O Banquete

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Como se só bastasse isso, Damon me colocou em seus braços e comigo ainda nua me levou até a sua casa. Graças a sua velocidade anormal, não durou um segundo de "viagem".

- Você poderia pelo menos esperar eu colocar uma roupa. – Eu disse assim que ele me colocou no do seu quarto. Estava sem jeito, e arrepiada pelo frio que eu estava sentindo por ainda estar molhada.

- Ninguém iria olhar para você nua comigo perto, e se for doido o suficiente. – Ele disse e veio para mais perto de mim e sussurrou. – Eu arrancaria os olhos dele e os faria engolir.

Meu estomago embrulhou imaginando tal cena.

Abracei meu corpo em busca de me cobrir do ar frio da casa de Damon.

- Você é possessivo de mais. – Eu murmurei ainda em choque com suas palavras antigas.

Damon ficou olhando agora para o meu corpo, e como se não fosse o suficiente, começou a andar em minha volta lentamente, parando atrás de mim.

Como um animal rondando sua presa.

Senti seu corpo aproximar do meu, e as minhas costas se pressionar em seu peitoral, me fazendo soltar suspiro torturado.

- Eu só pego o que é meu. E eu cuido. – Ele disse passando sua mão quente em meus ombros, quase como um carinho.

- Não é assim que funciona, você não pode possuir alguém. – Eu disse baixo, segurando a razão que restava dentro de mim para não agarrar ele agora.

Damon aproximou ainda mais seu rosto do meu ouvido e logo pressionou a boca ali.

- Você é. Sempre foi, nasceu marcada para mim. – Ele sussurrou arrastado me fazendo fechar os olhos de desejo. – Seu corpo é meu, seu coração é meu, sua respiração, sua mente. É tudo meu, e me pertence.

Não discuti com ele dessa vez, e mesmo se tentasse, não sei se conseguiria sair som da minha boca. Sons que não fossem gemidos.

Damon desceu seus lábios até o meu pescoço, e logo beijando ali.

Soltei um gemido aliviado por ele finalmente me tocar dessa forma. Damon virou meu corpo para ele, arrebatando um beijo da minha boca, seu beijo tinha ternura, como se quisesse provar para o meu corpo que ele pertencia a ele.

Como se precisasse.

Damon me pressionou até a parede ainda me beijando.

- E agora anjo, você será minha por completo. – Ao dizer isso. Ele desceu o beijo até meus seios, chupando ali de maneira forte.

Revirei os olhos inebriada pelo desejo que sentia ali, empurrei meus seios ainda mais para o seu rosto, ouvindo um som de satisfação vindo dele.

Ele desceu os beijos pela a minha barriga, me torturando.

Quando ele estava ajoelhado em minha frente, como jamais havia visto. Olhei para baixo vendo seu olhar em meu rosto.

- Meus joelhos só se curvaram para você, anjo. – Ele disse rouco, derramando luxuria em suas palavras. As mesmas que me tocaram de várias maneiras. Meu coração se aqueceu com o que ele disse. – Você é a única que me viu assim, e assim será.

E então ele grudou a sua boca em minha intimidade, me fazendo soltar um gemido alto. Damon não brincou comigo ou me torturou. Ele foi direto, como se a única coisa que importasse para ele, fosse me ver gozar.

- Ah, Damon. – Eu gemi desesperada. Sentindo o orgasmo rasgar dentro de mim, me tirando do eixo. Senti meu corpo tremer encima do seu como nunca, quase me desiquilibrando se não fosse por Damon me segurando.

Falando no Diabo - Elo Ardente (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora