CAPÍTULO 23

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CAMILLO
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   — Okay... Eu quero que você me dê um tapa bem forte por causa dos roxos nos seus pulsos. — Damian diz assim que eu sento no seu colo, no sofá da sala, pouco tempo depois de a gente ter saído da cozinha.

    — O que? — Não consigo evitar a risada meio engraçada que sai de mim ao ver essa sua expressão fofa. O seu maxilar quadrado está trincado, mas ao contrário de como estava nos dois dias atrás, aquela sua expressão meio selvagem e os olhos sombrios desapareceram por completo (ou pelo menos até o nosso próximo cio juntos, espero).

    — Um tapa. — Ele repete, colocando as mãos na minha cintura e me fazendo gemer baixinho com a carícia. A minha bunda encaixa perfeitamente na sua virilha.

     Ele quer que eu bata nele só por causa dos meus pulsos? Isso é meio que uma falsa equivalência, principalmente depois de eu ter quase destruído as suas costas (embora provavelmente vá sarar em no máximo uns quatro dias), mas sei que esse Alfa bobão não vai deixar esse assunto desaparecer se eu não fizer alguma coisa em relação a isso.

    — Okay. Fecha os olhos. — minto, vendo ele fazer o que eu pedi sem ao menos contestar. Ele é tão bonito que eu não consigo evitar o suspiro de paixão que escapa da minha garganta, enquanto toco gentilmente uma das suas bochechas com uma das mãos e me inclino para cima, para conseguir colar os nossos lábios num beijo simples e carinhoso. Damian aperta a minha cintura, movido pela surpresa, mas mesmo assim ainda com aquele cuidado sobrenatural, que me faz querer morder o seu lábio com força.

     — Não vou bater em você, amor. Mas... — Começo, vendo-o abrir os olhos e observar, enquanto eu enterro o rosto no seu pescoço moreno e abocanho a sua pele cheirosa, dando uma mordida naquele seu ponto sensível e passando a minha língua repetidas vezes ali.

    Faço questão de colocar bastante força, embora não seja o suficiente para rasgar a pele, sentindo ele gemer baixinho e apertar a minha cintura do jeitinho que eu gosto, daquela forma possessiva e deliciosa. Sei que ele está sentindo dor, mas pela forma como o seu negócio tá crescendo contra a minha nunca, o safado não está achando ruim não.

     Quando tiro a boca do seu pescoço, uma bela marca avermelhada com o exato formato dos meus dentes fica bastante visível na sua pele, e isso me faz abrir um sorriso largo.

     — Prontinho. — Dou de ombros, voltando a me acomodar em cima do seu membro duro e inchado, rebolando de forma involuntária em cima dele só para provocar.

     — N-não é justo... Não deveria ter sido alguma coisa tão gostosa assim... — Ele geme, agarrando a minha bunda e me fazendo parar de rebolar no seu colo. Eu apenas abro um sorriso angelical e dou de ombros novamente, tirando alguns cachos loiros da frente de rosto, ainda sem conseguir parar de sorrir.

     — Problema seu, amor. — Respondo, sentindo ele enfiar as mãos dentro da minha calça e agarrar a minha bunda, e embora a sensação seja gostosa, eu dou um tapinha no seu braço e o impeço de continuar com isso. — Nem pensar, Damian. Por mais que eu também queira isso, acho melhor você me dar um tempinho para recuperar a integridade física da minha bunda, porquê senão eu não vou andar nunca mais.

     — Tudo bem, desculpa. — Ele tira as mãos de dentro da minha calça, firmando-as na minha cintura novamente. Esse alfa é tão fofo que eu não consigo evitar, antes de puxar o seu rosto para um beijo rápido.

     — Mas isso não significa que não podemos fazer outras coisinhas, amor. — Sussurro para ele, dando beijinhos no seu rosto Inteiro. Eu admito que estou doido pra sentir aquele seu negócio na minha língua novamente, até porque nos últimos dias o bobão só se preocupou em me comer e não deixou eu chupar ele nenhuma vez!

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