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Chefin ⛓️

Eu tava nervoso pra caralho, Estella tinha desmaiado nos meus braços, na mesma hora já peguei ela levei pro hospital, eu tinha quase certeza que era por causa da ansiedade dela, ela tava nervosa demais, não conseguia nem falar direito que soluçava, ver minha branquinha daquele jeito me partia o coração, eu nunca trairia a Estella, juro pela minha vida que não fiz isso.

Quando chegamos no hospital o médico já foi levando ela pra uma sala, eu não pude entrar, mandei mensagem pra todo mundo, Sol disse que já tava vindo.

Dayane acha que eu sou otário, aquela maluca vem dizer que eu sou pai do filho dela, tem nem condição de uma história dessa, faz mó tempão que eu fiquei com ela, depois que eu comecei a ficar com a Estella nunca mais transei com outra mulher, não beijei, nem desejar outra eu consigo, eu só tenho olhos pra minha branquinha.

Já tinha rodado o hospital todo, perdir a conta de quantas vezes fui na recepção falar com a moça e ela só dizia que não tinha notícias, já tava nervoso pra caralho, puta que pariu.

SOL:Como ela está ?

Tava sentado na cadeira de cabeça baixa, quando ouvir a voz dela levantei rápido e vir a Sol e Jp vindo na minha direção, já fui de encontro com eles.

CHEFIN: Não sei, o médico levou ela e até agora não falaram nada.

Sentia meu peito arder, não posso perder ela, minha branquinha é minha vida.

SOL:Que história é essa da Dayane Henrique?

CHEFIN:Ela veio com uns papo, dizendo que eu era pai do filho dela, uma maluca mermo, tem nem como, desde que fiquei com a Estella a primeira vez nunca mais fiquei com outra.

JP: Pô irmão, eu acredito em tu, sei que tu em gamadão na Estella, Dayane tá mentindo.

SOL:Eu espero que seja a verdade, Henrique você só pode ser maluco se tiver traído a Estella.

Sei nem o que foi que me deu, mais na hora que vir a Sol duvidando da minha palavra sentir a lágrimas descer, mais que porra.

CHEFIN: Tô te falando, eu juro pela alma dos nossos pais Sol, eu juro que eu nunca trair a Estella, nem em pensamento.

Ela mudou a expressão de raiva pra preocupação e me abraçou, eu nunca tinha chorado depois que meu velho morreu, hoje era a primeira vez.

Ela me abraçou e eu deixei mais lágrimas cair.

SOL:Nossa Henrique, eu acredito em você, você tá chorando, você nunca chora.

JP:Pô loirinha, tô te falando, ele não é desses não.

CHEFIN:Dayane nem grávida tá, ela não tem um pingo de barriga, não tem condições dela está grávida de mim.

Limpei as lágrimas que insistiam em cair e sentei com as mãos na minha cabeça, eu juro meu deus, o senhor sabe que eu tô falando a verdade, o senhor sabe que eu não fiz isso.

CHEFIN:Cadê meu filho Sol?

SOL:Laís tava dormindo na casa junto com ele, Luan foi pra lá, ele não quis acordar a Laís com medo de fazer mal pro bebê.

Sentamos os três nas cadeiras simples e ficamos lá esperando por notícias da Estella.

JP:Tu tem algum palpite do que foi que aconteceu?

CHEFIN:Acho que foi a ansiedade dela...

JP:Esses bagulho faz a pessoa desmaiar ?

CHEFIN:Sim cara, quando tá com crise não é brincadeira não.

SOL:Eu espero que ela fique bem.

Ficamos esperando e nada, já tava ruim pra caralho, mais se tinha uma coisa que eu podia fazer era mostrar pra todo mundo que o filho da Dayane não era meu, mandei mensagem pros vapor pegar ela e trazer pro hospital, nos ia fazer teste de DNA agora parceiro.

Levantei da cadeira quando vir ela entrando dentro do hospital.

SOL:Pra onde você vai ?

CHEFIN:Vou mostrar que eu não sou pai de filho de Dayane.

Sol e Jp olharam pra entrada e viram ela chegando toda calada, nem parecia que era a afobada que tava comprando briga com a Estella.

Me aproximei dela e já fui pegando ela pelo braço.

DAYANE:O que foi ? Pra onde a gente vai ?

Parei de caminhar e olho pra cara dela.

CHEFIN: Não sou pai de filho teu não Dayane, tu sabe muito bem, bora fazer DNA agora.

Ela começou a ficar nervosa na mesmo hora que eu fechei a boca, essa vagabunda ta mentindo, eu conheço.

CHEFIN:bora logo.

DAYANE: Não, eu não vou.

CHEFIN:Quero saber não filha, ou tu vai por bem ou tu vai por mal.

DAYANE: NÃO!

CHEFIN:Se tu quer falar a verdade eu te dou essa última chance, fala logo, se continuar mentindo vai ser pior pra tu.

DAYANE:Eu ...

CHEFIN: Última chance pra tu, fala logo.

DAYANE:EU NÃO TO GRÁVIDA!

CHEFIN:Tu é uma vagabunda mesmo Dayane.

Levantei a mão mais fui impedido pela Sol, ela entrou na frente da Dayane .

SOL: Você vai bater nela não, deixa que eu faço isso.

Sol meteu maior tapa na cara da Dayane, depois saiu puxando o cabelo dela pra fora do hospital, eu e jp observamos tudo e acompanhamos.

SOL:Por que inventa essa mentira maluca ?

DAYANE:Por que eu achava que aquela sonsa ia acreditar, e assim o caminho ia tá livra pra mim, mais pelo visto vocês dois confiam um no outro.

SOL:Para de se humilhar por macho Dayane, agora sai da minha frente.

DAYANE:Tu não sabe o chá que tu tá perdendo Chefin.

CHEFIN:Sai fora, agora mete o pé antes que eu meta bala na tua cara, e se tu inventa história desse tipo de novo, tu vai conhecer o capeta.

JP:Vasa logo porra.

Sol jogou ela no chão e ela saiu com o rabo entre as pernas, nem precisou fazer exame pra descobrir que essa maluca tava mentindo.

CHEFIN:Falei que eu sou homem, eu falei.

JP:Te falar, essas coisa só acontece com tigo mesmo.

Voltamos pra dento do hospital, se passaram mais uns minutos e pelo menos a verdade já tinha aparecido, só faltava minha branquinha.

XXX: Parentes da senhora Estella Menezes.

Uma mulher de 40 e poucos anos chamou, nós três nós levantamos na velocidade da luz.

XXX:A paciente já poder ter visitas, mais com cuidado por favor, me acompanhem.

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