Capítulo 7 - Pequenina

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Julieta e Atlas decidiram que a festa seria bem mínima. Apenas alguns familiares e amigos. Mesmo com o trabalho bem remunerado, ainda não estava nadando em dinheiro como os personagens de desenhos infantis.

Pensaram na data de forma a ninguém desconfiar que Julieta estivesse grávida, contudo, o plano foi por água abaixo, mas nem por isso eles confirmaram a gravidez.

O leão conseguiu o contato de um padre com um amigo. O local, foi seu pai quem conseguiu, onde poderiam fazer as juras e também a festa. As mães dos dois felinos se entendiam perfeitamente como se fossem irmãs e elas ajudaram nos preparativos. Quem estava envolvido na preparação do casamento foi cuidadoso com o orçamento para torná-lo o menos caro possível.

A onça-pintada escolheu o vestido que considerou o mais belo e também que conseguisse vestir — e tirá-lo — sem complicações.

Atlas tinha o seu terno escuro e a gravata avermelhada. As roupas ainda lhe cabiam e ele ficou feliz por isso, pois não precisaria comprar outro terno.

A capela foi organizada e produzida. O padre estava pronto em seu lugar. O músico estava com seus aparatos eletrônicos a postos, deixando soar a música tranquilo à espera da noiva. O leão estava em pé, ao lado do pai, esperando ansiosamente pela chegada de sua amada.

Quando Julieta entrou na capela, todos se levantaram e os olhos de Atlas brilharam ao ver sua fêmea no vestido branco com a cauda longa da vestimenta sendo carregada por duas crianças. Trazendo-a até o altar estava a mãe dela que há muito tempo assumiu o papel de pai e mãe na vida dela.

Nada mais importava agora a não ser ela. Nem mesmo as palavras que eram ditas pelo padre. Precisou de uma cutucada leve nas costas para ouvir a grande pergunta do casamento, que ele respondeu — olhando para os olhos de sua esposa — com um sincero "sim" e ela respondeu de volta.

Os dois se beijaram diante de todos os amigos e familiares, que aplaudiram a união do casal e depois os recém-casados foram trocar suas roupas ou ficar mais leves delas. Julieta tinha um pouco de inveja de Atlas, pois ele só precisou tirar o terno e a gravata, enquanto que ela precisou trocar a roupa toda.

Primeiro, fizeram um jantar e, depois que todos estavam satisfeitos, os casados cortaram o bolo e entregaram aos convidados. Com todos servidos, amigos se juntaram ao casal para recapear o dinheiro gasto na festa. Conseguiram uma boa quantia e guardaram em uma caixa de papelão que nomearam de "Escola".

Depois que a festa acabou, alguns convidados ficaram e os pais de ambos pediram para que fossem para casa aproveitar a relação e assim eles o fizeram.

Quando chegaram na casa de Atlas, o leão segurou-a nos braços e carregou-a por toda a casa até chegarem ao quarto, onde colocou-a cuidadosamente sobre a cama e eles realizaram um ato libidinoso que durou boa parte da noite. Ele a deixou melada com sua semente. Não havia mais a preocupação do uso da camisinha, afinal, Julieta já estava carregando o fruto do desejo de ambos.

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O macho se levantou preguiçosamente da cama. Seu corpo estava nu e o membro estava melado de sêmen. A fêmea continuava deitada na cama aproveitando o seu sono.

A luz da manhã estava no quarto fraca por conta da cortina azulada que deixou o ambiente todo azul e mais escuro.

A barriga do leão de juba negra roncou e ele foi, sem roupa, para a cozinha, onde pegou alguns doces na geladeira e levou-os para o quarto e deixou-os na cama junto à sua amada, que despertou e ficou feliz em ver a comida ao lado dela.

Ela ergueu-se sobre a cama, ficando sentada, pegou um doce e comeu. Ele também sentou-se na cama, ficando na beirada, olhando-a com um sorriso no rosto de orelha a orelha. Ela sorriu de volta e tocou a barriga que estava ligeiramente inchada pelo filho que teriam.

Coração Quente (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora