CAPÍTULO 10

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DAMIAN
🌘🌑🌒


   A praia fica ainda mais bonita no pôr do sol, com o céu iluminado com cores quentes e vibrantes. A luz deixa os cachos do meu ômega lindo de um tom extraordinário de  dourado, e a sua bele clara adquire um brilho claro, como se ele tivesse luz própria.

    — Vamos lá! — Camillo exclama, abrindo um sorriso grande para mim e agarrando a minha mão. A sua palma macia e pequena desaparece contra a minha, e o contato entre nossas peles faz um sentimento quente florescer no meu peito. Eu ainda não consigo acreditar que tudo isso é real, e o pulso apaixonado que sinto através do nosso laço me faz praticamente explodir de felicidade.
 
    Descalço, Camillo começa à me puxar em direção ao mar, correndo pela areia em direção às ondas. Ele veste uma calça preta dobrada até os joelhos e uma camisa puxada até os cotovelos. Meu ômega é simplesmente a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. Ele é pequeno e curvilíneo, com uma cintura fina, traços delicados e o sorriso mais deslumbrante que já vi. Quando Camillo foca esses olhos azuis em mim, mal consigo respirar.

     A água do mar não está fria como pensei que estaria, e a temperatura agradável me faz grunhir baixinho enquanto pulamos as pequenas ondas e caminhamos até a parte um pouco mais funda. Eu não estou vestindo nada mais do que uma calça, deixando o meu peitoral desnudo à mostra.

    — Vem, Damian! — Camillo solta uma risada alta e linda, antes de mergulhar. Eu reviro os olhos e mergulho também, embora a água ainda esteja batendo na minha cintura e eu precise tomar cuidado para não bater a cabeça no chão.

    A gente nada por alguns metros, sentindo a água envolvendo por completo nossos corpos, antes de finalmente emergirmos e respirarmos fundo. A força da água fez o meu cabelo se soltar do coque desengonçado que fiz, e agora as mechas molhadas e escuras estão caindo pelos meus ombros.

     O meu omega está à menos de um metro de distância de mim, e assim que nossos olhares se encontram, é como se uma força invisível os mantivessem presos um no outro. A roupa está grudada no seu corpo delicado e lindo, e nem a umidade é capaz de escurecer o seu cabelo claro, apesar de desfazer os cachos e fazerem as mechas loiras caírem sobre a sua testa.

    Eu não consigo resistir e cruzo a distância entre nós, colando os nossos corpos molhados. Agarro a sua cintura fina, que é facilmente envolvida pelas minhas mãos grandes. A sensação do seu corpinho lindo contra mim é o suficiente para me deixar excitado, com um calor latejante começando lá embaixo. 

    — D-Damian... — O meu ômega geme baixinho, levantando as mãos para agarrar os meus ombros largos. Ele é tão baixinho que mal consegue alcança-los, então puxo-o pra cima e faço-o envolver a minha cintura com as duas pernas, porque dessa forma ele fica exatamente da altura que eu quero.

    Camillo envolve o meu pescoço e se pressiona contra o meu peitoral, soltando um gemido baixinho e me fazendo sorrir feito um bobo, porque quando ele está com o rosto pressionado contra o meu peito ele parece incorporar uma onda de safadeza fofa que me faz praticamente delirar. Eu não consigo evitar capturo a sua boca com a minha, sentindo-o agarrar os cabelos da minha nuca e tremer por completo sob meu toque.

     A boca do Ômega é pequena e macia, seu lábios delicados são simplesmente maravilhosos. Eu adoro a forma como ele me deixa fazer o que quiser com eles, dando passagem e me permitindo adentrar no interior da sua boca com a minha língua. Estou simplesmente viciado no gosto dele.

    Entrelaço a minha língua na dele e solto um rosnado de puro prazer, apertando um pouco mais a sua cintura e sentindo o meu membro ficar tão duro que dói um pouco dentro da calça. Meu ômega maravilhoso solta um som manhoso ao sentir o meu volume pressionado contra a sua bunda, e mesmo que estejamos molhados e com um leve cheiro de sal, uma torrente dos seus feromônios cheirosos e doces me atingem em cheio com facilidade, me deixando completamente entorpecido.

    Quando separamos nossos lábios, um som molhado ecoa pelo ar. O corpo de Camillo treme levemente contra a minha ereção, enquanto ele puxa o meu cabelo com um pouco mais de intensidade.

    — Desculpa se estou apressando demais as coisas. — Murmuro um pouco envergonhado, soltando um grunhido de desejo e tentando controlar o meu corpo, mas a fricção da bunda redonda e macia dele contra o meu membro só me deixa ainda mais louco. Será que eu posso estar assustando-o? Já que nos conhecemos à tão pouco tempo.

     — E-eu quero isso, Damian. Você é meu Alfa. Eu... Sei que é meio bobo, mas sempre sonhei em ter um amor verdadeiro. Alguém que amasse à primeiro vista. A-ai quando eu te vi naquele dia... — Meu ômega fofo se embaralha com as palavras, mas elas fazem um sentimento quente e delicioso se espalhar por todo o meu corpo.

    Não consigo evitar e puxo-o para outro beijo, mais profundo e mais molhado dessa vez, chupando a sua língua e grunhindo feito um animal selvagem sem conseguir evitar. Nós passamos longos minutos assim, nos beijando e esfregando os nossos corpos um no outro de forma enlouquecente.

     — Meu Alfa. — Camillo grunhe quando separamos nossos lábios novamente, rebolando contra o meu pau de forma manhosa, enquanto eu enterro o nariz no seu pescoço e aspiro o seu cheiro bom.

    — Vamos pra casa. — Rosno. Acho que se não formos embora logo vamos fazer amor aqui mesmo na praia, na areia fria sob a luz do luar.

    — V-vamos, meu alfa. — Ele gagueja de forma fofa, então começo à andar para fora do mar em passos rápidos e firmes. Ainda é bem cedo (quase 6:00 da tarde) e eu sei que vamos ter que tomar um banho de verdade no banheiro do seu chalé e jantarmos antes de qualquer coisa, mas cada segundo à menos me faz grunhir em precipitação.

🌘🌑🌒

É HOJE MEUS CAROS... 🌚


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