tempo parte 1

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Olá, meu povo! Voltei, espero que vocês gostem hein? Continuem interagindo... comentem bastante e curtam também!
Me dêem gás para continuar escrevendo.

-Boa leitura!

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Pov Sarah

Assim que finalizei a ligação, voltei para o banheiro, Juliette ainda estava na mesma posição que eu a deixei com a cabeça baixa, mas ela não chorava mais, me aproximei dela agachando em sua frente!

-Podemos ir agora! Falei baixo de forma calma, ela nada falou apenas assentiu com a cabeça. Levantei segurei a sua mão para ela levantasse, assim que conseguiu ficar de pé ouvi um gemido de dor!

-Tudo bem, você consegue andar?
Perguntei preocupada.

-Sim, é só que... Ela levantou um pouco o roupão descobrindo um corte na sua perna que já estava banhada de sangue, apesar do sangue era possível notar a profundidade daquilo, senti um frio percorrer a minha espinha, ao mesmo tempo que eu travava a mandíbula.

-Meu Deus, Juliette! Senta! eu vou procurar algo para estancar esse sangue!

-Tudo bem, podemos ir! Ela falou com calma, fazendo uma expressão de dor.

-Não. Você vai perder muito sangue! Insisti fazendo-a sentar novamente!

Sai novamente daquele banheiro indo atrás de qualquer coisa que pudesse estancar o sangue daquele corte! Logo avistei no chão um pano rasgado assim que peguei reconheci era o vestido que Juliette havia usado quando a pedi em namoro! Totalmente destruído, foi impossível não sentir um nó se formar na minha garganta e meus olhos marejarem mas logo tratei de afastar as emoções, não era o momento! Rasguei mais o tecido tirando uma parte na qual desse para estancar o corte na perna de juliette! Feito isso, voltei para o banheiro agachando novamente em sua frente, levantei um pouco o roupão descobrindo o corte, levantei minha cabeça e nossos olhos se encontraram, os seus estavam tristes era possível enxergar sua dor!

-Vai doer um pouquinho, okay? Falei e ela assentiu!
Então eu rodeei a sua perna com aquela pedaço de pano em seguida dei um nó apertado fazendo a perna de juliette tremer e um gemido de dor escapar da sua boca!
Feito isso, levantei segurando a sua mão fazendo ela ficar de pé novamente!

Não esperei que ela andasse a peguei no colo, ela passou o braço pelo meu pescoço, então sai daquele apartamento, dessa vez indo pelo elevador, eu não sei se conseguiria descer tantos degraus com Juliette nos braços. Por sorte não encontramos ninguém!

Sai por a mesma porta que entrei, tentando sair o mais rápido possível daquele hotel, assim que saí pelo portão pude ver carros de polícia estacionando, na parte da frente! Eu sentia a sensação estranha de ter olhos sobre mim. Antes que pudesse me aproximar do carro, Higor me avistou e veio correndo em minha direção, agradeci mentalmente pois eu iria voltar!

-Sarah! Tudo bem? Ela tá machucada? Perguntou preocupado.

Antes que eu pudesse responder, avistei Amanda saindo por a mesma porta que eu havia acabado de sair, andando discretamente pelo jardim, acredito que para alcançar o portão .

-Sim. Leva ela pro carro! Eu já volto! Falei as pressas, mas antes que eu pudesse sair, Juliette segurou forte o meu antebraço, me olhando de olhos marejados.

-Pufavô... Não! Ela falou com a voz embargada!

-Eu já volto, eu prometo! Falei meio incerta, tentando passar segurança para ela!

Pov juliette

Eu ainda estava sem entender o que aconteceu, como Sarah me encontrou e como me tirou daquele apartamento, onde Amanda estava... Eram tantas perguntas na minha cabeça, mas eu não conseguia formular nenhuma! E felizmente eu me encontrava no único lugar o qual eu me sentia segura, nos braços de Sarah! Eu via as coisas passando como em câmera lenta diante dos meus olhos, apesar de está com ela a dor que eu sentia no meu interior, os pensamentos, a culpa que eu sentia me consumiam e me prendiam em um lugar dentro de mim mesma que chegava a ser sufocante! Despertei dos meus pensamentos quando ouvi Sarah dizer para alguém... Leva ela para o carro! Nesse exato momento eu senti uma pontada no peito e fui tomada por uma angústia horrível, um pressentimento ruim, e ele não costuma falhar, então a minha única reação foi segurar no seu braço e pedir quase implorando para que ela não fosse, e apesar dela me assegurar que logo voltaria não diminuiu em nada no meu desespero!

Eu era apenas euOnde histórias criam vida. Descubra agora