32.

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Minho Pov

Com a alteração repentina de planos todas as vans foram para as traseiras do edifício abandonado onde estaria a organização inimiga. Chegamos todos quase no mesmo tempo, só com alguns minutos de distância. 

Ajudei o Han a sair de dentro do veículo. As mãos dele estavam amarradas com corda grossa e nós bem apertados, atrás do seu corpo, e seus lábios se encontravam tapados com um pano preto que tinha sido atado cuidadosamente na parte detrás da sua cabeça.

— Posso ser sincera com você? — Perguntou Ryujin se chegando perto de mim e do resto do pessoal - Ele não se parece nem um pouco com um refém. Seu cabelo está penteado e seus olhos estão sorrindo. Não parece fraco nem que está sendo contrariado. Tem certeza sobre isso? 

Desviei meu olhar pra Jisung que estava de pé do meu lado e voltei a encarar a menor. 

— Claro que tenho. 

Não tenho nem um pouco, mas confio no Hannie. 

— Garoto é melho você representar bem. Se esse plano for por àgua a baixo eu vou puxar seus pés quando você estiver dormindo — A de cabelo azul escuro falou apontando um dedo para Jisung e saiu de perto indo ter com o resto das pessoas lhes ordenando as suas posições. 

Olhei para o garoto ao meu lado e vi a sua expressão de surpresa e medo. 

— Tudo vai ficar bem, te prometo. 

Beijei sua testa e despenteei seu cabelo com uma mão. 

— Chefe, estamos prontos! — Gritou Yeji. 

— Vamos entrar — Ripostei.

Changbin agarrou o braço do Han com força e o moleque começou se contorcendo para se soltar. Hyunjin e Yeji iam na frente limpando a àrea para a gente. Ryujin caminhava do meu lado e emitiu um barulho de aprovação quando ouviu os sons abafados que saiam da boca de Jisung e viu lágrimas rolando pela face dele. 

Apesar de saber que tudo era uma farsa, uma simples atuação, doía pra caralho. Ver a pessoa que eu mais amo se quebrando em lágrimas.. Foco, Lee Minho. 

Sons de tiros puderam ser ouvidos e mais capangas meus foram na frente ter com os outros dois. Desembaiei minha arma e me coloquei em posição de defesa. 

Observei os irmãos Hwang lutarem em conjunto e derrotarem um molho de homens com o dobro do tamanho da garota. Um homem correu na minha direção e antes que eu pudesse me defender Ryujin partiu para cima dele e mal me dei conta, ele estava deitado no chão.

— Não precisa agradecer — Falou com um sorriso convencido brotando em seus lábios.

Subimos pro último andar e pude ver os que iam na frente pararem formando, como que um tipo de escudo ou muralha, sempre na defensiva mas preparados para atacar a qualquer momento.

Pude ouvir a gargalhada alta de um homem seguida de palmas, vindas do mesmo, assim que eu passei por entre meus capangas que se desviaram por esse mesmo propósito.

— Lee Minho — Andei confiante e seguro de mim para a frente sempre com uma expressão fria — Como você está?

Sorri de lado e caminhei até ficar de frente para o mais velho que possuía um sorriso zoado.

— Muito bem, obrigado por perguntar. Como vão seus negócios? Ouvi dizer que ia ter um dos maiores lucros nesse que está prestes a acontecer. Ah, é. O hospital tava legal?

O sorriso desabrochou da cara do mais velho aparecendo de novo por conta da raiva que invadia o mesmo.

— Tenho uma proposta pra você — Me aproximei mais do homem — Acabo com sua empresa de merda que mata inocentes pra benefício próprio e mando você pra cadeia. O que você acha disso?

O chefe lançou uma alta gargalhada que vibrou por todo o espaço.

— Porque eu iria você deixar fazer isso? — Levantou a mão fazendo com que seus capangas se posicionassem como se fossem atacar fazendo meus fiéis se colocarem mais à defesa.

Os irmãos Hwang se afastaram permitindo a passagem do Han mais novo até o centro das atenções. Este não parava de gritar abafado pelo pano que rodeava sua boca e seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

— Jisung.. O QUE VOCÊ FEZ COM MEU FILHO?!

Dongsu tentou correr até ao Han que estava deitado aos pés de Minho sem conseguir se levantar.

— Não dê mais um passo ou ele morre — Tirei uma arma de meu bolso traseiro e a encostei levemente na cabeça do menor — Acho que você não quer isso.

— ME DEVOLVE MEU FILHO — O grito desesperado chocou os que ali estavam presentes que chegaram a pensar que o seu chefe fosse um homem ausente de sentimentos pela atrocidade de seus atos — Pode me fazer tudo mas não machuca meu filho.

Lágrimas surgiram no canto dos olhos do adulto e sons de sirenes vindos do lado de fora da construção poderam ser ouvidos.

— Amarra ele.

A ordem do Lee quase que foi impedida por conta dos aliados do seu traidor, mas Dongsu se ajoelhou e estendeu seus braços na direção de Ryujin que o atava com uma grossa corda o que voltou a chocar todos os outros ali presentes.

— Solta meu filho. Agora.

Fiz um movimento ligeiro com a cabeça e Ryujin soltou o Han que correu até ao pai se abraçando a ele.

— Vamos prender seus homens também para garantir que não haja continuidade desse negócio sujo e ameaça à minha empresa.

Após minha fala os outros logo foram atados e jogados perto do seu líder que aproveitava os ultimos momentos com seu filho.

— A polícia tá chegando, melhor a gente ir. Espero que se dê bem na cadeia.

Saí do edifício pelas traseiras com um ar triunfante seguido pelos meus. Ouvi as ordens gritadas pelo chefe policial e sorri de lado.

《☆》

NAOOO
Esse é o penúltimo capítulo da fic, como que o tempo passou tão rápido?
Se preparem para amanhã!

Possessive || MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora