Escolho-te

17

Acordo com Nacho a beijar meu rosto. Viro-me para ele e sorrio para ele enquanto acaricio seu rosto. Ele puxa-me para cima dele e eu rio com aquela ação. Beijo seus lábios e ele puxa mais meu corpo contra o seu e eu sinto sua ereção por baixo do pano dos seus boxers. Rebolo em seu colo e ele pára nosso beijo e olha para mim.

- Não me testes princesa, pois eu perco o controlo contigo. - ele diz com uma voz manhosa.

- Talvez eu queira que percas o controle. - beijo seu pescoço e volto a rebolar em seu colo.

- Meu deus o que fizeram à minha princesa tímida e envergonhada? - ele diz e eu rio com aquilo.

Nem eu sei o que aconteceu comigo, desde que o conheço que Nacho traz ao de cima uma parte de mim que ainda não conhecia. Beijo seu lábios e volto a rebolar em seu colo. Nacho num movimento rápido vira-nos e fica em cima de mim. Ele afunda seu rosto em meu pescoço e beijas o mesmo e eu rio com aquilo.

Seu telemóvel toca e interrompe nosso momento, ele bufa irritado mas sai de cima de mim, pega no telemóvel e sai do quarto enquanto atende o mesmo. Eu espreguiço-me na cama e depois levanto-me, saio dali e desço as escadas, vejo minha mala na entrada e pego na mesma. Levo-a para o que eu chamo meu quarto e abro a mesma. Tiro um biquíni e uns calções de treino. Dispo a t-shirt de Nacho e visto o biquíni e os calções e depois tenho vontade de ir à casa de banho. Faço o que preciso fazer e depois saio do quarto e vou para o andar de baixo mais uma vez. Ao chegar à cozinha procuro um copo, já tinha-me esquecido onde estavam. Ao encontrar encho o mesmo de água da torneira pois era filtrada. Bebo tudo num instante.

- Isso é que é sede. - Nacho diz ao entrar na cozinha.

- E tenho razões. - sorrio enquanto digo isso.

Ele vem até mim e pega em mim devagar e mete-me sentada na bancada, fica entre as minhas pernas e acaricia as mesmas com as suas mãos. Eu puxo-o mais para mim e acaricio seus cabelos enquanto ele olha em meu olhos.

- Podia passar meus dias a olhar para ti que não iria me cansar nem um segundo. - ele fala enquanto beija minhas bochechas.

- Que romântico o meu maninho. - olhamos os dois para Amelia que entra na cozinha.

- Que fazes aqui sua intrusa. - ele diz na brincadeira e vai ter com a irmã.

Eu saio de cima da bancada e vou cumprimentar Amelia. Dou um abraço nela e ela retribui e abraça-me com força.

- Minha cunhada preferida. - ele diz e eu arregalo os olhos.

- Menos, muito menos. - Nacho diz.

- Preciso de falar contigo Nacho, infelizmente tem de ser a sós. É sobre aquele assunto. - Amelia diz e Nacho muda sua expressão.

- Bem eu também tenho de ir ver se resolvo as coisas com meu pai, até logo aos dois.

- Boa sorte, gostosa. - Amelia diz.

Vou para beijar Nacho na bochecha mas ele vira-se e eu acabo por dar-lhe um selinho. Amelia ri com aquilo e eu acabo por sorrir também. Saio da cozinha e vou ao andar de cima. Procuro meu telemóvel e quando encontro o mesmo pego nele e saio dali. Volto para o andar de baixo e saio da casa pela entrada principal. Ao sair pela porta ao lado do portão respiro fundo. Não sei como vai correr com o meu pai e estou com medo que a situação piore ou que ele trate-me mal.

Toco à campainha da casa dele que pelo que sei também ainda é minha. Delfina aparece e eu estranho não ser Olga a abrir a porta. Ela quando vê-me ali dá o sorriso mais falso do mundo e aquilo logo deixa-me irritada.

- Olha senão é a vadia. - ela diz e eu arregalo os olhos com aquilo.

Delfina com certeza pensa que ganhou e por isso agora pode tratar-me da maneira que quiser sendo que sinceramente nunca tratou-me bem.