Corra, anjo.

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Atenção: ao final desse capitulo terá um assunto que quero muito que vocês comentem!!!

Angeline ainda ficou me encarando por um curto momento, foi doloroso ver a decepção em seu olhar, não sei ao certo o que está acontecendo em sua cabeça, mas já devo imaginar que está passando pelo mesmo que eu passei ao descobri sobre os seres

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Angeline ainda ficou me encarando por um curto momento, foi doloroso ver a decepção em seu olhar, não sei ao certo o que está acontecendo em sua cabeça, mas já devo imaginar que está passando pelo mesmo que eu passei ao descobri sobre os seres.

Mas antes que eu conseguisse dizer algo, ela virou as costas passando por Tory e sumindo da minha visão.

Sem nem mesmo olhar para Killian ou Damon eu corri atrás dela.

Quando passei pela porta da sala em que eu estava, eu a vi andando com passos rápidos pelo corredor.

Olhei para Tory que estava ao meu lado agora, mas ela não disse nada.

Até porque não era preciso, era visível a dor em seu olhar.

Voltei a correr atrás de Angeline, afim de tentar concertar isso.

- Angeline, espera. – Eu a chamei quando cheguei próximo a ela. – Vamos conversar.

Angeline parou de andar de repente e se virou para mim da mesma forma.

Observei lagrimas descendo ainda mais em seu rosto.

- Por que escondeu isso de mim? – Ela me perguntou com uma voz chorosa e frágil. Me fazendo doer por ela.

- Não era o meu dever, e sim do seu pai. – Eu tentei explicar para ela, mas ela me interrompeu.

- Foda-se. – ela praticamente gritou. Jamais vi Angeline agir assim, mas não era de se estranhar. A situação toda era estranha ainda para mim, imagine para ela. – Sabe como eu me sinto agora?

Ela me perguntou com a voz tremula.

Não consegui dizer nada, e eu não tinha o que dizer de qualquer forma.

- O meu pai, minha mãe, minha melhor amiga. – Ela disse com tanta indignação. Eu sabia que ela estava se referindo a Tory quando disse melhor amiga. – Ela nasceu comigo, ela vive comigo desde que eu me lembre por gente. Todos eles estavam me escondendo essas coisas.

Eu assenti para ela, eu imagino o quanto deve ser difícil para ela.

- Vamos sentar e conversar sobre isso. – Eu disse gentilmente aproximando minha mão de seu braço. Mas ela tirou o braço antes que eu a tocasse.

- Não! – Ela disse firme e alto.

Olhei para ela um pouco em choque com a forma que ela disse, e ela aproveitou desse momento para voltar a andar para longe de mim.

Eu entendia como ela se sentia, já estive quase em seu lugar. Para ela era ainda pior, ela nasceu nessa cidade, viveu cercada por essas pessoas. E agora descobrir que tudo isso era uma farsa.

Isso deve doer muito.

- Ela só precisa de um tempo. – Escutei a voz de Damon atrás de mim. Tomei um pequeno susto ao notar o quão próximo ele estava.

Falando no Diabo - Elo Ardente (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora