Um quase encontro

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Bakugou abriu os olhos e viu Sn dormindo calmamente em seus braços, a garota se mexeu o abraçando mais forte, ele retribuiu apertando-a em seus braços, ele fechou os olhos e nem percebeu quando voltou a dormir.

sn se levantou por volta das 11:00 da manhã,tomou um banho,trocou de roupa e desceu para a cozinha. chegando na sala viu todos os colegas ainda dormindo, caminhou para a cozinha e encontrou Alberto terminando o café da manhã

-bom dia Alberto!!-disse animada

-Bom dia, senhorita !

-você não precisava preparar o café.

-O senhor me pediu para deixar o café pronto para seus amigos

-Meu pai chegou?

-Ah!! não. quer dizer o Senhor Hitoshi

-entendi , e onde ele está ?

-ele saiu a umas duas horas.

-entendi. Obrigada ! o café parece ótimo!

-obrigado senhorita

Sn saiu da cozinha e voltou para o quarto, ali ela encontrou um bakugou emburrado, por ter acordado sozinho na cama.

-kat bom dia !!-disse a menina se jogando nos braços do garoto

-Bom dia !-disse de cara amarrada, a garota começa a dar vários beijos pelo rosto do maior, fazendo com que ele desfizesse a cara fechada e começasse a sorrir, um sorriso tão lindo que encheu o coração da mais nova com amor. ele se direcionou ao banheiro e tomou banho. Katsuki ia com tanta frequência a casa da namorada que algumas roupas dele já tinham morada permanente no guarda roupa da garota, ele pegou algumas das peças que ele tinha ali e vestiu. Ao descer as escadas encontrou seus companheiros de escola acordando. na cozinha estava sn conversando com todoroki,a conversa parecia um pouco animada e fluida acredito ser porque o meio a meio estava falando de seu conturbado relacionamento com o pai e sn ouvia atentamente.

o loiro chegou mais perto e abraçou a namorada sem interromper o assunto dos dois. logo depois chegou Midoriya com o cabelo molhado parecia ter saído do banho nesse momento o que provavelmente aconteceu, o esverdeado se sentou ao lado do garoto meio ruivo e também passou a prestar atenção ao que ele dizia.

em seguida chega Denki com grande alvoroço dizendo que estacionaram vários carros em frente a casa. sn se levantou para ver o que era, e encontrou Alberto conversando com os visitantes ainda na rua,

sn vai até o local onde Alberto estava junto com Bakugou.

-O que está acontecendo?

-Sn eu sou seu avô e....

-A não. você de novo velho, vai embora pelo amor de deus me deixa em paz!

-sn eu não vou embora, nós temos que conversar!

-eu não tenho nada.

-Escuta aqui garota eu sou seu avô você goste ou não. é melhor você me ouvir.

-Ta fala e vaza! tô ocupada.

-quero marcar para que você possa conhecer sua família sua mãe, seus irmãos,primos e tios

- Então aquela mulher procriou? dessa vez ela não jogou fora? interessante.

-Aquela mulher é a sua mãe.

-Mãe é quem cria, ela só me pariu–sn sorriu desinteressada- eu rejeito sua oferta vaza.

-sn você é inflexível.

-ou vovô, achou mesmo que depois de me jogar da família fingir que eu não existo se vocês me dessem um petisco eu ia voltar correndo? -sn lançou um olhar cínico-doce ilusão.-alterou instantaneamente para um olhar de desprezo se pegou a mão de bakugou e se viraram para retornar para a casa-Alberto vamos não se importe com eles. vão embora logo,logo.

-SN!!-A garota escuta a voz de uma mulher chamando por seu nome. A menina fica paralisada no lugar imaginando quem a havia chamado. passa tanta coisa pela cabeça da garota, ela só consegue se lembrar da época que ainda criança precisava da mãe. das noites em que estava doente e fingia estar bem para não atrapalhar o pai de ir para o trabalho ou da vez que quebrou o braço e a perna durante um treinamento e ficou duas semanas no hospital porque caiu de uma altura de mais de 30 metros. a única pessoa que a visitava era seu irmão, seu padrinho e seu pai que ficara com ela todo o tempo e não saia de perto sequer para comer. Todas as vezes que sn precisava nunca tinha sua mãe perto, quando chorava e tinha medo quem a acolhia era sua avó.- Sn olha pra mim filha- "filha "era estranho , quando sn mais desejou não ouviu e agora? Agora não faz sentido ouvir essas palavras dessa mulher.

-amor tudo bem?- bakugou estava quieto até então, não sabia o que estava acontecendo ou quem era aquelas pessoas, apesar de ter uma boa ideia.

-tudo -sn se recompôs e deu um sorriso se não fosse sua expressão a segundos atrás bakugou acreditaria que estava tudo maravilhosamente bem -vamos-sem se virar eles continuaram andando a uma distancia consideravel ja da mulher que tentava lhe falar, sn solta a mão de bakugou e caminha até o homem que dissera ser seu avô, passa pela mulher que a chamara sem olha-la, se aproxima do senhor

-escuta atentamente, se gosta da sua família como ela é agora. fica longe de mim e da minha família, se você tocar no meu pai ou no meu irmão eu te destruo, se pensar em me separar do minha familia e amigos eu te destruo.- ela se afasta do senhor e diz em alto e bom som -Tenho certeza que você fará a escolha certa, afinal você sempre pensa na sua família em primeiro lugar.-sn sorriu, pra quem estava de fora da conversa soou como um sorriso amigável e uma conversa tranquila, mas os dois sabia o que aquele sorriso significava, um aviso e nele transparecia o prazer de fazer sofrer. até mesmo um sorriso maléfico que transparecia pureza aos demais, sempre fora um dom de sn manipular a quem bem queria, tanto que sempre conseguia tudo com seu pai.isso não fazia parte de sua individualidade mas sim de anos de pesquisa e estudo, a mente das pessoas é considerado um dos assuntos mais complexos pela ciência e sn adora estudá-lo ao mais profundo, por isso parece sempre controlar uma situação.

As crianças voltaram para dentro da casa e agora essa visita tornou o assunto do dia até sn colocar um fim ao assunto desconfortável, incitando Kirishima a contar uma de suas histórias.

ao final todos voltaram para suas casas exceto por bakugou que ficaria com sn pela próxima semana, pois sua mãe havia viajado e pedido a Aizawa para bakugou ficar com sn por uma semana, e a garota obviamente convenceu o pai. 


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