capítulo 13

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jennie Kim

Sua cara era indecifrável de saber, sem expressão nenhuma, ela continuava a me olhar sem dizer nenhuma palavra, até que então ela começa a gargalhar de um jeito alto e estridente, parecendo aqueles vilãs dos filmes da Disney.

—Que brincadeira é essa,Ruby ?- ela diz depois que sua risada encerra.

—Não é brincadeira, eu não vou mais trabalhar aqui.- digo firme e ela se levanta da cadeira de uma maneira brusca.

—Você não vai.

—Não pode me obrigar a nada, lindsay.- ela se aproxima com o maxilar trincado.

—Não vou deixar você simplesmente sair, jennie, eu dei uma  chance pra você, a chance de não virar qualquer puta de esquina e sim trabalhar em uma boate renomada como a minha, você me deve isso.- ela para em minha frente me olhando de cima a baixo.

—Eu já fiz tudo oque eu tinha que fazer aqui,eu só vim avisar, se você aceita ou não o problema é seu.

—Você acha que é assim que funciona.- ela agarra meu cabelo fazendo eu olhar no fundo dos seus olhos.- Você é minha.- diz se aproximando dos meus lábios mais eu a empurro.

—Eu não sou sua, nunca fui, você é louca e carente, e eu não vou tolerar mais iss...

Uma ardência toma meu rosto e eu percebo que tinha acabado de receber um tapa, coloco a mão no local ainda estatística.

—Você é doente, lindsay.- começo a dar passas pra trás recuando e indo pra longe dela.

Viro pra trás e abro a porta mais antes sua mão segura meu pulso com força.

—Você está enganada se pensa que essa é a última vez que vamos nos ver Ruby Jane.

—Até nunca mais Lindsay.- tento soltar meu braço mais seu aperto é forte.

—Você é minha, entendeu.- ela se aproxima do meu rosto.- minha.- ela solta meu braço e anda em direção a sua cadeira.

Saio daquela maldita sala respirando fundo, desço as escadas e os olhos das outras pessoas que trabalham aqui estão focados em mim.

Sem nem dar bola deixo o local vendo JK me olha preocupado mais eu apenas dou um sorriso o acalmando.

Pego o primeiro táxi que apetece e entro no mesmo respirando fundo. Finalmente eu saí daquele lugar.

[...]

—Filha, oque faz acordada a essas horas, tá tarde.- digo assim que abro a porta do apartamento.

Ella estava sentada na mesa da cozinha desenhando sozinha.

—To sem sono mamãe. E a senhora, por que chegou cedo,sempre chega de madrugada ou de manhã por causa do seu trabalho a noite.- ela diz focando sua vista em mim.

Caminhei até ela e deixei um beijo no topo da sua cabeça antes de abrir a geladeira e pagar um pouco de gelo, Lindsay deixou uma marca e tanto no meu pulso.Ella olha pra marca mais não diz nada.

—Eu não vou mais trabalhar a noite, neném.- ela abre um sorriso confuso.

—É sério isso mamãe?

—Muito sério.- pego o gelo e coloco no pano de prato o embalando e colocando em cima do pulso aonde as marcas dos dedos de Lindsay estava bem aparentes.

—Por que? eu sei que você não gostava de trabalhar lá, mais sempre que a tia soo falava pra você sair, você falava que era pela Ella e pelo Elijah que continuava.- ela larga o lápis na mesa e pega o gelo da minha mão, puxando delicadamente meu pulso e colocando em cima do hematoma.

𝐕𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐮𝐩𝐥𝐚 (Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora