41 - you're beautiful, nothing will change that

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𝐒𝐔𝐁𝐓𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 — 𝐚𝐧𝐝 𝐭𝐡𝐞𝐧, 𝐢 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐝 𝐭𝐨 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝 𝐡𝐢𝐦.

𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 que tomo consciência, sinto uma sensação maravilhosa de um colchão extremamente confortável embaixo de mim

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𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 que tomo consciência, sinto uma sensação maravilhosa de um colchão extremamente confortável embaixo de mim. Minhas costas haviam se acostumado com camas extremamente confortáveis, afinal, fiquei em uma suíte presidencial de um hotel de luxo na Grécia. Porém, o colchão da cama de Cole era ainda mais gostoso, abraçava meu corpo e me deixava deslizar completamente.

Abri meus olhos devagar, deixando minha visão se acostumar com a luz do sol entrando pela brecha que as cortinas deixavam. Olhei para o lado e não vi o Cole, o que me fez franzir as sobrancelhas, ele não pode ter fugido de novo, estou na casa dele.

Um barulho de porta abrindo, me faz olhar para o lado rapidamente, vejo o corpo alto de Cole com uma camisa de linho de manga curta completamente aberta, caindo em seu corpo perfeitamente, não consegui prestar atenção nas calças, meus olhos estavam deslizando pelos seus gominhos definidos.

Subindo para seu peito, vi duas cicatrizes de uma cor mais escura que a pele dele naquele local e tinha um certo relevo. Parecia pancadas, como se tivesse batido seu peito em algum lugar — ou alguém tivesse batido nele ali.

Vi uma marca semelhante — e menor — na região que ia para sua costela, não tinha visão nenhuma de suas costas. Ele estava com a toalha cobrindo sua cabeça enquanto secava o cabelo, assim que tirou, arregalou os olhos e se virou rapidamente.

— Lili... eu não sabia que... — ele está muito desajeitado.

Meus olhos já começam a encher d'água só de pensar como ele conseguiu as cicatrizes, havia tantas possibilidades e muitas das coisas que ele já disse começaram a se encaixar na minha cabeça.

— Não, Cole, ei — levanto rapidamente, ele passa a mão pelos cabelos frustrado— Posso te tocar? — pergunto, entendendo o quão vulnerável ele está agora.

— Sim, sim — ele sussurra.

Eu o toco suavemente, passando a mão por seus braços e subindo aos seus ombros, colando a frente do meu corpo em suas costas. Apoiei minha cabeça nele e beijei seu pescoço enquanto acariciava sua nuca, ele respira mais devagar, relaxando cada vez mais contra minhas mãos.

— Tá tudo bem — sussurro devagar — Você é lindo, nada vai mudar isso.

Ele olha para mim de relance, como se não acreditasse o que eu tivesse dizendo. Meu coração acelerou, ele apoiou a cabeça contra mim e eu continuei beijando sua nuca. Ele se virou lentamente e me abraçou de frente, minhas lágrimas caem um pouco e ele me aperta contra ele.

— Você não tem ideia do quanto isso significa para mim — ele enterra a cabeça em meu pescoço.

Comecei a entendê-lo, bem ali. Cole se abriu para mim, abriu um pouquinho de sua mente e de seu coração. Conseguiria ficar abraçada com ele para sempre, com seu corpo quente me esquentando e rosto enterrado no meu pescoço.

— Eu sinto muito — minha voz está arrastada — Eu não sei o que houve, e você não precisa me contar, mas eu sinto muito — acaricio seus fios macios e molhados.

Ficamos assim por mais alguns minutos. Cole fechou a camisa, terminou de secar o cabelo enquanto eu escovava os dentes. Quando sai do banheiro, o vi me esperando sentado na cama.

— Vamos tomar café? — ele pergunta e eu assinto.

Seguro seu rosto entre minhas mãos e levo meus lábios aos seus, lhe dando um beijo suave, para o reassegurar que tudo estava bem.

