Capítulo 25 - Tentando esquecer

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Atlas ficou sabendo do ocorrido com seu antigo amigo, Roberto, apenas algum tempo depois do acontecido. A raposa estava em recuperação na casa dos lobos e o leão rapidamente se colocou a viajar até a casa só para ver seu amigo.

Ele já cometera o erro de deixar o seu amigo para trás. Não cometeria esse erro novamente. Por mais que Roberto dissesse que não, ele estava disposto a ir lá para vê-lo. Por que não contaram a ele sobre isso? Há quanto tempo teria acontecido essa agressão? Um dia? Dois? Descobriu apenas quando chegou na casa de Thomas. Ou melhor: dos pais de Thomas.

O lobo já não estava mais lá e nem a sua raposa, que já não poderia mais chamar de sua, afinal, outro macho a carregou. A tirou da cidade. E a levou embora. Para longe. Arrependeu-se de não ter feito isso antes, mas agora era tarde demais para isso. Era tarde demais para qualquer coisa.

Voltou dirigindo para casa com os olhos em lágrimas, tendo na memória a vez em que Roberto lhe dispensou atrás das casinhas de seus tios. Aquilo lhe doeu no peito e fez lágrimas escorrerem de seus olhos. Mas ele não soluçou e nem fez outro som. Deixou que as lágrimas escorressem.

Ao chegar em casa, a primeira coisa que fez foi pegar o celular e chamar o seu amante felino com quem se relacionou por um tempo enquanto não podia ficar nem com Roberto e nem com sua esposa.

Enquanto esperava pela chegada do puma, Atlas tirou seus sapatos, seu terno e sua camisa, ficando com o peito peludo nu, todo enjubado pela sua juba negra estendida que se seguia até os seus testículos. Manteve apenas a calça.

Tiago, o puma, chegou rapidamente na residência do leão, trazendo uma caixa de pizzas para comerem. Atlas, no entanto, não tinha fome de pizzas, mas sim de um corpo para devorar sexualmente.

— Você está chorando — notou o puma, limpando as lágrimas da face do leão de juba negra com os seus polegares.

— Vamos para a cama — pediu. A voz calma. Ele sorriu ao pensar no sexo que faria com outro macho. — Quero fazer um sexo bem longo com você — o leão direcionou seus lábios nos lábios do puma, calando qualquer dúvida e guiou-os para o espaço onde realizaram o ato carnal libidinoso.

O leão puxou a camisa do puma para o alto. O felino mais baixo não relutou, apenas ergueu seus braços e deixou-se ser despido. Com a aproximação dos corpos, o leão percebeu que o puma também percebeu que seu membro leonino estava rígido de excitação.

As mãos do puma puxaram suavemente os elásticos e adentraram pela calça e pela cueca do felino leão, onde encontraram o membro rígido e inchado de desejo, pulsando seu líquido pré-gozo em expectativa.

Atlas sentiu as mãos do puma massagearem o seu membro por um tempo e depois desceram para seus testículos, o que fez os seus músculos tensionarem de vontade.

Não aguentou o desejo e deitou o puma à cama, onde despiu-o por completo. Ele próprio brincou um pouco com o membro do puma, fazendo o outro macho gemer alto de prazer ao ser sugado.

Pegou o frasco lubrificante guardado na gaveta da escrivaninha e utilizou-o para penetrar o puma, que estava de costas para o leão, posicionado como uma fêmea fogosa a receber o objeto do macho. Atlas foi devagar, lembrando-se do momento em que poderia ter com Roberto naquela posição.

O leão deixou o seu corpo por cima do puma, sentindo a musculatura de toda a parte traseira do outro macho. Com uma mão, envolveu-o e apertou-o carinhosamente contra si, sentindo mais o corpo do puma.

A cauda do outro felino moveu-se ao redor da cintura de Atlas, enrolando-se nele, enquanto o leão penetrava seu interior macio, escorregadio e morno.

Atlas só desligou-se de tudo. Da realidade. E aproveitou o momento que estava tendo com o puma que, em sua cabeça, imaginava ser a raposa. O leão inclinou-se até o pescoço dele e deu-lhe uma lambida, o que causou arrepios no puma, deixando os pelos dele todos eriçados.

Coração Quente (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora