50 Tons de um Imprinting

• Capítulo Vinte e Nove •

Setembro, 2023

"E se o mundo inteiro estivesse olhando, eu ainda dançaria com você, dirigiria por rodovias e cruzaria atalhos para estar com você o tempo todo, a verdade é que tudo o que eu sou vem de você."

Christian deixou um último beijo sobre o pescoço de Ana e então saiu de cima de seu corpo, deitando ao seu lado, tendo consciência finalmente de seu peso e sua mente processando a preocupação.

_ Ei, amor - chamou. - Está tudo bem? - perguntou, levando a mão para acariciar seu rosto.

Ana estava um pouco quente, talvez pela movimentação, ela ainda se encontrava um pouco vermelha também, e piscou várias vezes antes de seus olhos voltarem e se focarem em Christian finalmente, parecendo sair de um transe.

_ Desculpe, falou comigo? - ela falou baixinho.

Ele deu um sorriso pequeno, puxando o corpo dela para si e a fazendo deitar confortavelmente em seu peito, adorando ouvir seu suspiro logo em seguida. Começou acariciar suas costas, os dedos correndo pela pele macia, ia até seus cabelos também, adentrava as mãos entre os fios.

_ Perguntei se estava bem - ele respondeu, levando tempo para beijar o topo de sua cabeça.

Sim. Estava. De repente estava estranhamente bem, confortável e tranquila. E tão segura. Ana acha que talvez nunca tenha se sentido tão segura, e olha que ela deveria ser a garota mais segura do mundo tendo sido criada junto ao seu alfa e Lobinho.

Ela se sentia tão dele agora. Deles, no caso. E percebeu que amava se sentir daquela forma.

_ Estou - respondeu. - Perfeita, na verdade.

Christian a apertou em seus braços.

Ela deu uma risadinha, a boca sobre seu peito e a mão em sua barriga fazendo um carinho.

_ Me sinto... marcada por você - falou em tom divertido.

Sentia ainda a boca de Christian em seu corpo, deixando beijos e mordidas, os dentes dele lhe arranhando, as mãos apertando forte, ele dentro dela, indo tão fundo, tão lento, e tão rápido, e tão...

Ana deixou um chupão em seu peito, tentando aplacar a sensação que pegava se corpo, mas o gemido contido de Christian só piorou, a fazendo morder o lábio inferior com força.

_ Marcada? Eu acho que você está mesmo. Eu com certeza te marquei com o meu...

_ Nao, não! - ela ralhou, levantando o rosto. - Não diga isso, não fala assim. É um momento romântico, foi minha primeira vez, tem que ser um cavalheiro - murmurou.

Christian riu.

_ Romântico? Depois de fodermos como animais? - ele jogou.

Ana revirou os olhos.

Ela lhe deu um tapinha na barriga e então se jogou em cima dele, sentando em seu quadril, fazendo os olhos de Christian vidrarem em seus seios automaticamente.

_ Podemos fazer agora então, bem devagar - sugeriu.

Christian levou as mãos para sua cintura a forçou um pouco para trás e para baixo, encaixando sua bunda perfeitamente em seu membro já excitado por ela.

_ Já? - ele perguntou.

Devia ter nem cinco minutos que haviam transado.

Seu corpo estava exausto como se tivesse corrido uma maratona, e ele sabia que Ana também, mas ao mesmo tempo - assim como ela - poderiam fazer aquilo a noite inteira.