Dulce só despertou na manhã seguinte. Estranhou porque não estava sob a cama. Estava sob algo que respirava, e haviam braços a sua volta, abraçando-a confortavelmente. Christopher viu os olhos dela, avermelhados e confusos, se situando, e lhe acariciou o braço.
Dulce: Você ficou. – Disse, admirada, a voz rouca. Christopher acariciou o rosto dela – Passou a noite aqui e eu nem... – Ela passou a mão no rosto, olhando em volta – Perdoe.
Christopher: Tranqüila. – Disse, confortando-a – Apenas tive que trancar a porta. Seu amigo teve aqui duas vezes. Você nem acordou quando eu levantei, nem quando eu a apanhei no colo. – Comentou, distraindo-a.
Dulce: Que horas são? Nina virá me buscar. – Disse, mas não desencostou a cabeça do peito dele; Ali podia ouvir seu coração. O som era encantador.
Christopher: Nina não está. Na verdade, ninguém está. – Disse, dando de ombros.
Dulce: Ninguém... Onde estão?
Christopher: É aniversário de Robert. Haverá uma comemoração, e todos os criados foram mandados até o salão de festas, para organizar tudo. Seu amigo avisou que estava saindo, da ultima vez que tentou entrar.
Dulce: Eu deveria ter ido? – Perguntou, ainda confusa pelo sono. Christopher acariciou o cabelo dela.
Christopher: Não. Hoje tu não vais a lugar algum. Aliás, vai sair comigo, salvo engano. – Ele viu Dulce franzindo o cenho – Vou te levar a um lugar onde eu ia quando era mais novo. Lá poderemos ficar em paz. Vá se banhar. Eu vou preparar... Uma cesta.
Dulce: Tu vais preparar uma cesta? – Perguntou, rindo de leve.
Christopher: Se te fizer sorrir assim, vou. Não quero te ver triste. – Disse, tocando o queixo dela. Dulce sorriu e ele selou os lábios com os dela, apenas por tocar. – Anda, vai.
Dulce: E se nos verem?
Christopher: Mando matar. – Disse, e ela ergueu uma sobrancelha. Ele riu – Ninguém nos verá, confie.
Dulce o olhou, o olhar sondando-o por um instante, então se levantou, cambaleando com o vestido frouxo. Christopher sorriu, divertido, perante o olhar acusador dela a ele, após olhar o corredor, saiu. Ele foi logo em seguida. Vamos ver no que dá.
Os dois saíram juntos. Era estranho ver o castelo vazio daquele jeito. Christopher a levou pelos fundos do castelo, os dois se embrenhando no mato por um tempo. Ele levava a cesta e Dulce segurava o vestido, pra poder andar.
Dulce: Onde estamos indo? – Perguntou, logo atrás dele.
Christopher: Não consegue ouvir? – Perguntou, se virando pra olhá-la. Dulce parou um instante, aguçando o ouvido. Era água correndo.
Dulce: O rio? – Perguntou, e ele sorriu, assentindo.Christopher: Cuidado com a pedra. – Disse, e a apanhou com um braço, erguendo-a do chão. Dulce dobrou as pernas e ele a passou pela pedra, pondo-a no chão novamente.
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Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy
Ficção CientíficaA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei Ch...