Capítulo 13 - Mais que amigos

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Depois daquele domingo, Roberto passou com a imagem do lobo cinzento na cabeça. Quando o veria de novo? Pegou o número do telefone dele na manhã seguinte para que pudesse contactá-lo depois e conversassem.

A noite de domingo foi o assunto da semana entre os dois machos e isso deixou a raposa com o membro rígido de excitação. Masturbava-se no banheiro de sua casa lembrando do beijo e do calor do corpo de um macho. Lembrava-se também do corpo de Atlas, às vezes. Contudo, o corpo do lobo estava mais fresco em sua memória.

Não era a primeira vez que se masturbava desde que voltou para sua cidade, mas foi a primeira vez que masturbou-se pensando em outro macho.

Roberto mandava mensagens a Atlas, que o respondia dias depois. Contudo, Thomas demorava muito menos — era quase instantâneo às vezes. Pelas conversas que tinham pelo Furszap, era notável a animação do lobo em reencontrar a raposa.

A ligação de Seu Josué em uma segunda-feira, duas semanas depois do último encontro, questionou ao rapaz se o mesmo gostaria de ir ao rio mais uma vez. Não havia dúvidas de que queria ir ao rio junto com a família de leões.

Seu Josué, Dona Maria, Thomas e Roberto retornaram à chácara e repetiram o que sempre faziam: aproveitaram o tempo.

Ao irem para seus quartos, os canídeos quiseram experimentar algo diferente no contato entre os corpos: a nudez. Apesar da timidez, foi Roberto quem tomou a iniciativa.

— Eu... posso... ver... o seu...? — pediu.

— Claro! — o lobo sabia do que a raposa estava falando e tirou a cueca, exibindo a sua nudez e a excitação que tinha em expectativa de fazer algo além de beijos e amassos. — Mas você vai querer só ver? — brincou o lobo, massageando o prepúcio até metade de seu membro rosado estar exposto.

Roberto, primeiro, massageou os testículos do outro canídeo, que gemeu com o movimento. Enquanto uma mão do lobo segurava o próprio pênis, a outra puxou-o gentilmente para um beijo, onde os dois machos se saborearam. As caudas abanando de ânimo.

A raposa foi guiada até a cama, onde sentou-se e o lobo continuou em pé. Ver aquele membro inchando de excitação, fez a boca da raposa salivar. Não havia colocado o membro de um macho em sua boca, ainda. Qual seria o sabor? Será que era bom? Sua única experiência com um membro na boca era seu amigo lhe sugar e a lembrança do quão bom aquilo fora lhe causou um delicioso arrepio na espinha.

— Quer provar? — as palavras do lobo eram baixas como um sussurro e embriagadas de desejo.

O lupino esperou pacientemente, apontando o membro para o rosto da raposa, que entendeu o que deveria ser feito. O raposino abriu a boca e lentamente deixou o membro de Thomas entrar. Ao fechar a boca suavemente, sentiu a firmeza do macho e, além dele, o gosto salgado do desejo escorreu do membro para dentro de Roberto. Aquilo fez o lobo soltar um gemido de prazer e o corpo estremeceu.

Moveu-se lentamente entorno do membro, sentindo cada vez mais o sabor salgado. Sentiu a mão forte o parar e o afastar gentilmente. O lobo estava ofegante. A cauda abanando de desejo. A língua pendurada ao lado da boca semiaberta, pingando saliva. Os olhos brilhando e sorrindo de tesão.

— Vamos transar? — pediu. A voz como um sussurro.

Fazia muito tempo desde a última vez em que um macho penetrou Roberto e, agora, estava tendo a chance de sentir novamente um macho dentro de seu íntimo.

Assentiu e o lobo o guiou para o meio da cama, onde ficou por cima do rapaz e o beijou por um tempo. Roberto sentiu o calor do corpo sobre o seu, a textura, o peso... estava longe de ter o peso de amante leão-de-Atlas, mas foi o suficiente para lhe satisfazer.

Coração Quente (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora