Cap.57 Lumena

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Clay dirigia tão rápido que eu sentia até tontura. Ray está sentado ao lado dele e atrás estamos eu, Nik e ao lado dele meu sogro. Fechei os olhos e respirei fundo.

— Meu amor, você está bem?— Nik leva a mão a minha testa. Fechei meus olhos quando ele tocou minha bochecha.

— Só efeito de estarmos indo rápido.— Abri meus olhos quando ele me puxou para seu braço me envolvendo como uma asa.

— Não posso pedir para ele diminuir…

— Eu sei, Dayana precisa de atendimento com urgência.— Deito a cabeça em seu peito e ouço meu sogro.

— Merda.

— O que foi pai?

— O delegado falou que um casal ao que parece, teve uma briga e ambos caíram do sexto andar. O trânsito desse lado está um caos.

— Onde pai?

— Hotel Econômico. Clay estamos quase lá?

— Cinco minutos estaremos passando perto dele senhor Magnus.

— Não tem como desviar?— Indaga meu marido.

— Infelizmente não, fica a cerca de dez minutos do hotel o prédio que a senhora Dayana está.

— O recurso é seguir assim mesmo.— Afirma meu sogro.
Uma ambulância apita fazendo o barulho atrás de nós.

— Temos que ceder passagem?— perguntei para meu marido.

— Não meu amor. Essa daí é do nosso hospital. É para trazer Day e a bebê após fazer os primeiros atendimentos.

— Tá bom.— ele beija minha cabeça e Clay diminui a velocidade.
Curiosa olho da janela do carro vejo as viaturas piscando e muitos transeuntes curiosos cercando a BR.

Um policial acenando para os carros, uma fila de carro passa devagar e como sempre tem aquele que pára somente por curiosidade.
Resumindo: 'o local está um caos.'
E para piorar a situação o hotel fica perto de uma bendita rotatória e isso está atrasando nossa ida.
Meu coração dispara assim que acenam para o nosso carro. Clay vai em direção ao hotel.

— Meu amor.— Cheguei a arregalar os olhos. Sentia medo de Day ter lutado com um homem e que…

—Calma, não será ruim. Não é conhecido nosso— a voz de Nik me tira os pensamentos ruins. — Docinha, o delegado irá conosco, meu pai havia falado que estávamos passando aqui.

— Nik, e se for a…—  ele segura meu queixo erguendo minha cabeça, me vejo dentro de suas íris, o que demonstra e me passa tranquilidade.

— Fique tranquila!—  sinto seus lábios sobre o meu. Um selinho demorado que me fez suspirar de desejo e amor por ele.
— Confie em mim.— ele pede em meus lábios antes de eu ver o carro parando.

Nik tira os lábios dos meus. Um policial bate na janela do carro, e meu sogro abre para ter com o policial.

— Senhores Hartmann, boa tarde?—

— Sim. Boa tarde!— dizem meu sogro e meu marido em uníssono.

— Podem nos acompanhar? O senhor delegado os aguarda, foi ele quem cedeu a placa do carro do senhor.

— Tudo bem.  Ele estava nos aguardando.— meu sogro fala e saí do carro…

— Eu não vou demorar.— fala Nik e eu acenei em positivo.

— Por favor tenha cuidado!— pedi com o coração acelerado de preocupação.

Nik sorri assentindo antes de deixar um beijo no meu rosto e sair do carro.

Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora