Cap. 59 Érico parte02

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Já na entrada da mansão, saí do carro ao lado de minha mãe e meus homens se colocaram ao nosso lado.

"Aqui está a minha menina. Meu amor o papai chegou."

Meu coração disparava a cada passo que dávamos. A bebê nos braços da minha mãe parecia gostar do local pois seus olhos estavam arregalados olhando para tudo à sua volta.
Não havia um porteiro. A única coisa que tinha que apertar era o interfone…  o qual já estava apertando sem parar.

Minutos agonizantes, uma demora que me fazia ranger os dentes em expectativa de encontrar aquele sujeito e o socar até ver sua cara quebrada.

—Residência Maltino. Em que posso ajudar?— A voz era de uma mulher. Talvez seja a mulher que está com a minha filha? — Residência Maltino?— ela novamente repete. Era estranho não ouvir, Residência Sabrino.
"Maltino?" Indaguei mentalmente antes de responder:

—Desejo falar com a senhora da casa. Eu sou Érico Sevignani.

—Um minuto.— Responde a mulher e o portão é aberto. Adentramos a passos largos e rápidos.

—Essa não é a voz da doutora?— Mamãe indaga.

—Não mãe. É uma voz desconhecida para mim.

— Deve ser a filha dela?— assenti e olhei o enorme espaço gramado que dava até a entrada da casa. Minha mansão é muito maior. Porém, não pude deixar de pensar em como seria ter podido visitar esse lugar na minha infância.

— Eu fiz a nossa muito maior e mais bonita que essa.— minha mãe parecia ler meus pensamentos e olhando-me cheia de amor ela acrescentou: — Fui eu a engenheira responsável pela reforma desse lugar e fui eu quem criou a área gourmet.

— Deve ter ficado linda, a senhora é a melhor, e sim, a nossa mansão é muito mais linda que essa.— Estiquei o braço e abracei minha coroa. — A senhora é a melhor.

— Sou mesmo!—  (Kkkk)... Sempre rio da modéstia da coroa.

— Sim. A senhora é…— paramos em frente a porta e essa foi aberta. "Céus" indaguei ao mesmo tempo que minha mãe ao ver uma mulher extremamente magra escorada na porta e conforme subimos os degraus era nítido a semelhança dela comigo. Ambos somos os genes de nosso pai.

Assim que paramos em frente a ela… Ao fitar meu rosto e analisar ela levou a mão trêmula ao peito.

— Pai?

— Não! Sou Érico Sevignani e não tenho nada com esse sujeito

— Érico?— a mulher questiona parecendo incrédula ao ouvir meu nome.

— Isso mesmo.— os olhos azuis dela se perderam, ela abriu a boca, e…

— Sou Érica Sabrino Maltino.

— Puta merda…— fizemos eu e minha coroa juntos.

— Destino filho da mãe. Como eu coloco seu nome igual ao dela? Érico quero que você mude de nome ou irei te deserdar.

— Mãe?

— Mãe nada. Onde já se viu. Eu escolhi esse nome. Achei tão lindo e agora descubro que ela se chama Érica.

— Mãe, quando a senhora recebeu o convite de aniversário?

— Eu não gravei o nome. Melhor, não tinha nome, foi um telefone, onde, a mãe dessa mulher convidou-me. Merda, merda…—  minha mãe está revoltada.

— É só um nome mãe. E saiba que não vou mudar de nome e não tem como a senhora me deserdar. Mãe, sou seu único filho e herdeiro. Kkkkk…— comecei a me divertir com a revolta da coroa.

Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora