Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)

Cap.45 Niklaus

— Olhe.— minha mãe solta de meus braços e estende o celular.

As notícias eram devastadoras: o marido de minha irmã estava com outra em uma lanchonete no México.
Céus tem ele com mais duas!
Pobre Chela. O nome dela esta até grifado. Deixei de ler, peguei meu celular e nem me vi cancelando agenda.

— Mãe, onde está o meu pai?

— Está esperando você no heliporto para irem de jatinho.

— Lumena?— olho para meu docinho que seca os olhos.

— Ficaremos bem! Vá tranquilo, eu cuido de sua mãe e dos nossos filhos.

— Obrigado!

Fui até o meu closet, fiz minha higiene corporal e me arrumei rapidamente. Vesti uma calça sarja azul-marinho, uma blusa social branca a dobrei até o cotovelo, calcei um sapato.
Passei somente a mão no cabelo para ajeitar os fios, e saí do closet.
Meu coração se apertou ao ver minha mãe agarrada a Lumena e chorando.

— Mãe, tem que se acalmar Michela precisa da senhora.

— Nik está certo! Sogra erga a cabeça, sua filha vai chegar e precisar de seu colo.—
Minha docinha é perfeita, até para dar conselhos.

— Hum-rum!— é o que ela fala.

— Estou indo!—
Vou até Lumena, dou um beijo em seu rosto e faço o mesmo com a minha mãe.
Sai do quarto correndo.

"Papai está arrasado, não posso demorar a ir."

Fiquei aliviado de meus trigêmeos não estarem na sala, assim eles não me vêm saindo.
Passo por Romeu que está alerta para vigiar meus filhos.

— Bom dia, senhor!

— Bom dia!— sigo e Clay vem ao meu encontro.

— Senhor Hartman?

— Clay, vamos para o heliporto!— digo e sigo ao lado dele até o carro.
Tomo assento traseiro e Clay dirige.

— Já viu as notícias?— ele assente.
Peguei meu celular e…

— Félix?

— Senhor?

— Mande comprar todas as revistas que contenham o nome de Michela. Entre em contato com a mídia e faça apagar tudo. Não importa o preço.

— Sim, senhor!— desliguei.

— Sacanagem né?— diz Clay.

— E muita, a Chela deve estar…— suspirei antes de acrescentar
—  Sabíamos que este casamento era um erro. Mas como diz meu pai: A escolha foi dela.

— Mas devemos ser gratos mesmo sendo como foi, agora ela estará livre deste infeliz!

— Concordo! Que ela consiga ter forças para seguir!— digo e o ele para o carro.

Parado em frente ao jatinho estava meu pai.
Celular na mão e o coração sei estar quebrado. Sai do carro.

— Pai!— abracei meu coroa e ele deu um respirar de: como eu precisava desse abraço. Ficamos um bom tempo abraçados, até eu… — Pai, sei que está sendo difícil, sei que está tão arrasado quanto eu.

— Penso em Michela, em Ashley, na sua mãe e no fim das minhas contas eu estou sem chão! Ia buscá-la, mas não queria que as coisas fossem assim! Minha filha deve estar…— levei a mão a seu ombro.

— Chela é forte, eu sei que ela vai conseguir lidar com tudo isso! Pai, ela vai vencer, estamos aqui para ajudar.— meu coroa esboça um sorriso.

— Tive um casal de filhos e sou imensamente grato, pois vocês são perfeitos! Vamos porque sua irmã está precisando de amor!