Capitulo 32

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Ela só percebeu que havia o acolhido dentro de suas pernas quando ele pressionou a intimidade dos dois, a dele já ativa e viril, o que a fez gemer, surpresa. Christopher sorriu, enquanto se deliciava nos seios dela. Pareciam ter sido feitos só para seu paladar, na medida e no formato certo. Dulce acariciou os cabelos dele, os olhos fechados, deixando que ele se banqueteasse. Os seios de Dulce já estavam vermelhos, sensíveis, os mamilos túmidos, quando ele a deixou. A boca desceu pela barriga dela, parando um instante no umbigo. Dulce se sobressaltou ao ser beijada ali. A sensação era estranha, e causava cócegas. Ele mordeu a barriga dela em alguns pontos, sentindo a pele de pêssego se retrair ao toque de seus lábios. Mas não havia o gosto que ele queria: O gosto dos lábios dela. Assim ele voltou a boca dela, tomando-a em um beijo repentino. Que saudade! As línguas se encontraram e se reconheceram imediatamente em um beijo ávido, apaixonado. Durou alguns instantes, mas Dulce sentia que aquilo não consistia apenas em deixar que ele a tocasse. Foi incerta que ela largou seus lábios e, hesitante, lhe beijou o rosto, perto da orelha.Era pecado estar degradando aquela inocência, mas era excitante demais, e ele arderia no inferno. Ele sentiu as mãos dela, incertas, pousadas nos músculos de seus braços, de modo hesitante.

Christopher: Você quer me tocar? – Perguntou, a voz rouca pelo esforço de não tocá-la. Dulce assentiu, umedecendo os lábios – Faça-o.

Dulce: Não sei como. – Admitiu, se achando estúpida. Christopher estremeceu com aquela confissão. Era mesmo um depravado pra se excitar assim pela inocência de alguém.

Christopher apanhou a mão dela, pondo-a em suas costas. Ela contornou os músculos dele, guiada pelo próprio, até que se soltou. Gostava de sentir os relevos, a pele firme. O acariciou por instante, até que suas mãos alcançaram o nó da toalha. Ele a encarou, encorajando-a. Dulce pensou na hipótese e algo forte atravessou seu corpo.

Dulce: Eu acho que há algo errado. – Christopher franziu o cenho – Comigo. – Ele continuou confuso – Toda vez que nós... – Ele esperou, tentando entender – Acontece algo. Algo... Estranho. – Ela estava vermelho sangue.

Christopher: Estranho? – Perguntou, ainda confuso.

Dulce: Quando estamos assim... Acontece algo... Algo com meu corpo. – Disse, e ele assentiu, entusiasmando-a. – É algo que só acontece quando eu estou com você. Uma parte do... Do meu corpo, fica estranha.

Christopher: Que parte? – Perguntou, ainda boiando. Pelo rosto dela viu que ela não falaria. – O que você define como estranho?

Dulce: Quente. – Christopher sorriu ao entender o que era. Como era possível que houvesse alguém tão inocente no mundo?

Christopher: Creio que sei o que é. – Dulce esperou, envergonhada e ansiosa. Talvez estivesse doente. Pode parecer patético, mas ela realmente não sabia porque aquilo acontecia. Talvez estivesse doente. Porque ele estava com aquele sorriso no rosto? – Quente. – Dulce assentiu – Molhado. – Ela ruborizou mais ainda. – Como... Isso? – Perguntou, e Dulce não pôde reprimir, foi rápido demais. A mão dele desceu por sua barriga, sumindo por dentro de seu short e encontrando a intimidade dela. – Como isso? – Perguntou, em um murmúrio, os dedos explorando a intimidade dela, quente e molhada como fora avisado. Dulce parecia ter perdido a capacidade de falar, então apenas assentiu.

Christopher levou um dedo ao interior dela, logo um segundo. Ela olhava pra frente, as unhas cravadas no ombro dele. O interior dela se tornava cada vez mais úmido; apesar do choque ela gostava daquilo. Ele mordiscou os lábios dela, deliciado por sua inocência. Ele moveu os dedos e ela arfou, languida.

Christopher: Isso vai acontecer com você toda vez que você tiver vontade de estar com alguém. – Algo mordiscou Christopher ao imaginar que outro homem poderia tocá-la

Dulce: Então eu creio que quero muito estar com você agora. – Disse, em um murmúrio, enquanto o encarava. Christopher a olhou como se esperasse encontrar algo dentro dos olhos dela. Ela apenas observou o preto intenso dos olhos dele, satisfeita por estar ali, por ser a escolhida.

Depois daquela revelação nada mais foi dito. O ato se consumou minutos depois. Christopher a possuiu como se não fosse ter mais a oportunidade, de modo desesperado, e ela entregou tudo o que podia. Quando terminou ele a abraçou, trazendo-a pro seu peito, beijando-lhe a testa. O silencio reinou por instantes.

Dulce: Aquilo... – Disse, e ele a olhou – Só acontece com você.

Christopher: Só comigo? – Perguntou, acariciando o cabelo dela. Ele gostara violentamente de ouvir aquilo.

Dulce: Só... Só acontece quando estou perto de você. Quando me toca. Quando ouço sua voz, quando fala comigo. – Admitiu.

Christopher: Então vai acontecer muitas vezes mais. Eu vou fazer acontecer sempre que puder. – Prometeu, mordendo a orelha dela.

Dulce: A propósito... Eu estava mesmo gostando das toalhadas. – Brincou e ele riu gostosamente, fazendo-a sorrir.

Em seguida ele trouxe o rosto dela pra si com a mão, beijando-a docemente. Logo dormiriam. E nada mais seria dito.

Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondyOnde histórias criam vida. Descubra agora