Anahi: Nós só queremos a verdade, Christopher. A vida dela não me tem valor, fique tranqüilo. – Disse, quieta. Ela passou pelo cadáver do guarda, olhando. – Ela está quase morta. – Concluiu, olhando Dulce – Dará tempo? – Anahi usava um vestido grafite, e luvas que iam até o cotovelo.
Robert: Dará. – Ele se aproximou. Christopher o encarou, os olhos sendo duas pedras – Eu só vou colocá-la na cadeira.
Christopher se moveu, e Robert se afastou. Christopher carregou Dulce, levando-a até a cadeira. Dulce acordou com o movimento. Ela gemeu quando ele a sentou, suspirando.
Dulce: Eu consegui. – Disse, parecendo satisfeita, olhando para Christopher. Ele assentiu uma vez, sorrindo de canto. Robert puxou uma cadeira, sentando-se em frente a Dulce e curvando-se para ela. Anahi se aproximou, tirando uma das luvas. Dulce sentiu um toque frio em seu pescoço, como o sopro de um congelador, e olhou, mas era uma mão cinzenta. Ela olhou para Anahí. Estava assustada.
Christopher: O que estão fazendo? – Perguntou, confuso. Anahi tocava Dulce, Robert observava seu rosto e Christian esperava, um pouco afastado, de braços cruzados, olhando o chão, como se ouvisse uma história.
Alfonso: Apenas observe. – Instruiu. Dulce olhava Christopher, assustada.
Robert: Olhe para mim. – Disse, trazendo o rosto dela para si. A falta de resistência denunciava a fraqueza dela. Dulce franziu o cenho. Havia algo estranho nos olhos de Robert – Você vai continuar me encarando, e vai me dizer a verdade. – Dulce assentiu. Christopher olhou para Alfonso, incrédulo, mas esse apenas dispensou com a cabeça. – Como é o meu nome?
Dulce: Robert Thomas. – Respondeu, encarando-o. O que era aquilo nos olhos dele?
Robert: Qual é o teu nome? – Continuou.
Dulce: Dulce Maria Saviñón. – A voz dela ainda era rouca, mas ela encarava Robert, e respondia fluidamente.
Robert: Você veio aqui com o objetivo de passar informações a Pablo?
Dulce: Não. – Respondeu, encarando-o – Eu fugi para cá. – Christian continuava olhando o chão, e Anahi parecia alheia.
Robert: Porque fugiu? – Insistiu.
Dulce: Se eu não fugisse ele iria me prender, me violentar e me matar. – Respondeu.
Robert: E porque veio justamente para cá?
Dulce: Era o único lugar no mundo onde ele não teria coragem de vir atrás de mim. – Christopher queria perguntar que diabo era aquilo, mas não intercedeu.Robert: Você nos entregou em Willow Creek? – Perguntou, sério. Ainda a encarava.
Dulce: Não. Eu não fiz nada naquele dia.
Robert: O que você chama de nada?
Dulce: Eu não queria que Christopher fosse, mas ele foi. Eu estava com medo, nervosa. Quebrei o retrato de Rubi, no quarto dele, pois se não fosse por ela, ele não iria. – Christopher ergueu a sobrancelha – Depois limpei tudo e escondi o retrato quebrado. Por ultimo fui rezar, pedindo que ele voltasse. – Relatou.
Robert: Dulce, você é a espiã de Pablo? – Repetiu.
Dulce: Não. – Negou, convicta – Nunca disse nada a ele sobre o que vi e ouvi aqui. Eu nunca sai do castelo desde que cheguei. – Anahi tirou a mão do pescoço de Dulce, calçando a luva de novo.
Anahi: Não é ela. – Informou, passando pro lado do marido.
Robert: Você sabe que vai morrer. - Continuou.
Dulce: Eu estou morrendo. – Respondeu, calma.
Robert: É sua ultima chance. – Alertou.
Dulce: Eu amo tanto Christopher que estou abdicando minha vida em silencio, por ele. Eu não o prejudicaria. Eu até tentei matar Pablo, só para que a guerra acabasse. Não sou a espiã, não sei quem é. – Robert a encarou em silencio, por um instante.
Robert: Porque eu deveria acreditar em você?
Dulce: Porque eu posso curar a menina. – Respondeu, calma. Um silencio profundo se abateu ali. Christopher franziu o cenho, olhando-a. Ninguém soube o que dizer.
Robert: O que quer dizer com isso? – Perguntou, calando o protesto de Christopher.
Dulce: Há uma planta. Uma flor, para ser mais especifica. É o que foi servido a Rubi, antes de sua morte. Pode devolver as pernas da menina. – Respondeu, quieta. Os olhos de Robert pareciam dilatados.
Robert: Aquilo matou Rubi. – Impôs.
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Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy
Fiksi IlmiahA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei Ch...