Darlan Monetti

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Sicília, Itália

Tenho certeza como ela queria passar despercebida, é uma pena que aos meus olhos isso nunca acontece, outra pessoa com certeza não a teria visto, todos os seus gestos são suaves, dignos de delicadeza.

Ela pareceu estremecer ao perceber que me tirou dos meus pensamentos onde eu nem estava, e estava, estava imaginando o que a muito eu não fazia, "foder até deixar a putanna desacordada" , bom esta noite isto possivelmente poderia acontecer, e agora com um brinquedinho novo.

Espanto esses pensamentos, e a olho, simples como da primeira vez, como o dia em que o meu motorista a atropelou, mais acho que a simplicidade apenas é plano de fundo para a sua beleza.

Darlan: Sente-se ao meu lado - disse firme quando ela já estava ao lado do banco que me encontro, se retirando.
Ayanna: Senhor eu não posso o horário já está tarde e não é bom andar sozinha pelas ruas de Sicília, ainda mais uma menina como eu.

"Ainda mais uma menina como eu" ouvi-la dizer isso foi como uma melodia, isso só deixava mais exposto a sua pureza, e isso tornaria os meus planos para esta noite ainda mais prazerosos.

Darlan: o seu senhor está mandando, então isso não foi um pedido, foi uma ordem - disse frio, percebi ela estremecer ainda mais e isso me deu um certo prazer - e em ordens não se aceita um não

Ela veio timidamente e sentou-se ao meu lado e me olhou com os olhos quase que marejados.

Ayanna: o que fizeram a você, para você ser tão amargo?
Darlan: amargo está o gosto da minha língua com o sabor dos meus wiskies preferidos, e eu estou louco para enfia-la na sua boca e percorrer cada centímetro dela
Ayanna: você não está bem, deixar eu ajudar você? O que posso fazer por você senhor? - mal sabe ela qual a ajuda que eu tanto estou precisando agora
Darlan: poderia começar com um beijo, depois quem sabe com o meu corpo tendo conexão com o seu ao encaixa perfeito de ambos se chocando meio as estocadas.

Ayanna

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Ayanna

Estava me vendo sem saída com aquele homem com o seu olhar intenso me fuzilando com os olhos e com todas aquelas palavras, sempre que ele falava com aquela voz rouca eu sentia arrepios pelo meu corpo.

Estou ficando com medo do que pode acontecer, me levanto e dou um passo para trás, mais de nada adianta, logo atrás de mim está a parede e agora me vejo encurralada por seu corpo enorme, ele está com as mãos na parede enquanto eu estou no meio delas parecendo um animalzinho prestes a ser atacado por seu predador.

Lentamente ele se aproxima do meu pescoço como se estivesse farejando o meu cheiro, quando sinto ele encostar na minha pele ouço a primeira badalada do sino que toca alto fazendo ele se assustar.

Por sorte consigo me desvencilhar da armadilha em que me encontrava e saio correndo sem dizer sequer nenhuma palavra, me dirijo a porta e sigo sem olhar pra trás.

MEU DOCE VENENO ~Máfia~  (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora