57 - i will always protect you

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𝐒𝐔𝐁𝐓𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 — 𝐢 𝐚𝐦 𝐧𝐨𝐭 𝐚 𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞𝐧𝐭 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧

𝐓𝐈𝐑𝐎 meu salto enorme, suspirando em alívio de finalmente poder ir para casa

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𝐓𝐈𝐑𝐎 meu salto enorme, suspirando em alívio de finalmente poder ir para casa. Me levanto, abrindo meu armário e caçando minha camisa.

— Anne? — escuto a voz de Scarlet ao meu lado.

— Oi? — não desvio o olhar do armário.

— Vamos no Hydra?

— Agora? — paro de procurar.

— É, faz um tempão que a gente não sai para bebidas.

— Não seja uma chata só porque tem namorado agora — Destiny ri.

— Tá — reviro os olhos — Só preciso me vestir.

Eu sempre tenho um vestido de balada dentro do armário caso eu queira sair depois do trabalho. Dessa vez uso um tomara que caia preto que abraça minhas curvas perfeitamente e nos pés coloco uma sandália de brilhos prateada. Meu cabelo estava cacheado e minha maquiagem era bem brilhante.

Decido tirar uma foto no espelho do vestiário já que tinham poucas meninas agora. Mando a foto para Cole e saio para encontrar com elas do lado de fora.

Todas nós nos enfiamos na nova SUV da Madelaine e já estávamos bebendo algumas latas de energético. Eu realmente senti falta de sair com elas, só para beber e dançar um pouco, sem nenhuma preocupação ou horário para chegar em casa.

Cole respondeu minha foto com outra dele, sorrindo sem os dentes, consigo ver a pontinha de sua camisa de pijama cinza e a textura da cabeceira de sua cama. Sorrio para a foto e digo para ele ir dormir.

O bar que vamos sempre está cheio até o topo nessa noite de sexta-feira, Charlotte está fodendo o dono, então estamos na lista VIP. Essa é uma grande vantagem em ser uma stripper em um lugar famoso: você tem contatos com pessoas importantes.

Simon é um cara baixinho e simpático que nos recebe assim que passamos pela porta. Seu terno branco brilha sob a luz neon do clube, Charlotte vai em sua direção e o beija, os dois saem andando para qualquer lugar e nós nos dirigimos ao bar.

— Um shot de tequila para cada uma! — bato no balcão rindo.

Estou encarando o teto enquanto enquanto passo a mão por um Bentley sonolento, são três da manhã e eu não consegui voltar a dormir desde que acordei com um pesadelo

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Estou encarando o teto enquanto enquanto passo a mão por um Bentley sonolento, são três da manhã e eu não consegui voltar a dormir desde que acordei com um pesadelo. Eu geralmente não demoro tanto, mas esse foi bem ruim e eu estou receoso em cair no sono de novo e ter outro pior ainda.

Já aconteceu comigo antes, dois pesadelos terríveis na mesma noite.

Sou tirado do transe pelo toque irritante do meu celular, Bentley levanta a cabeça em alerta com o barulho repentino. Pego o aparelho de cima da mesa de cabeceira e atendo assim que vejo o nome da única pessoa com quem quero falar agora.

— Oiii... — a voz familiar enche meus ouvidos e a risada boba que ela solta logo depois faz meu coração aquecer.

— Oi — sorrio para mim mesmo.

— Você é tãoooo lindo — ela ri de novo.

— Onde você está? — me levanto da cama — O quanto você bebeu?

— Ah, quase nada — sua voz me diz o contrário — Tô no bar do Siiiimon — ela fala alto.

— É mesmo? Acha que consegue ser mais específica do que isso? — peço.

— Hum... é bem azul — ela ri de novo e até eu rio disso.

— Está sentada? Pode ver o bar de onde está?

— Uhum.

— Tem algo escrito nele?

— Hy... dra? — ela parece estar me perguntando.

— Chego aí em vinte minutos — desligo.

Estou na frente do clube em pouco menos disso. Estava assustado porque não sabia se ela estava sozinha, completamente bêbada e vulnerável. Uma sensação ruim subiu por minha espinha e assim que disse meu nome ao segurança, ele me deixou entrar. Sou dono de metade disso aqui.

Meus olhos escaneiam o salão enorme e cheio de pessoas dançantes, procurando por minha loira entre eles. Lembrei que ela estava provavelmente sentada e assim que olhei para as mesas pude ver ela mesma, sentada encolhida na mesa enquanto um cara que estava de costas falava com ela. Reconheci a silhueta como a de Mark e andei tão rapidamente pelo salão que nem percebi.

— Algum problema? — consigo ver o homem congelar ao ouvir minha voz.

— Cole — só aí que percebo que ela está chorando, vejo notas de um dólar espalhadas pela mesa.

Eu realmente odeio violência, mas bateria na cara de Mark repetidamente até que ele ficasse desfigurado e ainda gostaria, só por ter feito ela chorar.

— É melhor você sair da minha frente agora — digo ao homem, ele ri.

— Ou o quê?

— Vou destruir a porra da sua vida, babaca — olho nos olhos vermelhos dele.

— Bom trabalho, Lili, de verdade — ele vira para loira acuada na mesa — Quanto que ele está pagando para te foder?

Um flash de vermelho passa por meus olhos e de repente minha mão está doendo e Mark está no chão.

Olho para minha mão e para ele, sem acreditar que realmente acabei de fazer isso.

— Cole! — meu sócio surge.

Sinto Lili pegar meu braço, ela está meio tonta.

— Ele... estava falando um monte de merda — olho ao redor e percebo que ninguém percebeu nada, todos ainda dançam no escuro.

Simon olha entre mim e Lili.

— Vão, eu dou conta — ele assente para mim.

— Obrigado, Simon, te devo — pego a mão de Lili finalmente e a tiro dali.

— Eu tenho que... pagar pelas minhas bebidas — ela me para assim que estamos quase saindo pela porta.

— Por conta da casa — balanço os ombros.

— Você não pode decidir isso.

— Claro que posso, eu sou a casa — com isso, nós dois saímos lá de dentro.

Assim que entro no carro os acontecimentos voltam para mim, essa foi a primeira vez que eu dei um soco em alguém e eu me sinto péssimo.

— Eu não sou uma pessoa violenta... — começo a me explicar mas Lili está me beijando.

Seus lábios quentes pressionam nos meus e eu seguro seu rosto, beijando ela de volta. Isso me deixa menos ansioso, ela não está com medo de mim.

— Obrigada por ter me defendido — ela sorri — Ele disse um monte de porcarias para mim e começou a jogar dinheiro em mim, falando que eu não passava de uma vadia obcecada por aquilo.

O arrependimento que antes inflava meu peito sumiu muito rapidamente, substituído por uma raiva ardente. Odeio que ele disso isso para ela e que ela chorou, se não tivesse chegado lá o que poderia ter acontecido?

Trago ela para perto de mim, ela me abraça com força, como se realmente precisasse daquilo agora, e honestamente, eu também preciso.

— Eu sempre vou te proteger — beijo o cabelo dela.

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lindos que eu amo

ANABELLE ☆ SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora