mais próxima deles. Depois que ela disse que iria para casa do pai eu sei que não teria como impedir, pois sabia que quando ela coloca uma coisa na cabeça nada iria impedi-la,  pedi para que Michael e Mário fossem comigo sem falar que contratei alguns homens de Alex e Luiz , pois não sabia o que realmente o pai deles queria,  não sabia o que ia acontecer e eu temo muito pela vida da minha pequena e se aquele homem ou usar fazer alguma coisa com ela eu não terei piedade.

~◇☆◇~ Maria Cristina~◇☆◇~

Ao pisar tão próximo de onde nasci e vivi 14 anos da minha vida me causou um frio no estômago, sem saber o que realmente meu pai queria e se ele falava a verdade.
O carro estaciona em frente a pequena casa feita com sacrifício por seu Chicó e dona Filó um casal muito amigos de minha mãe. Bato palma e lá vem ela, a doce senhora sai na porta abrindo um sorriso encantador, dona Filó tem 73 anos e o seu Chicó tem 80 anos e ainda são fortes, quem mora no campo tem uma vida mais saudável do que quem mora nas grandes cidades.

-Menina Maria, que felicidade em ver ocê mais uma vez. Ela me abraça forte.

- Quanto tempo em dona Filó!  Dou um beijo no seu rosto.

- O pais de oces ta lá dentro, ta caidinho o pobre homem, nem parece o cão bravo que sempre foi.

Rio do seu comentário.

-O que tem se passado por aqui? Ele ligou dizendo estar doente, é verdade? Mário pergunta desconfiado.

- Sim menino, essa noite ele tossiu muito que botou até sangue pra fora das tripas.

- Podemos entrar?

- Mais oia que cabeça minha, é a idade filha. Bora entrar que fiz uma galinhada no capricho pro oceis tudinho, fiz também aquela limonada azedinha que ocê gosta menina Maria.

-Oia só Chicó,  a menina chegou!

Entramos e eles estavam sentados em uma poltrona da pequena sala que tinha ali.

-Como ocê cresceu menina, está bunita que só. Oia que seu pai teve sorte em ter uma fia tão bunita como tu, e mesmo despois de tanto sofrer nas mãos desse veio aqui. Foi a primeira que ele quis ligar para ajudar ele.

Olho para um homem sentado e ao qual desconheço ser meu pai, seu olhar raivoso deu lugar a um olhar triste, seu rosto corado de pegar sol atrás dos bois estavam pálidos e secos.
Ele me olhava com um olhar que parecia querer encontrar algo que ele se lembrasse ser parecido.
Uma coisa que seria difícil, aquela menina que ele batia e vivia maltrapilha pelos cantos hoje não existe mais, vou ajudar ele e ir embora desse lugar que mesmo sendo lindo e tendo comidas maravilhosas doi minha alma pensar em ficar por aqui.