Capítulo XI

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Deu a louca em mim e resolvi adiantar um capítulo para vocês. ;)

Aproveitem a leitura.



Sam

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Okaay estou dentro de um carro com dois desconhecidos, sendo que um deles é um babaca. Estou em maus lençóis, saí escondido e agora estou sendo levada de volta para o palácio. Haha o rei deve estar puto da vida comigo, a culpa foi dele, se não tivesse tentado dar uma de autoritário comigo eu não teria saído e me metido nessa enrascada. Eu não posso deixar transparecer, entretanto eu estou com medo da reação dele. Nunca fui malcriada, nem desobediente, tive uma excelente criação, mas sinto a necessidade de me defender desse rei. Eu estou longe de casa, longe de tudo que eu conheço e amo. Deixei uma vida para trás e quero recuperá-la, mas eu sei que o empecilho no meu caminho para que eu volte é Alexander, então preciso inferniza-lo e o levar a loucura para que possa persuadi-lo a permitir minha volta. Desde que cheguei não falei com meus pais e sinto muito a falta deles, assim como das minhas amigas Alynne e Eduarda. Enfim, fiz besteira e fui pega agora é encarar as consequências, sem medo.


Meu coração começa a martelar no meu peito assim que passamos pelos portões do palácio, chegou a hora. O carro para e o babaca saí para abrir a porta para mim, oferece a mão para me ajudar a descer mas o ignoro e salto para fora do carro sem sua ajuda.


_Vejo que alguém está com mal humor. - fala.


_Vá se ferrar! - digo e adentro no palácio.


Assim que apareço pelo salão vejo a grande movimentação. Droga. Alexander estava de costas, mas o homem que estava com ele indica minha chegada. Imediatamente olha para mim, vejo a fúria em seus olhos. Minha boca fica seca, eu to muito ferrada. Socorro, ele ta vindo para cá.


_ O que você tinha na cabeça para sair sem minha autorização? - Dispara.


_ Calma aí. Primeiro eu não te devo satisfações para onde eu vou ou não.


_Como não deve, eu sou seu pai querendo você ou não.


_ Eu já disse uma, duas, três vezes que não é. Você nem me provou e mesmo que fosse não vou obedecer alguém que se diz pai e abandona a filha. Então não me venha com essa de papai preocupado e furioso por que não cola comigo. - Grito.


_Olha, eu já disse que tive motivos e você terá que me obedecer querendo ou não.


_Aí é que você se engana. Você não pode me proibir de nada.


_Veremos.

_Biatriz a leve para o quarto e não deixe que saia sem que eu mande. - Ordena.


_Você é louco.


Saio correndo antes que meus olhos me traiam e deixem escapar as lágrimas que teimam em querer escapar. É o inferno, definitivamente estou no meu inferno. Agora sei como os pássaros se sentem em suas gaiolas, viver sem liberdade é como viver sem felicidade. Ninguém suporta, já vi aqueles que não são felizes sucumbirem a tristeza e não quero sentir isso. Não quero que me tirem a liberdade que tanto amo, estou aqui a pouco tempo e já estou sendo sufocada pelas paredes. Não me sinto mais a mesma, preciso dançar. Preciso me lembrar de quem eu realmente sou. Biatriz entra comigo no quarto, e lá choro em seu ombro até que as lágrimas acabem. E pego meu iPhone e coloco Chandelier da Sia. E danço, como tanto preciso.

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