Outubro, 2023
"E tudo o que posso sentir é esse momento, e tudo o que eu posso respirar agora é a sua vida vida."
A frase de Ana realmente foi levada ao pé da letra e bem diga por Christian no dia seguinte.
A cidade estava estranha, mais alfas e suas famílias chegavam, e de repente já houve até mesmo pessoas batendo na porta da casa de Ana. Ana e nem Christian sentiam uma ameaça iminente, na verdade, chegavam a oferecer ajuda, e muitos relembre pareciam nem saber o que de fato estavam fazendo ali, mas sentiam que era onde precisavam estar.
Christian achou melhor que Ana ficasse com ele, e Carrick e Thomás tomaram a iniciativa de sugerir que todos ficassem na mansão, Ana seria melhor vigiada e cuidada, e era mais difícil que alguém chegasse perto com tantos alfas ao seu entorno.
Também houve outra coisa, naquele momento até, a barriga de Ana havia crescido mais um pouco da noite para o dia, e eles não tinham um único parâmetro para seguir a não ser de que o bebê chegaria quando estivesse pronto.
Mas quando seria?
Grace sugeriu fazer uma ultrassom, mas só com a menção de alguém tocando na barriga de Ana, os olhos da menina se tornaram brilhantes e seu corpo inteiro se arrepiou, intimidando até mesmo cada alfa da casa.
_ Ela não entende o que isso quer dizer, não confia que ninguém toque na minha barriga - a morena disse, a voz monótona e automática, quase como se nem fosse ela mesma a dizer.
Com muito custo, apenas no dia seguinte àquele, Christian sugeriu ideia de calmantes, talvez relaxasse o lobo e até a própria Ana.
Só que relaxou demais.
E agora a garota estava completamente dopada na maca improvisada num dos quartos da mansão - também improvisado para qualquer possível problema que teriam.
Desde o início sabiam que não seria um parto convencional, não daria para ser num hospital, chamaria atenção demais e simplesmente ninguém iria ter coragem de chegar perto de Ana naquele momento - e era extremamente perigoso deixar a garota perto de outras pessoas naquela situação. Então Grace foi precisa em buscar tudo o que poderia eventualmente necessitar em alguma situação com o bebê ou Ana, por aquele motivo tinha um mini hospital num dos quartos, incluindo um aparelho de ultrassom.
_ É um barulho esquisito - Christian comentou, era o milésimo comentário que ele fazia enquanto sua mãe verificava com o aparelho por toda a barriga de Ana.
_ É o útero da sua soulmate, menino, esse é o som da placenta dentro dela - Grace resmungou. - Se falar mais alguma coisa eu te expulso daqui.
Não era como se alguém realmente pudesse fazer aquilo, sua soulmate grávida estava ali, desacordada e dopada, nem mesmo se quisesse ele conseguiria convencer seu lobo de deixá-la.
_ Pronto, consegui - Grace falou animada.
Estava há bons dez minutos tentando chegar até o bebê de Ana, com camadas e camadas de proteção ao redor da placenta.
Placentas.
A mulher franziu o cenho, observando melhor.
Agora sim seu filho iria surtar.
_ O que foi? Está parecendo preocupada. Por que você teria que estar preocupada? - ele disparou.
Os dois sentiram o tremor no corpo de Ana, e encararam a garota, prendendo as respirações. Ela não podia acordar, ou estariam em apuros. O lobo não entendia de aparelhos e hospitais, ele se recusava a entender que era necessário tocarem em Ana, alegando para a própria que sabia que o bebê estava bem e pronto. Mas Ana era humana de qualquer forma e precisava de algo concreto, sem contar que assim poderiam ter um parâmetro sobre o tamanho do bebê e talvez quando ele poderia chegar.
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50 Tons de um Imprinting
Fanfic"_ Então acho que não precisa de mim, não é? _ Nao, não - ela se agitou, pulando do banco e parando a sua frente, pegando suas mãos em ansiedade. - Eu sou sua soulmate. Eu sempre vou precisar de você, alfa."