3.05- Carlos Singh

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Vaux Hall

    Maya abre seus olhos com certa dificuldade.

— Ah, você acordou!

   Ela olha para o lado e vê uma mulher com roupas brancas atravessando a porta com um bule de chá.

— JJ...— sussurra e procura pelo namorado desesperada.

— Você precisa descansar, Srta. Montgomery.

   A nomeada arregala os olhos quando a mulher começou a se aproximar e ergue o tronco, sentindo uma tonteira.

— Eu disse que você tinha que descansar.— coloca o chá em uma xícara ao lado da cama da garota e lhe estende — Beba.

— Não.— geme de dor ao sentir uma pontada na cabeça — O que aconteceu?

— Você teve que levar pontos na nuca.

— VOCÊ CORTOU MEU CABELO?— arregalou os olhos ao sentir o curativo e franziu o cenho ao perceber uma faixa contornando seu pescoço.

— Não foi preciso, relaxa.— estende o chá novamente e Maya se afastou.

— Onde estão os meus amigos?— a enfermeira estende novamente o chá — Eu já disse que não vou beber isso.

— Se não beber por bem, irá beber por mal.— a mulher diz séria.

   Relutante, Maya pega o chá e começa a beber em goles pequenos.

— Onde eles estão?

   A mulher pega a xícara e grita sem desviar o olhar da Montgomery:

— SAM.— um segurança aparece no quarto — Leve-a para o Senhor Singh.

— O quê? Não!— se desesperou quando ele se aproximou.

— Vamos.

— Onde está o JJ? Cadê os meus amigos?— pergunta desesperada.

— Leve-a.

   O segurança a segura pelo braço e a levanta, tirando-a do quarto aos berros.

— ME LARGA, SEU TROGLODITA!

   Ele a coloca dentro de um quarto e tranca a porta, fazendo Maya socar a madeira e em seguida mostrar os dedos do meio.

— Pelo o que eu soube, os Montgomerys educaram bem os filhos.— riu — Sempre vem um rebelde.

    Maya se vira para o dono da voz e vê um homem muito bem vestido, com um copo na mão.

— Maya Atina Montgomery. Filha de Mary Piper Halliwell e Joseph Montgomery.— o homem aponta para o sofá ao seu lado — Sente-se.

   Ela andou relutantemente para o sofá e se sentou.

— Você deve ser o senhor Singh.— apontou.

— Carlos Singh, é um prazer.— estendeu a mão e ela aceita o cumprimento.

— O que eu faço aqui? Cadê os meus amigos?

— Uma pergunta de cada vez.— se sentou no sofá a frente — Você e sua amiga Kiara Carrera estão aqui porque serão muito úteis para mim.

— O que está querendo dizer com isso?— perguntou incerta.

— Melhor você se alimentar antes.— aponta para a mesinha de centro que Maya só percebeu que tinha frutas e bolos nesse momento — Algo para beber?

— Um suquinho de laranja cairia nada mal.— deu de ombros.

   Ela não recusaria um banquete daqueles depois de passar semanas em uma ilha.

The New Girl | Outer BanksOnde histórias criam vida. Descubra agora