Cap.39 Lumena parte 03

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— Deixa só eu dar mais um beijinho na Lumena?— Nik se divertindo inclina a cabeça para me beijar e Érico o puxa para trás.

— Tio...—Érico ri e chama o senhor Magnus.

— Deixa a mulher respirar Niklaus. Vamos logo moleque...

— Aí pai...—  kkkkk... e rindo os dois puxam Nik para fora do quarto. Olho para a senhora Neilla que está rindo.

—  Sogra, como a senhora lida com esses homens?

— Niklaus sempre foi de falar o que pensava, ele não sente vergonha de falar nada perto de nós. E Érico cresceu dentro da nossa casa, é como um filho e irmão de Nik. E meu marido quando quer consegue ser um meninão.

— Bem, agora que estamos a sós. Me conte tudo.

— Tudo o quê?— indago e nos três sentamo-nos no sofá.

—  O que foi isso? Você já acordou ganhando o chefe gostosão. Que meu Érico não me ouça...— (Hahah rimos.)

— Day, eu aqui morrendo de medo de ela desmaiar e a safadinha gemendo alto dentro banheiro. Kkkk...

'Gente a minha sogra não existe.'Kkkk...
Sogra. Kkkk

— Conta tudo senhora Neilla?

— Então, ela acordou. Eu tinha que dar uma ajudinha para os dois se aproximarem. Enfim, como sou uma mulher vivida, fiz Nik cuidar da esposa.
O resto meu filho fez por conta dele. Kkkkk

— Senhora Neilla, e ele fez bem feito já que os gemidos ecoaram aqui. Kkkk...

—Que vergonha!—   levo a mão ao rosto escondendo.

— Deixa de ser boba, não sinta vergonha. Somos mulheres e temos que falar mais sobre nossos homens.

'Gente é a minha sogra falando!'

—Mas não posso sair fazendo as coisas assim, não posso engravidar com os trigêmeos tão pequenos.

Vi que o sorriso de minha sogra se fechou e o de Day também.

— Lumena, ouça bem o que irei te contar. Acredito que Nik também irá lhe contar quando se sentir preparado. Quero que guarde segredo.

— Eu não irei falar nada, confie em mim.

— Eu confio, minha querida. Aos 17 anos levamos Nik para um exame de rotina, e quando o médico abriu o resultado do espermograma descobrimos que a contagem total de seus espermatozoides são menores que 40 milhões. Como se não bastasse isso, seus espermatozoides não vivem muito tempo para a fecundação de um óvulo. O quadro clínico dele é um caso raro, mas existe.

— Meu pai!— digo em choque e me lembro da médica.

— Por isso a médica disse isso no dia...

— Sim, a única que sabia disso era Catarine.

— Nossa.— eu não tinha mais palavras para falar.

— A probabilidade de ele ser pai era de um para um milhão. Catarine apesar de não valer nada, foi se dar bem na vida e o destino justo fez com que você tivesse o mesmo sobrenome que ela e recebesse o único esperma que conseguiu sobreviver e fecundar no seu óvulo.

— Uau... Eu e Catarine temos o mesmo sobrenome?

— Sim, amiga, foi por isso que deu confusão aquele dia.

— Gente é informação demais.

— Bem, deixemos isso de lado, chega de passado. Lumena é a mulher que deu tudo a meu filho. Sou grata por ter me feito avó e meu marido também é. Você não só deu a Nik os trigêmeos, deu a ele uma família, um lar. Obrigada!—
recebo um beijo no rosto.

Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora