O dia em que nos conhecemos mais

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Esse cap é composto 98% por hot, ent caso não goste de ler, você vai pular para a parte que está grifada, ok?

Maio de 1993

Fechei a porta do quarto e fui empurrado contra ela.

Eu e Jisung nos beijávamos afobadamente, de maneira quase desesperada.

Ele agarrou a minha jaqueta e a impulsionou pra baixo, deixando meus braços livres e finalmente me livrando um pouco daquele calor que acometia todo o meu corpo.

Desci meus beijos para o seu pescoço, antes de agarrar a base de sua camisa e a levantar, passando-a por sua cabeça e deixando seus cabelinhos mais bagunçados ainda. Sorri com a visão e toquei seu rosto com as duas mãos, apertando as bochechas volumosas e selando o biquinho que se formou em seus lábios, enquanto guiava nossos passos em direção ao sofá de canto com couro vermelho que combinava muito bem com a iluminação do quarto e chutava nossos sapatos para fora dos pés no meio do caminho.

Tendo Jisung sentado no objeto que ficava sob uma janela - de onde entrava a brisa gelada da noite que quase nos causava um choque térmico, graças à temperatura elevada de nossos corpos -, subi mais uma vez em seu colo e voltei a maltratar seu pescoço, que já estava ficando muito marcado.

Suas mãos foram sem cerimônia nenhuma para a minha bunda e a apertou tão forte que me fez arquear a coluna e jogar a cabeça para trás, gemendo alto. Minha excitação era tamanha que meu corpo estava três vezes mais sensível que o normal, qualquer mínimo toque mais ousado como aquele, me fazia quase chegar ao ápice.

Espalmei seu peitoral forte com as duas mãos, cravando as unhas, enquanto mordia o lábio inferior tentando conter outro gemido, dada a linda expressão de dor que meu namorado fez.

Ele retirou minha camisa, assim como fiz anteriormente com a sua e elevou o tronco, aproximando mais meu corpo do seu, com sua boca capturando um dos meus mamilos que já estavam tão eriçados quanto o meu membro preso dentro da calça. Minhas mãos se embrenharam em seus cabelos e apertaram forte, enquanto eu gemia deliciosamente sob seus toques e rebolava minha bunda contra seu colo.

- Para com isso, ou eu vou querer te comer - advertiu contra minha pele, segurando minha cintura para cessar meus movimentos.

Sorri, embora ele não conseguisse ver e movimentei os quadris mais uma vez.

- Eu não sou contra essa ideia - respondi, sentindo-o apertar mais onde segurava e gemi, dessa vez propositalmente. - Mas tudo que você fizer comigo, eu quero fazer com você também.

- Minho... - gemeu.

Han segurou minha nuca e guiou minha boca em direção a sua, com a língua invadindo minha cavidade bucal de maneira deliciosa. Aquele beijo provavelmente seria feio caso alguém visse de fora, mas para nós estava sendo simplesmente maravilhoso.

Sua saliva doce inundava-me em abundância e eu não tinha problema nenhum em recebê-la, nossas línguas se esfregavam tão eroticamente que era quase como se elas estivessem transando dentro das nossas bocas. Os sons molhados que aquele contato tão arisco fazia se misturavam junto com nossos arfares pelo ar. As ondas sonoras ao nosso redor, nunca tinham sido preenchidas por barulhos tão sensuais, eu tinha certeza.

As únicas coisas que meu cérebro conseguia assimilar eram as imagens do corpo de Han. Seus lábios vermelhos e inchados, seu cabelo apontando para todas as direções, o pescoço com diversas marcas, tanto de unhas quanto de chupões, o peito nú subindo e descendo rapidamente em uma respiração totalmente descompassada, e as expressões e murmúrios de prazer cada vez que eu rebolava meus quadris. Aquilo tudo era pornográfico demais, estava me fazendo perder o tiquinho de controle que me restava.

Coração Desastrado - MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora