Toni Topaz pov.
a demora era tanta e nada.
eu já estava mais nervosa do que tudo.
precisava saber como ela estava.
- que demora. - Betty bufou impaciente.
concordei com a cabeça e antes que eu voltasse a rodar pelo mesmo lugar, avistamos o mesmo enfermeiro que havia falo com a gente.
- e então? - Verônica foi a primeira a questionar.
- ela está bem! - o enfermeiro nos tranquilizou, sorrindo fraco. agora eu sabia o que era respirar aliviada. - só está um pouco fraca, isso é normal. ela sobreviveu por bem pouco mesmo, a pulsação já estava ficando muito fraca.
- graças a Deus que ela está bem. - Verônica arqueou a cabeça para trás, suspirando totalmente aliviada.
- ela precisa se alimentar direito e descansar bastante. - ele voltou a dizer. - pelo menos durante essa semana.
- e a gente pode ir ver ela? - Betty perguntou.
- eu aconselho ir uma de cada vez. - murmurou. - ela está acordada, mas não é bom ela receber mais de uma pessoa agora.
- vai lá, Toni. - Verônica se virou para mim.
- certeza que não querem ir primeiro? - questionei para as duas.
- eu acho que agora... ela precisa mais de você. - Betty deu de ombros e eu sorri, assentindo.
fui até a sala que ela estava e entrei, me sentando em uma poltrona nada confortável ao lado da cama.
- Toni. - ela abriu um sorriso fraco, pegando na minha mão.
- oi, Cher. - devolvi o seu sorriso. - como você está?
- eu acho que... viva? - brincou, fazendo-me rir. e não era para eu rir, eu tinha que ficar séria. - infelizmente.
- ei, que papo é esse? - cruzei os braços, nada feliz com o que ouvia. - Cher, por que tentou fazer isso? sabe que pode conversar comigo, né?
- podemos não falar nisso, por favor? - pediu, fechando os olhos e suspirando pesado.
- me desculpa, mas esse assunto é muito mais sério do que qualquer outro. então sim, nós vamos falar sobre isso! - falei totalmente séria e ela bufou. - e nem faz essa carinha aí.
- tá bom. - revirou os olhos. - eu só não aguento mais tudo isso. o meu pai... eu não aguento mais ele.
- eu sei que não. - peguei em suas mãos novamente, tentando deixá-la mais calma. - mas a gente vai resolver tudo, Cher. eu te prometo. só não faz isso.
ela suspirou pesado outra vez e virou o rosto para o outro lado.
- olha... sei que é difícil de acreditar, mas isso vai passar. - voltei a dizer. - acredita nisso? acredita em mim? [N/A: eita meu bugheadkkj].
Cheryl apenas assentiu com um sorriso fraco.
- ah, não. isso não me convenceu. - fingi uma cara de ofendida.
- eu acredito em você, Toni. - ela sorriu um pouco maior e eu sorri também. - e obrigada por isso.
- uma ajudando a outra e por assim vai.
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a garota da cadeira ao lado - Choni.
أدب الهواة[concluída]. Cheryl Blossom, dezesseis anos, no segundo ano do ensino médio. Toni Topaz, dezesseis anos, da mesma série e turma que a Blossom. Toni era nova na escola Riverdale High, por isso ela não tinha amigos sem ser os serpentes. e sempre estav...