CAPÍTULO 15

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CAMILLO
🌘🌑🌒

  

   Quando acordo, sinto como se estivesse dormido por séculos, e a claridade excessiva que entra pela janela dá indícios de que já é bem tarde mesmo. Eu sento na cama e me espreguiço de forma tranquila, soltando um bocejo alto e notando que Damian já não está ao meu lado na cama.

     O simples fato de pensar no meu alfa gostoso faz as minhas bochechas esquentarem, enquanto as lembranças da nossa noite maravilhosa vêm à tona. Fazer amor com meu Alfa lúpus foi simplesmente... perfeito. Eu amo tanto aquele homem que não consigo descrever isso com palavras.

     Assim que tento levantar da cama, percebo que as minhas pernas estão um pouco bambas e a minha bunda está um pouco dolorida. E pelo tamanho do meu alfa, acho que não era para menos. Eu deveria estar feliz por conseguir caminhar, e pra falar a verdade, gosto dessa dorzinha na minha bunda, que me lembra constantemente de tudo que fizemos ontem a noite, além de mostrar que eu sou dele por completo agora.

     Eu visto um pijama fino e confortável antes de sair do quarto, ouvindo alguns sons do lado de fora do nosso chalé, onde aquele Alfa safado deve estar. Vou até o banheiro escovar os meus dentes e tentar dar um jeito no meu cabelo assanhado, que está tão estranho que chega à ser engraçado. A mordida na minha garganta já está se curando de uma forma sobrenatural, deixando para trás apenas a marca levemente mais escura que a minha pele dos seus dentes em mim. O diâmetro da mordida dele é tão grande que a marca toma praticamente metade do meu pescoço.

     Não demoro mais do que uns quinze minutos para me lavar e ficar limpinho da Silva de novo, antes de finalmente sair do banheiro e encontrar Damian sentado em uma das cadeiras da mesa. Olhar para meu Alfa enorme e lindo vestindo apenas aquela bendita calça faz o meu coração palpitar.

     — Bom dia, meu Ômega. — Ele diz ao notar a minha presença, abrindo um pequeno sorriso para mim, mostrando aquelas suas presas levemente maiores.

     — B-bom dia, amor. — Respondo, indo até ele e subindo no seu colo, sentindo as minhas bochechas arderem mais ainda. Assim que encaixo a minha bunda na sua virilha, os seus braços grandes me envolvem e ele solta um rosnado de satisfação. Eu não consigo evitar e me inclino para cima e dou um beijinho delicado na ponta do seu nariz longo e reto, depositando outro nos seus lábios logo em seguida.

     Sinto as suas mãos passearem por debaixo da camisa fina do meu pijama, enquanto prendo algumas mechas do seu cabelo escuro e volumoso atrás da orelha, sem conseguir evitar o sorriso bobo que surge nos meus lábios.

    — Fiz café da manhã pra você. — Ele diz, inclinando levemente a cabeça para o bule cheio de florzinhas (é claro que seria florzinhas né?) Em cima da mesa. Eu observo ele erguer um daqueles braços enormes e servir uma caneca para mim, e pelo cheiro e a textura cremosa, ele fez do jeitinho que eu amo, com muito chocolate.

     — O que é aquilo? — Um saquinho de lã levemente amarelada que está perto do bule chama a minha atenção.

     — Ah! Esqueci de falar pra você. Um Alfa chamado Charles veio aqui agora pouco. Ele disse que costuma comprar de você, então vendi todas as verduras que tínhamos tirado ontem. — Damian diz alegremente, puxando aquele pequeno saco para mais perto. Pelo barulho e pelo quanto o saquinho parece estar cheio de moedas, a gente tem uma boa grana alí.

     — Ele é meio maluco, mas é uma boa pessoa. — Tomo um pouquinho do café delicioso que meu Alfa lindo fez pra mim, sem conseguir desviar os olhos daquelas duas bolotas negras que me encaram de volta. Com esse dinheiro vamos poder comprar várias sementes para a nossa plantação e várias outras coisas para a gente.

    Longos segundos se passam e nós apenas ficamos encarando um ao outro. Eu estou praticamente hipnotizado pelo seu rosto bonito, sentindo as suas mãos passearem pela minha cintura de forma lenta e carinhosa.

     — V-você está bem? — Ele pergunta, enquanto eu ergo a mão e toco o seu maxilar quadrado, percebendo pela primeira vez que ele tem covinhas profundas  nas bochechas, que não vi antes por causa da sua barba sexy. É fofo e maravilhoso ao mesmo tempo.

    — melhor impossível, amor. — Respondo, colocando a caneca em cima da mesa e me inclinando para cima, vendo-o abaixar o seu rosto de encontro ao meu. Quando nossos lábios se encontram, eu não consigo evitar o som manhoso que escapa da minha garganta, enquanto as minhas mãos passeiam pelo seu peito desnudo e musculoso (o meu Alfa parece ter certa aversão à camisas, e eu sou muito a favor disso).

     Adoro a sensação de ter o seu corpo grande contra o meu e dos seus lábios quentes e carnudos grudados nos meus. Não consigo evitar e enterro os dedos na sua juba macia de mechas longas e pretas, acariciando a sua nuca com meus dedos. Damian geme baixinho e aperta a minha bunda com um pouco mais de força, enquanto sua língua molhada e quente roça à minha e cria um Frenesi de sensações diferentes.

    Quando separamos nossos lábios, eu encho o seu rosto de beijinhos estalados, fazendo o meu Alfa soltar uma risada engraçada e rouca, mas isso só me motiva à continuar dando mais beijos no seu rosto lindo, completamente encantado com ele.

     — Você é... Diferente de tudo que já vi na minha vida. — Ele sussurra para mim, com um daqueles sorrisos sexys e fofos ao mesmo tempo  (expondo as benditas presas que eu tanto amo).

     — Hum hum. Então você já conheceu vários outros ômegas antes de mim? — Tento soar sério apenas para provoca-lo, dando um soco no seu peitoral duro e moreno.

    — E-eu nunca... Com n-nenhuma outra pessoa... — Meu Alfa bobão se embaralha com as palavras, mas eu o calo com um beijo longo e profundo.

    — É bom mesmo viu, você é meu alfa, e eu sou seu Ômega. Somos um do outro agora. — Digo por fim, deitando nesse enorme travesseiros de músculos e descansando a cabeça no seu ombro.

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