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𝐆𝐈𝐑𝐎 no pole e desço até o chão do palco, escuto gritos comemorativos enquanto faço isso, sorrio como parte do show e continuo girando e me pendurando. Quando a dança acaba, junto com a adrenalina, eu desço do palco e vou direto para o bar, atrás de um pouco de paz até meu cliente chegar.
— Oi, bonita — Natalie sorri para mim.
— Ei — suspiro.
— O que amaldiçoa sua cabecinha, em? — ela me analisa.
— Nada — balanço os ombros — Nada que vale a pena.
Ela fica em silêncio e não diz mais nada, Natalie sabe quando eu não quero falar sobre. Cole não tem sido um tópico de conversa mais, apesar de estar em meus pensamentos o tempo todo. Mas, hoje não posso evitar muito, é quarta, e parte de mim ainda espera que ele apareça.
Olho para a porta do clube enquanto analiso todo o salão, Hunt passa pela porta e seu olhar encontra com o meu na hora. Ele sorri para mim e eu sorrio para ele enquanto vou a seu encontro.
Hunt é um dos clientes que vem conversar, falar sobre a vida e ele trás uma erva da boa quando vem. Jogada no sofá a seu lado, escuto ele falar sobre a namorada dele, Julia.
— É lindo o que vocês tem — minha voz sai embargada — Muito mesmo.
— Você tá bem? — ele olha para mim.
— Para caralho — trago o baseado.
— Certeza? Isso é sobre Mark?
— Foda-se o Mark! — exclamo — Aquele filho da puta convencido.
— Então isso é sobre o que? Definitivamente tem alguém.
— Cole Sprouse.
— O que tem ele? — ele franze as sobrancelhas.
— Isso é sobre Cole Sprouse — digo.
O queixo de Hunt vai ao chão, ele é empresário, com certeza conhece o Cole e a empresa dele. Confio no Hank e estava muito drogada para deixar de falar qualquer coisa.
— Você tá dormindo com o Sprouse? — ele arregala os olhos.
— Sim — digo — Estava.
— Sabe que ele é meu chefe, né?
— Sério? — olho ele, levantando do sofá.
— Sim — ele ri — Achei que ele não namorava.
— Ele não é meu namorado — grito — Nem perto disso.
— Por que está chateada então? Não me diz que está gostando desse cara.
— E se eu gostar? Qual é o grande problema nisso, em?