Descemos as longas escadas da casa de mãos dadas, senti um cheiro de bacon e panquecas delicioso assim que chegamos no primeiro andar. Genevieve devia estar preparando algo delicioso.

— Bom dia, Senhor Sprouse, Senhorita Reinhart — a mulher sorriu a nos ver enquanto coloca uma panqueca no prato.

— Bom dia, Genevieve — falamos uníssono.

— Senhorita Reinhart, espero que goste de panquecas e bacon — ela estende um prato com exatamente isso para mim, eu pego.

— Gosto sim, obrigada — sorrio.

— O resto já está na mesa.

Sigo Cole até a parte de trás da cozinha, encontrando a mesa de vidro recheada de pratos deliciosos. Postos perfeitamente, as duas taças cheias de suco de laranja. Arregalo os olhos enquanto nós dois sentamos na mesa.

— Uau, isso... você tem isso todos os dias? — pergunto.

— Não, eu só tomo uma vitamina no café de manhã, mas você está aqui hoje.

— Eu digo a ele que apenas uma vitamina não segura ninguém — Genevieve coloca algumas frutas picadas em cima da mesa.

— Ela está certa, espero que coma hoje — digo e bebo um gole de suco.

— Fiz torradas com abacate, como você gosta — ela acena para o prato na frente dele.

— Tudo bem, tudo bem. Obrigada Gen, eu vou comer — ele sorri.

— Ótimo! — ela se retira.

— Você tem que começar a comer de manhã, estou falando sério. Mesmo que seja algo saudável — viro pra ele.

— Por que você liga?

— Porque eu ligo para você, Cole — sorrio de leve.

Ele sorri de volta, levando uma das torradas a sua boca. Ficamos conversando um pouco sobre comida no geral, o que gostávamos de comer no café da manhã, alguns assuntos fúteis para aliviar o clima pesado que havia sido deixado no andar de cima.

Eu fiquei tentando encaixar as atitudes dele com as cicatrizes que vi, o quebra cabeça que antes parecia impossível, agora parece bem menos. No final do dia ele é uma pessoa que passou por muito e não sabe muito bem o que fazer com isso.

De repente, o barulho irritante do toque do celular invadiu nossos ouvidos.

Cole levantou e começou a falar com quem parecia ser sua secretária, ele xingou algumas vezes e bufou muitas delas. Repetindo que não iria para o escritório de jeito nenhum em um sábado, ele desligou.

— O que houve? — me levanto preocupada, ele revira os olhos.

— Minha secretária perdeu um dos contratos que mandei para ela, deletou sem querer, não sei. Agora quer que eu refaça.

— Mas esse tipo de coisa não é trabalho dela? — questiono enquanto me posiciono na frente de seu corpo.

— Bem, digamos que sou muito perfeccionista, então gosto de fazer tudo do meu jeito — ele solta um risinho sem graça — Mas eu dou um jeito. Hoje vou ficar aqui — seus braços caem aos meus ombros — Com você.

— Apesar de eu apreciar, acho importante que refaça isso — seguro a parte de trás de seu pescoço — Afinal, já te fiz perder muitos dias de trabalho — ele solta um risinho comigo e abaixa a cabeça.

— Não quero que você vá, tenho planos esse fim de semana e todos incluem você — ele coloca meu cabelo atrás da minha orelha delicadamente.

— Eu vou com você — digo, baixo.

— Não, você vai morrer de tédio lá! — ele ri.

— Eu posso fazer umas compras online — garanto.

— Certeza?

— Claro — conecto nossos lábios em um selinho demorado.

Na época, o fato de você ter me deixado te tocar aquela manhã, não significava nada. Mas agora significa tudo.

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e eu que esqueci que tava fazendo maratona kkkkkk.
enfim, vejo vcs amanhã

ANABELLE ☆ SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora