Clay dirigia tão rápido que eu sentia até tontura. Ray está sentado ao lado dele e atrás estamos eu, Nik e ao lado dele meu sogro. Fechei os olhos e respirei fundo.
— Meu amor, você está bem?— Nik leva a mão a minha testa. Fechei meus olhos quando ele tocou minha bochecha.
— Só efeito de estarmos indo rápido.— Abri meus olhos quando ele me puxou para seu braço me envolvendo como uma asa.
— Não posso pedir para ele diminuir…
— Eu sei, Dayana precisa de atendimento com urgência.— Deito a cabeça em seu peito e ouço meu sogro.
— Merda.
— O que foi pai?
— O delegado falou que um casal ao que parece, teve uma briga e ambos caíram do sexto andar. O trânsito desse lado está um caos.
— Onde pai?
— Hotel Econômico. Clay estamos quase lá?
— Cinco minutos estaremos passando perto dele senhor Magnus.
— Não tem como desviar?— Indaga meu marido.
— Infelizmente não, fica a cerca de dez minutos do hotel o prédio que a senhora Dayana está.
— O recurso é seguir assim mesmo.— Afirma meu sogro.
Uma ambulância apita fazendo o barulho atrás de nós.— Temos que ceder passagem?— perguntei para meu marido.
— Não meu amor. Essa daí é do nosso hospital. É para trazer Day e a bebê após fazer os primeiros atendimentos.
— Tá bom.— ele beija minha cabeça e Clay diminui a velocidade.
Curiosa olho da janela do carro vejo as viaturas piscando e muitos transeuntes curiosos cercando a BR.Um policial acenando para os carros, uma fila de carro passa devagar e como sempre tem aquele que pára somente por curiosidade.
Resumindo: 'o local está um caos.'
E para piorar a situação o hotel fica perto de uma bendita rotatória e isso está atrasando nossa ida.
Meu coração dispara assim que acenam para o nosso carro. Clay vai em direção ao hotel.— Meu amor.— Cheguei a arregalar os olhos. Sentia medo de Day ter lutado com um homem e que…
—Calma, não será ruim. Não é conhecido nosso— a voz de Nik me tira os pensamentos ruins. — Docinha, o delegado irá conosco, meu pai havia falado que estávamos passando aqui.
— Nik, e se for a…— ele segura meu queixo erguendo minha cabeça, me vejo dentro de suas íris, o que demonstra e me passa tranquilidade.
— Fique tranquila!— sinto seus lábios sobre o meu. Um selinho demorado que me fez suspirar de desejo e amor por ele.
— Confie em mim.— ele pede em meus lábios antes de eu ver o carro parando.Nik tira os lábios dos meus. Um policial bate na janela do carro, e meu sogro abre para ter com o policial.
— Senhores Hartmann, boa tarde?—
— Sim. Boa tarde!— dizem meu sogro e meu marido em uníssono.
— Podem nos acompanhar? O senhor delegado os aguarda, foi ele quem cedeu a placa do carro do senhor.
— Tudo bem. Ele estava nos aguardando.— meu sogro fala e saí do carro…
— Eu não vou demorar.— fala Nik e eu acenei em positivo.
— Por favor tenha cuidado!— pedi com o coração acelerado de preocupação.
Nik sorri assentindo antes de deixar um beijo no meu rosto e sair do carro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)
Roman d'amourA chance de Niklaus ser pai era um para um milhão até sua namorada decidir uma inseminação. Mas um erro médico faz com que Lumena seja a mãe dos filhos. Nikolaus não terá só um filho mais trigêmeos. A vida dele muda totalmente ao descobrir os trigêm...