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Em muitos momentos da minha vida senti que meu pai amava-me mais que tudo em sua vida. Que eu era tudo para ele, e ele tudo para mim. Meu pai sempre pôs-me à frente de tudo e sempre soube educar-me da melhor maneira. Nós tínhamo-nos sempre um ao outro e éramos os melhores amigos. Mas como em tudo na vida a nossa relação também está a mudar e isso assusta-me muito.

Saio de meus pensamentos quando Nacho senta-se no sofá ao meu lado. Ele entrega-me o chá que tinha ido fazer para mim, segundo ele eu preciso de acalmar-me. Bebo o chá enquanto volto a olhar para o ecrã do plasma desligado.

- Estás bem? - Nacho pergunta e eu olho para ele.

- Porque não me procuraste durante estes dias? - desvio o assunto para o que eu realmente queria saber desde que o vi.

- Querias que tivesse te procurado? - ele diz com seu olhar atrevido em mim.

- Responde à minha pergunta. - peço a ele.

Nacho tira a chávena da minha mão e pousa na mesa de centro. Ele sem eu contar puxa-me e coloca as minhas pernas uma de cada lado do seu quadril. E ali estou eu sentada em seu colo. Nacho com a sua mão direita puxa meu rosto mais para perto do dele e beija-me enroscando a sua língua na minha o que faz-me sentir o gosto da bebida que ele bebeu ao almoço. Nacho puxa meu corpo mais para o seu e sinto seu pénis duro por baixo de mim.

- Minha princesa. - ele diz entre o beijo.

Nacho afasta meus cabelos e começa a chupar e morder meu pescoço. Aquilo é bom demais e faz-me mexer em seu colo e aquilo deixa-me excitada então continua a mexer meu quadris.

- Queres levar-me à loucura? - Nacho pergunta enquanto pára o que está a fazer e olha para mim.

Eu não sabia responder aquilo. Eu nunca agi como estou a agir, Nacho faz meu lado mais selvagem e sujo aparecer. Eu só sei que não quero parar mesmo que depois arrependa-me. Eu o quero por inteiro essa é a certeza que tenho naquele momento.

Beijo-o pela primeira vez sendo eu a tomar a iniciativa. Nacho segura meu corpo e volta a movimentar o mesmo em cima do seu o que faz gemer-me entre o beijo. Ele lentamente tira meu vestido e eu fico só de biquíni em cima dele. Começo a tirar sua camisa.

- Que raio é isto? - olho para quem fala e vejo Bárbara ali para a olhar para nós.

Saio do colo de Nacho e pego meu vestido do chão e visto-o.

- Como entraste? - ele pergunta irritado a ela.

- Pela porta que estava destrancada. - ela diz como se fosse normal ela fazer aquilo.

- Bem vou embora. - não deixo Nacho responder-me pego minha mochila e saio dali e vou para minha casa.

Ao chegar a casa deixo minha mochila no quarto e vou até à sala onde está Delfina. Dou logo meia volta e vou até à cozinha e sento-me numa das cadeiras da bancada.

- Minha menina, cuidado as pessoas daquela família não são boas. - Olga diz e eu olho sem entender.

- Desculpa?

- Nacho Matos, eu posso ser muito calada mas já vi bem a menina com ele algumas vezes. - ela diz e eu fico surpreendida.

- Ele não é má pessoa. - digo o que acho realmente dele.

- Ele é um criminoso e os criminosos nunca demonstram o que realmente são.

- Nisso concordo. - meu pai diz enquanto entra na cozinha. - Olga podes nos deixar sozinhos? - ele pede a Olga.

- Claro. - Olga sai da cozinha.

- Andas a namorar com ele? - meu pai pergunta enquanto senta-se ao meu lado.

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