42 - it suits you

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𝐒𝐔𝐁𝐓𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 — 𝐲𝐨𝐮 𝐥𝐨𝐨𝐤 𝐛𝐞𝐚𝐮𝐭𝐢𝐟𝐮𝐥

𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎 a mão por cima da seda do vestido para ajeitá-lo, rente a minhas curvas

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𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎 a mão por cima da seda do vestido para ajeitá-lo, rente a minhas curvas. Ele era de um rosa perolado e havia um decote discreto que mostrava o suficiente, ele ia até ao meu joelho. Combinei-o com sandálias prateadas e algumas joias da mesma cor.

Meus cabelos estavam cacheados, naturais. A maquiagem estava bem natural, nada muito chamativo ou gritante, queria que toda a atenção fosse ao vestido. Passei meu perfume gostoso e virei para olhar Cole que estava deitado na cama, esperando eu acabar.

Ele estava de terno e ao invés de camisa social, havia um suéter bege de gola alta embaixo do blaser. Os cabelos estavam úmidos e partidos no meio, ele sorri para mim e se levanta enquanto eu pego minha clutch que combinava com meus sapatos em cima da cama.

— Você está linda — ele deposita um beijo em meu pescoço.

Descemos as escadas da casa e em poucos minutos estávamos na parte de trás da SUV preta, Arthur dirigia focado na estrada. Eu olhava pela janela, analisando as luzes lindas, Cole mantém sua mão em minha perna e responde algumas mensagens no telefone.

Estacionamos em frente a um restaurante que parece muito chique, era todo iluminado e de vidro. Cole saiu primeiro e eu fui logo atrás dele. Agarrando a minha mão, fomos até o atendente na porta.

— Bom noite — ele cumprimentou.

— Boa noite — Cole sorriu — Reserva para Cole Sprouse, por favor.

O homem de uniforme arregalou os olhos suavemente e assentiu enquanto nos guiava para dentro do restaurante, eventualmente uma das garçonetes nos sentou em uma mesa. Parecia ser muito exclusiva, me perguntei como Cole conseguiu reservas tão rápido.

— Se precisarem de mim, pressionem o botão na lateral da mesa — a mulher se retira.

— Esse lugar é maravilhoso — analiso o restaurante.

— Você vai adorar a comida — ele abre o cardápio e eu também.

Analisando alguns dos pratos eu não fazia ideia do que pedir, todos tinham nomes italianos que não fazia ideia da tradução.

— Então, lindo... — toco sua perna com meu pé por baixo da mesa, com um pouco de vergonha.

— Tá tudo bem, eu te ajudo — ele ri suave.

— Obrigada — rio também.

Ele fica traduzindo e explicando cada prato para mim e eu tento decidir qual pedir, todos pareciam muito gostosos. Acabei por pedir um espaguete com um molho especial, Cole também pediu vinho para nós.

— Deu tudo certo com o contrato? — pergunto.

— Sim. Obrigado por ter ido comigo a tarde.

— Tudo bem — garanto.

— E você, me diga, pensa em dançar até não poder mais? — pergunta.

Paro para pensar, outra coisa que ninguém me pergunta.

— Na verdade. Senhor Star vai me passar o clube quando ele morrer — digo — Ele não tem nenhuma família que ele goste e que esteja interessada em pegar — explico.

— Sério? Esse é o plano? Gerenciar?

— É. Bom, ele tem um sobrinho em Las Vegas que também trabalha nesse meio, mas ele diz que não passa para ele de jeito nenhum — rio — O cara é um babaca.

— Ele já pensou em abrir filiais?

— Eu digo isso a ele o tempo todo, digo, Stardust é uma sensação aqui em Nova York, aposto que seria um hit ainda maior em Vegas.

— Concordo.

— Quando eu pegar, vou fazer acontecer. Senhor Star é muito medroso e tradicional, mas ele diz que eu posso fazer o que julgar bom para o clube quando ele for meu.

— É negócio inteligente, deveria convencê-lo, talvez arranjar um sócio para gerenciar a filial lá.

— É exatamente isso que eu penso — coloco meu cabelo atrás da orelha.

A garçonete interrompeu a conversa com o vinho, servindo para nós dois. Eu levo o líquido a minha boca assim que ela sai, Cole repete meu movimento.

— Você se mudaria daqui? — pergunto a ele.

— De jeito nenhum — ele diz — Eu amo Nova York.

— Então, as vezes também acho isso. Mas não sei se é amor mesmo ou é só porque eu nunca vivi nada além disso — explico — Você viu, você já viu tudo lá fora.

— Eu acho que Nova York sempre pareceu o final do plano.

— Como assim?

— Tipo, sabe quando você chega em um ponto da sua vida em que diz: Nossa eu consegui.

— Uhum.

— Então. Para mim era dar o fora de Boston, ir para Yale, completar a faculdade e vir para cá. Aqui é meu lugar seguro.

— Por que?

— Ah, acho que cresci ouvindo minha mãe contando sobre sua infância e adolescência aqui, tudo parecia tão mágico e acolhedor. Como um adolescente eu dormia sonhando com a manhã que acordaria aqui.

— Isso é muito fofo — sorrio.

— Acha que teve sorte, de ter crescido aqui?

— Acho. Não me entenda mal, eu amo Nova York. Só não sei se é meu lugar preferido no planeta.

— Entendo.

— Eu já me acostumei com aqui, apesar disso. Com a energia, as pessoas, o trânsito. Tudo — rio — Tipo, já programo o fato de que vou demorar pelo menos uma hora até chegar ao lugar que preciso ir, não importa para onde vou.

— Bom, até disso eu aprendi a gostar — ele ri.

— Combina com você — digo — Tudo aqui grita seu nome — sorrio.

Nossos pratos não demoraram para chegar, o meu estava muito gostoso, acabamos pedindo outra garrafa de vinho. Cole era muito engraçado, essa semana se parece com o que para mim seria ideal, nós saindo por aí em restaurantes e só se divertido para caramba.

O homem na minha frente me deixava feliz e me fazia rir, não existia mais nada nesse mundo que importava mais. Quando acabamos de comer, eu deslizei para seu lado no sofá de couro vinho em que estávamos sentados. Pedimos um gelato para dividir de sobremesa, Cole me disse que baunilha era seu sabor favorito e eu disse que era sem graça.

Pedimos de morango.

No final da noite, o paletó de Cole estava sobre meus ombros, me protegendo da brisa fria que a noite de Nova York soprava. Me apoiando contra seu peito, eu beijei seus lábios embaixo do luar. Suas mãos ao redor de minha cintura e sorrisos entre os beijos.

Naquele momento, nós éramos um casal, um de verdade. Mesmo que nenhum de nós quisesse ou pudesse admitir.

E foi ali, que tudo começou.

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caralho gente eu sou incapaz de lembrar de postar, perdão.

ANABELLE ☆ SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora