❇️❇️❇️ Fábio❇️❇️❇️
Eu estava preocupado, porém aliviado, mas uma vez minha Érica mostrou que era mais forte que a depressão!
Cheguei em tempo recorde ao hospital assim que passamos porta adentro:— Senhora e senhora Maltino?— a monitora da colônia veio até nós, olhos vermelhos de chorar. Sei que ela se culpa.
— Não tivemos culpa. E mesmo assim me culpo. Nos limpamos tudo, somos cuidados e não sabemos como o bicho entrou dentro do quarto delas. Foi uma fatalidade, peço perdão em nome da colônia. Tudo será custeado por nós. Peço perdão em nome de todos. Céus, que tragédia.— Ela tentava falar, mas chorava mais do que falava.
— Peça aos céus para que elas se salvem. Sei ser uma fatalidade, porém se sabem que neste lugar pode entrar bichos venenosos não deveriam levar crianças para lá. Minha filha é forte e vai sair dessa. Eu tenho certeza que a coleguinha também vai sair. Mas lhe digo aqui e agora. Nunca mais a minha filha colocará os pés em um acampamento feito por colônia nenhuma.— Foi o que falei e fui a recepção.
— Sou Fábio Maltino o pai de Elizabeth Maltino!
— Sim, sim… a menina que foi picada por uma cobra.
— Sim, como ela está?
— Vou fazer o cadastro do senhor! Documentos do senhor e da sua esposa, por favor.— entreguei meu documento e o de minha esposa. Ela bateu nas teclas. Pegou adesivos e me entregou.
— Aguardem um pouco!
— Obrigado!—
Érico não estava presente, as suas gêmeas não foram para acampamento, Lane pegou virose e Dane não foi preocupada com a gêmea. Deixamos Elizabeth ir. A meu pai que arrependimento estou sentindo agora.
Porque não neguei. Ela estava tão animada como sempre é.— Meu amor se lamentar não vai mudar o que aconteceu.
— Eu devia ter dito não Érica!
— Vai ficar tudo bem.— Acabei sorrindo orgulhoso de minha esposa.
— Você está me consolando?
— Sim meu amor! Vai ficar tudo bem, ela é forte!
— Éh, você está certa! Senhor e senhora Maltino?
— Aqui!— Segurei a mão de Érica e seguimos até a porta para encontrar com a médica. Seguimos a mulher que estava calada até sua sala. Ela apontou a cadeira, preocupação grifada de vermelho na testa, e foi então que ela abriu a boca:
— Sou a doutora Carmela sou infectologista e meus serviços foram solicitados para atender sua filha e a amiguinha. Ela está instável, porém a serpente que a mordeu é venenosa! A notícia boa é que ela está no soro.— Juro que eu não queria ouvir a ruim. Porém Érica segurou a minha mão e me surpreendeu ao perguntar:
— Pode falar a notícia ruim?
— Ela vai precisar de transplante de sangue! Quero que seja algo rápido pois ajudará a trocar o sangue infectado por um limpo.
—Meu pai!— Digo sentindo a terra abrir e eu me afundando lentamente no buraco.
— Não somos pais biológicos dela!— Sussurrei sabendo que não podíamos ser os doadores.
— Temos um problema então! Vocês sabem o tipo sanguíneo dela?
— Nunca tivemos coragem de abrir o resultado. Não queríamos saber que o sangue dela era diferente do nosso! Foi uma escolha que eu e meu marido fizemos juntos. O sangue dela é nosso, ela é nossa!
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Trigêmeos um para um milhão +18(Concluído)
RomansaA chance de Niklaus ser pai era um para um milhão até sua namorada decidir uma inseminação. Mas um erro médico faz com que Lumena seja a mãe dos filhos. Nikolaus não terá só um filho mais trigêmeos. A vida dele muda totalmente ao descobrir os trigêm...