𝐕𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐮𝐩𝐥𝐚 (Jenlisa)

capítulo 4

Lalisa Manoban

Estaciono do outro lado da rua da cafeteria,saio do carro e tranco o mesmo, dou os últimos retoques na minha aparência olhando no espelho do retrovisor do carro.

Atravesso a rua e entro dentro do estabelecimento e meus olhos se atraem automaticamente pra linda garçonete com olhos de gato, ela abre um sorriso gengival assim que me vê. Então ela lembra de mim. Ou talvez ela só é gentil e sorri assim prós clientes.

Me sento na mesma mesa que eu sentei da outra vez.

Logo ela se aproxima com o bloquinho de notas e uma caneta na mão.

—Você de novo.- ela sorri e eu faço forma pra retribuir e não parecer mal educada.

Apesar de ter vindo pra cá justamente pra esquecer oque aconteceu no hospital, parece que não funcionou muito por que eu ainda estou pensando nisso.

—Pois é, eu realmente adorei a torta de limão daqui.

—Nossa, pensei que tivesse vindo por causa de mim.—ela brinca me fazendo corar violentamente.

—Talvez também tenha sido isso.- sorrio pra ela ganhando um sorriso gengival fazendo com que sua covinha tímida aparecer.

—E então, oque vai querer.

—O mesmo da outra vez.- ela assente e caminha até o balcão encontrando o mesmo rapaz da outra vez.

A verdade é que eu não estava nem aí pro que eu iria comer, tudo que eu queria saber era sobre essa moça que não sai da minha cabeça.

Logo ela volta com uma xícara de café e minha torta de limão.

—Aqui seu pedido.-ela coloca meu pedido na minha frente e sorri gentil- talvez seja muito invasivo da minha parte mais você tá bem? É que você tá com uma carinha um pouco apagada.

—Mais ou menos, tô tendo alguns problemas no consultório.

—Você é médica né.-ela diz e eu assinto.- deve ser incrível salvar a vida das pessoas-ela fala olhando nos meus olhos.

—Sim, é ótimo, mais nesses últimos tempos todo mundo tem colocado uma barra imensa pra mim carregar, ninguém intende meu lado, todo mundo acha que só por que eu nunca perdi um paciente eu...- a ficha finalmente cai quando eu percebo que estou desabafando pra moça que me olhava atentamente.- Meu Deus, né desculpa, eu não queria despejar tudo isso é você.- digo constrangida.

—Ta tudo bem, não precisa se desculpar. sua voz é gostosa de escutar.- ela diz sem perceber e logo ela arregala os olhos.- Deus, desculpa eu não quero que pareça que eu estou dando em cima de você.

—Tudo bem.-sorrio pra ela.

Logo sinto meu celular vibrar no meu bolso.

Pego ele e vejo que é rosé ligando.

—Com licença, é importante tenho que atender.- digo educada e ela sorri.

—Tudo bem, já vou indo.-ela diz eu assinto atendendo a chama.

Chamada on

Eu:agora rosé ? Eu estou ocupada.

Rosé: desculpa, é que seu pai tá
Aqui e está exigindo te ver.

Eu:diz pra ele que eu volto daqui a pouco, agora não dá.

Rosé:lisa você conhece ele,seu pai
Está aqui bufando igual um
Boi te esperando.