Arcanjos

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Acordei sentindo algo alisar as minhas cochas suavemente. Mas não me assustei, eu já sabia quem estava ali.

Era como se meu corpo conhecesse ele a milênios, como se pertencesse a ele a muito tempo também.

Fiquei com os olhos fechados sentindo sua caricia suave, com medo de que se ele visse que estava acordada, ele parasse com o carinho.

Seus dedos passavam suavemente, subindo até as minhas cochas e descendo até o joelho.

- Você não precisa fingir estar dormindo só para que eu continue fazendo carinho em você. – Assim que ele disse essas palavras abri os olhos de modo súbito. – Basta pedir, anjo. – Ele disse, e eu senti ele chegando próximo ao meu pescoço.

Estava deitada de lado, mas de costas para ele.

Suspirei um pouco assustada por sentir seus lábios beijando o meu pescoço tão suavemente.

Ele me cobriu de beijos ali, de maneira lenta e carinhosa. Ele nunca agiu assim comigo, mas eu não estava reclamando, na verdade isso era maravilhoso.

- Nunca vi você agir assim. – Eu murmurei assim que ele se afastou de mim.

- Nem eu. – Ele disse se afastando do meu corpo, e imediatamente senti falta do calor da sua pele.

Virei meu corpo para o lado dele, para poder olhar em seu rosto. Ele estava deitado de barriga para cima, com os braços cruzados atrás da sua cabeça.

Me olhando de cima. Ele era bem maior do que eu, mas nessa posição eu conseguia ver isso ainda mais.

Suas pernas estavam retas, mas meus pês nem chegavam até o seu tornozelo. E a minha cabeça batia em seu pescoço.

Ele estava sem camisa pela primeira vez, e somente agora eu fui reparar. Observei seus braços musculosos, seu abdômen marcado.

Ele era a coisa mais linda desse mundo.

Levantei meus dedos em direção ao seu abdômen, mas parei no meio do ato quando notei o que eu estava prestes a fazer.

Olhei para Damon um pouco envergonhada da minha falta de controle, coisa que somente ele causava.

Mas seus olhos já estavam grudados nos meus, estavam verdes, mas com tamanha luxuria em sua íris, e grudados em meu corpo que estava completamente nu. Um lembrete da noite de ontem.

- Faça.

Bastou um comando de Damon para que eu obedecesse tão rapidamente.

Em vez de passar apenas os dedos, eu coloquei toda a palma da minha mão em seu abdômen, sentindo os gominhos do mesmo sobre a minha mão. Seu corpo estava quente, e minha vontade era me aconchegar ali.

Passeei minha mão do seu abdômen até seu peitoral, admirando seu corpo inteiro.

- Pensei que tinha me dito aquele dia na floresta que seu corpo era frio, e só ficava quente quando estava com fome. – Eu disse baixo levantando meus olhos para ele, mas sem parar com as minhas caricias.

- Estou com fome, anjo. – Ele disse rouco. Seus olhos estavam grudados tão intensamente nos meus, que senti como se nunca mais pudesse me desviar deles. – Estou faminto na verdade.

Senti um calafrio bom em meu estomago, uma vontade enorme de pular todas regras malditas que eu impus em minha cabeça.

Levantei as minhas costas da cama me sentando, e sem tirar os olhos dos dele eu me sentei em cima de Damon.

Seus olhos mudaram de cor tão bruscamente para o vermelho intenso.

Suas mãos se grudar com imã em minhas cochas, subindo para a minha bunda.

Falando no Diabo - Elo Ardente (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora