Estella, ✨
Eu vir o braço dele completamente ensaguentado, o desespero começou a me pegar e eu não conseguia nem respirar direito.
ESTELLA:Pelo amor de deus, não faz isso.
CHEFIN:Relaxa, cuidado com nossa cria que está aí.
ESTELLA: Você pegou um tiro Henrique, pelo amor de deus vamo pro hospital.
Quando terminei de falar o Henrique desmaiou, nessa hora comecei a chora imediatamente, não conseguia respirar e comecei a tremer.
O Luan e Jp veio pra perto de nós e eu só conseguia chorar.
ESTELLA:A gente tem que ir pro hospital...por favor...quem fez isso ?
JP:Foi o vapor do GB, esse muleque ai.
Ele apontou pro menino e eu não pensei em nada, só peguei a arma tremendo completamente apontei pra ele.
LN:Me da logo isso aí cara, já basta uma morte nas tuas costas.
ESTELLA:Ele... atirou...
As lágrimas continuaram e todo o meu corpo tremia, Luan deu dois disparos e o menino caiu morto no chão.
Um carro chegou e entramos nele, indo rápido pro hospital.
ESTELLA: Celular, por favor, avisa a Laís a Sol.
JP:Relaxa eu vou avisar.
ESTELLA:Agora, sempre que acontece alguma coisa elas são as últimas a serem avisadas, liga agora Jp.
Ele fez o que pedir e começou a contar a elas, por sorte o Henrique não tem ficha suja e pode ir pra qualquer hospital, eles estacionaram num hospital particular, logo os médicos já vieram de encontro com uma maca.
MÉDICO:O que aconteceu?
Sabia que não podia falar a verdade então contei a primeira coisa que veio na minha cabeça.
ESTELLA:Assalto, eles levaram o celular... Por favor, salva ele.
Os médicos levaram ele pra dentro de uma sala médica e eu fiquei com o Jp lá, Ln teve que voltar pro morro, o risco de invasão era bem grande.
JP:Vou fazer a ficha dele, tenta se acalmar, você tá tremendo.
Na mesma hora Laís e Sol passaram pela porta e viram me abraçar.
ESTELLA:Ele pegou um tiro...
E continuei chorando sem parar, as duas me abraçaram.
LAÍS:Ele é forte...fica calma prima.
SOL:Eu conheço meu irmão, mais fica calma por favor Estella, não vai fazer bem pro bebê.
Eu tentava me acalmar ao máximo, nos sentamos na sala de espera, cada minuto que passava era agoniante, não fazia ideia de como ele estava, Jp já tinha ido umas 3 vezes perguntar se tinha alguma notícia dele, mais não falavam nada, acho que vou ter um ataque, não consigo mais ter calma nenhuma.