Capitulo 127

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Quando Dulce acordou, a ajuda ainda não tinha chegado. Ela gemeu, as mãos tateando a terra, e Christopher viu

Christopher : Shhh. Tudo passa bem. – Tranqüilizou.

Dulce: Christopher! – Exclamou, assustada, e se agarrou a ele, que a abraçou. – Alguém... Alguém me sufocou com éter na escadaria da torre, meu Deus do céu! – Disse, agarrada nele. Sua cabeça doía.

Christopher: Você conseguiu ver quem foi? – Perguntou, acariciando o cabelo dela, mas ela negou.

Dulce: Não deu tempo, perdão. – Ele assentiu – Como você me encontrou? Como vim parar aqui? – Perguntou, confusa.

Christopher: Eu pensei que Pablo havia seqüestrado você. – Dizer o nome do outro ardia como fogo em sua garganta – Então vim atrás. A encontrei caída aqui, mas meu cavalo fugiu. Pedi ajuda e esperei. – Mentiu.

Christopher queria se abrir com ela, contar tudo o que tinha ouvido, mas não era capaz. Algo dentro de si o sufocava, então ele mentiu.

Dulce: O que há com você? – Perguntou, encarando-o. Ele negou – Está frio. Seus olhos... – Ela tocou no rosto abatido dele, vendo os olhos com a aparência morta.

Christopher: Eu só me assustei. Tudo passará bem.- Repetiu.Nesse momento ouviram cavalos se aproximando – Você está bem? – Ela tocou a lateral do corpo, onde sentia uma pontada desagradável, mas assentiu.

A cavalaria logo chegou. Christopher montou Dulce em um cavalo, sem dizer uma palavra, e montou atrás dela, disparando de volta para casa. Só parou ao chegar no castelo. Todos o esperavam do lado de fora.

Christian: Está tudo bem? – Christopher assentiu.

Christopher: Vá para dentro. – Disse e Dulce assentiu, pedindo licença, e saiu dali.

Alfonso: Quando teu cavalo retornou supus que estavas morto. – Acrescentou.

Christopher: Eu apenas cai a galope. – Tranquilizou.

Robert: Ele estava lá? – Perguntou, observando-o.

Christopher: Não, ela estava sozinha. Eu também não entendi. – Christian encarou Robert, pensativo, mas Alfonso observava Christopher – Me dêem sua licença. – Pediu, entrando no castelo.

Christopher não dormiu aquela noite. As palavras de Pablo latejavam em sua cabeça. Rubi o havia traído. Não comeu nada, tampouco. Dulce o questionou até se cansar... E nada. Ele apenas ficou em silencio. Tudo em que acreditara era mentira, e agora ele não sabia em que acreditar. No dia seguinte levantou cedo, antes dela, e simplesmente sumiu. Sem rumo, sem direção. Porém só havia um lugar para onde ele poderia ir: O rio. Ele caminhou em volta dele, pensativo, se lembrando das diversas ocasiões onde estivera ali com Dulce. Sorriu, distante, ao lembrar do riso dela na água, de sua inocência... De seus gemidos, ao pé de deu ouvido, enquanto ele lhe fazia amor ali. Ele não estaria em paz se não procurasse. Olhou as pedras em volta do rio, destacando as grandes. Foi então que viu: Grande, com musgo, e aparência antiga. Ele se aproximou, passando a mão sobre o limo, afastando-o, e se revelou uma pequena estrela cravada, arranhada na pedra. Encontrara.

Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondyOnde histórias criam vida. Descubra agora