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Aproximo-me dele e fico a ver o mar também encostada à varanda. Olho para ele e ele olha para o mar. Aprecio seu rosto e nunca vou cansar-me de o fazer. Sim pode ser errado o amar, pode ser meu maior pecado nesta vida mas eu já não consigo evitar o que sinto. Sei sem dúvida que isso ia-me destruir, mas até à destruição sempre posso ser feliz nem que seja segundos.

- Que tanto pensas a olhar para mim? - ele pergunta-me e eu desvio o olhar dele. Ele ri-se com isso.

- Vou pedir algo para jantarmos. - tento desviar a conversa.

Vou para sair da varanda mas ele agarra-me como um saco de batatas e quando noto estou sentada no parapeito da varanda. Olho para baixo e quando vejo a altura agarro-me melhor a ele e entrelaço minhas pernas na sua cintura.

- Não tenhas medo eu nunca te largaria. - ele diz.

- Sei lá és meio louco.

- Ai sou. - ele faz menção que vai-me largar.

- Não, não estava a brincar. - digo com medo.

Ele caminha comigo para dentro do quarto sem deixar-me sair do seu colo. Ao chegar a cama atira-me para cima da mesma e eu rio com aquilo.

- Anda, vamos arrumar as tuas coisa. - ele diz.

- Para quê? - pergunto sem entender.

- Vens para minha casa. - ele diz enquanto começa a arrumar as minhas coisas.

- Eu estou bem aqui. - levanto-me e vou buscar meu ipad que deixei na mesinha da varanda e depois volto para dentro.

- Ou vens para minha casa, ou eu fico aqui contigo. - ele tenta persuadir-me a ir com ele.

- E se eu recusar as duas coisas? - pergunto com curiosidade em saber o que ele vai dizer.

Nacho aproxima-se de mim e eu recuo e acabo por bater com as costas na porta da casa de banho. Ele encurrala-me ali e puxa meu rosto para o seu e beija-me. Um beijo calmo que demonstra todo o desejo que sentimos naquele momento um pelo outro. Nossas línguas estão numa batalha épica. Suas mãos entram por dentro da minha t-shirt que uso como pijama e não tirei o dia todo.

- Como ainda não tinha percebido que estás sem sutiã. - ele diz entre nossos beijos.

Ele massaja meus seios de uma forma tão boa que eu gemo com aquilo. Ela para de beijar-me e olha em meus olhos, suas mãos saem dos meus seios e ele desce seu corpo lentamente até ficar de joelhos no chão. Eu olho para ele sem entender o que ele vai fazer. Nacho tira minhas cuecas lentamente e enfia sua cabeça por baixo da minha t-shirt gigante que eu neste momento preferia não ter vestida. Nacho encosta seu lábios lentamente em minha intimidade e eu arregalo os olhos por aquilo. Ele começa a beijar a mesma e suga meu clitóris. Eu gemo com aquilo e ele não para de movimentar sua língua em minha intimidade. Movo meu quadril contra sua boca e os espasmos do orgasmo fazem-se ir às nuvens e voltar. Nacho lambe tudo sem nenhum pudor e depois levanta-se e sorri para mim.

- Perfeita. - ele diz enquanto beija-me.

De repente batem na porta e eu muito depressa pego nas cuecas e as visto.

- Adoram nos interromper, fodace. - ele diz chateado.

Nacho vai até à porta e quando abre é Amelia na mesma.

- Que fazes aqui? - ele pergunta de forma rude à irmã.

- Procurei-te em todo o lado e bem descobri que estavas aqui. O pai precisa de ti.

- Empata fodas. - coro com o que ele diz - Leva-a para minha casa.

Ele vem na minha direção e beija minha testa, um gesto que deixou-me com um sorriso nos lábios. Ele sai do quarto e fecha a porta e eu fico ali com Amelia. Ela olha para mim com um sorriso perverso nos lábios.

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