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—𝐄𝐒𝐓𝐀 pronta, garota? — Madelaine pergunta ao passar o gloss avermelhado em seus lábios.
— Eu nasci pronta — sorrio para ruiva.
— Anabelle! 15 minutos — escuto Tyler, o segurança gritar de fora do vestiário.
— Já estou indo! — grito de volta e me levanto.
Caminho até a porta, indo em direção a entrada do palco, passo por Tyler e subo as escadas da plataforma. A música começa a tocar, escuto meu nome ser anunciado e lá vou eu...
Analiso o salão, está bem cheio; começo a dança com apenas alguns movimentos básicos no pole dance, mas isso já faz minha audiência jogar alguns doláres. Troco olhares com alguns que estavam na fileira frontal, fazendo mais dinheiro voar até o palco. Interajo um pouco com os homens, tirando mais notas de seus bolsos antes de voltar para o pole.
Faço um giro simples antes de descer minha bunda até o chão, mais dinheiro, nesse ponto o palco já está coberto de cédulas, subo novamente e faço um butterfly. Eles sempre ficam malucos com isso, me deito no chão, recolhendo cada nota de um jeito sexy e provocativo.
Desço da plataforma ouvindo aplausos de todo o clube, sorrio triunfante.
— Ei, querida — ouço uma voz grave atrás de mim e o dono dela é um ruivo forte que estava sentado em uma das poltronas.
Ando até o homem, ele usava um relógio notavelmente caro, tinha mais dois amigos mas mal os olhei. Porém via por seus sapatos de grife, eram empresários.
— Sim? — me apoio no braço da cadeira acolchoada.
— Gostaria de uma dança particular...
— Hum... — sorrio mordendo os lábios — Claro, mas vai te custar um bom dinheiro.
— Ah, que bom que eu tenho muito disso — ele sorri de lado e eu também.
— Então temos um acordo — digo.
— Meu amigo pode ir junto? — aponta para o moreno asiático ao seu lado.
— Bom, um é chato, dois é bom, três é uma festa — pisco para o outro homem.
— Ótimo — eles riem e se levantam.
O outro moreno permanecia com o rosto virado para o nada, observei sua mão que segurava um copo de uísque, tinha alguns anéis e podia ver o começo de uma tatuagem no braço. Logo desvio o olhar e caminho até o bar. Vou tirar mais dinheiro desses idiotas.
— Vão querer alguma bebida antes de irmos? — me apoio na bancada e eles assentem.
— Uma garrafa de tequila — o ruivo fala tirando a carteira do bolso.
