"Sentimentos são extremamente confusos"
É isso que ambos pensam. Não sabem ao certo quando e como surgiu, mas desconfiam que foi naquela festa de aniversário surpresa para o "Marimo". O apego e o carinho entre eles foi surgindo rápido demais, eles...
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— Capitão! — escuto a voz de Bepo e ergo o olhar — Os Mugiwaras chegaram!
Sinto uma ansiedade percorrer meu corpo e me levanto com cuidado. Coloco meu chapéu e respiro fundo.
— Até que enfim — murmuro colocando a espada em meus ombros.
Eles demoraram muito.
Tive que conversar com a Navegadora deles e a convencer a trazer o navio deles em direção a esta ilha praticamente esquecida. Aquela mulher me cobrou um absurdo por apenas uma mudança de rota em segredo.
— Deveria ter arrancado o coração dela de novo — resmungo enquanto caminho pela cidade em busca do rapaz de sorriso contagiante e chapéu de palha.
A Ilha Marfim é próspera não só pela grande quantidade de pedras preciosas que se encontram aqui, mas também pelos tecidos que são exportados. É um local pacato e que não recebe a visita da Marinha por nunca ter tido problema com piratas antes.
Paro em próximo a uma pequena praça vendo a ruiva segurar Luffy pela roupa e o repreender por algo. Sei muito bem que ele nem está escutando o que ela diz.
— Mugwiara-ya — pronuncio seu nome alto o suficiente para que ele escutasse.
Luffy se virou em minha direção e abriu um sorriso tão grande que eu quase sorri de volta.
— TRAO! — grita e eu quase cai quando ele se esticou colocando as mãos em meus ombros e jogando seu corpo contra o meu.
Toco suas costas sentindo ele passar seus braços a minha volta, me apertando com força.
— Eu senti sua falta!
Não pude conter um minúsculo sorriso de canto enquanto o deixava no chão. Toco seus cabelos já que seu chapéu estava sendo segurado pelo elástico envolto do seu pescoço.
— Mugwiara-ya, eu tenho um... presente para você.
— O quê? Um presente? — pergunta animado e pulando de um lado para outro — Onde?
— Está no meu submarino — explico e olho para Nami — Encontramos vocês antes do anoitecer.
— É bom que Luffy esteja inteira quando você trouxer ele, Trao! — diz com uma careta.
Movo minha cabeça e toco as costas de Luffy o guiando pelo caminho. Durante o trajeto ele pulava de um lado para um outro, as vezes se pendurando nas árvores.
