14 - like everything in his person

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𝐒𝐔𝐁𝐓𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎𝐲𝐨𝐮 𝐰𝐞𝐫𝐞𝐧'𝐭 𝐚 𝐛𝐚𝐝 𝐢𝐝𝐞𝐚

𝐎 sol não havia nascido ainda quando eu acordei, como o usual em dias de semana

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𝐎 sol não havia nascido ainda quando eu acordei, como o usual em dias de semana. Coloquei uma roupa confortável para malhar e um tênis. Bentley ainda estava adormecido no corredor, mas mexeu suas orelhas suavemente enquanto eu caminhava até as escadas que me levavam para o terraço, onde ficava minha academia.

Esse foi o primeiro lugar a ficar pronto em toda a casa, não tinha a menor chance de eu me mudar se não tivesse uma academia, eu levo minha rotina de exercícios bem a sério.

Comecei me alongando e depois diretamente começo a correr na esteira por cinquenta minutos aproximadamente, passo para bicicleta e depois musculação. Gostava de ouvir música enquanto me exercitava, mas claro que deixava em um volume baixo, afinal eram cinco e meia da manhã.

Após cerca de quarto horas na academia — peguei bem pesado hoje — desci para meu quarto a fim de preparar para o trabalho. Bentley dessa vez entrou comigo, já completamente acordado e preparado para correr o dia inteiro no quintal do Senhor Goldberg.

Após tomar um banho demorado e quente para acalmar meus músculos tensos, coloco meu terno grafite e minha gravata berinjela — que Camila me deu de aniversário — para ir pro escritório.

A viagem até o trabalho é basicamente minha mente rodeando ao redor de quarta-feira, tudo isso de esperar me deixa ansioso. Mas já é amanhã, então acho que deveria ser menos apressado.

Assim que estaciono na frente do prédio espelhado, cumprimento alguns de meus amigos que conversavam na frente da porta. Tudo bem, não exatamente meus amigos, colegas de trabalho é um termo mais preciso.

— Senhor Sprouse! — escuto a voz de minha secretária e logo ela surge ao meu lado.

— Bom dia, Senhorita Davis — sorrio sem os dentes enquanto chamo o elevador — O que temos para hoje?

— Na verdade, sua reunião com o Senhor Johnson foi cancelada porque a esposa dele adoeceu — a jovem me informa.

— Que pena — lamento — Mande-a flores — oriento.

— É para já! — ela anota em seu pequeno bloco.

— Só isso? — pergunto, assim que elevador se abre.

— Ah, Senhor Apa ligou mais cedo, eu disse que o senhor não havia entrado ainda — nós dois entramos no elevador e eu aperto o botão do último andar.

— Diga que estou ocupado.

— Mas, sua agenda está livre — a garota franze as sobrancelhas.

— Ele não precisa saber disso.

ANABELLE ☆ SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora